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'FERIDAS DA ALMA' TRATA DAS ANGÚSTIAS HUMANAS

9/29/2012
A sociedade está em alerta. A cada ano aumenta o número de pessoas com alguma doença do grupo dos Transtornos do Humor. A depressão, por exemplo, é uma das doenças que mais incapacita pessoas no mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior prevalência da doença no último ano, com 10,8% da população apresentando o distúrbio mental.  Já o transtorno Bipolar atinge cerca de seis milhões de pessoas no planeta.  

Diante dessas enfermidades que afetam drasticamente a sociedade, o Padre Reginaldo Manzotti, após ouvir relatos das angustias de milhares de pessoas, pesquisou muito sobre o tema. Apesar do aumento de casos no século XXI, ele descobriu que essas doenças não são males da modernidade. Elas vêm desde muito antes de Jesus Cristo, apenas não eram conhecidas com os nomes atuais.

Para alentar aqueles que sofrem desse mal, o padre, que reúne multidões, decidiu escrever o livro “Feridas da Alma”. A obra, que propõe uma reflexão sobre nossas angústias e afirma que para todos esses problemas há uma solução, foi lançado neste mês, em Curitiba (PR). No mais recente livro, Padre Reginaldo procura responder aos diversos questionamentos sempre com uma linguagem simples e otimista. “Quem já não sentiu os medos e dores da angustia, depressão e muitos males que afligem a nossa alma? O que nos mantém encurvados? O que tem sido um peso em nossos ombros e nos impede de termos uma posição de esperança e confiança? Qual é o impedimento para vivermos melhor? Essas são algumas das perguntas que tento desvendar”, explica. 

Ele acredita que não há inimigos para a fé. “A Palavra de Nosso Senhor Jesus Cristo é atual e serve para todos nós. Ele nos diz: ‘mulher, homem, estás livre da tua doença. Eu te liberto da depressão. Eu te liberto da angustia. Eu te liberto desse jugo’”, completa o padre. 

Sobre Padre Reginaldo Manzotti

Uma figura religiosa de destaque no Brasil atualmente, o Padre Reginaldo Manzotti é natural de Paraíso do Norte, no interior paranaense. Nascido em 1969, foi ordenado sacerdote aos 25 anos. Atualmente, é pároco da Igreja Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba, e coordena a Associação Evangelizar é Preciso, que possui milhares de membros em todo o país. Já são 15 anos de sacerdócio em que, colocando-se como instrumento de Deus, o padre por suas palavras inspiradoras e seu carisma, atrai muitas pessoas . 

PESQUISA TENTA PROVAR EXISTÊNCIA DA ALMA

11/16/2010
Ao morrer “alguma coisa” deixa o corpo e pesa cerca de 21 gramas

Em 1907, o cientista norte americano Dr. Duncan MacDougall, de Haverhill, Massachusetts, conduziu experimentos para tentar provar que a alma tem uma massa mensurável e, como conseqüência disso, que ela é material em algum nível muito sutil. Ele então desenvolveu e construiu, em seu laboratório, uma espécie de leito especial em cima de uma balança de alta precisão, para que pudesse mensurar cada perda de peso de seus pacientes. O instrumento de trabalho de MacDougall era como uma enorme balança de dois pratos. De um lado, ficava o paciente em estado terminal, deitado em uma cama. Do outro, eram colocados pesos equivalentes.

Seus testes foram realizados com 6 pacientes em estado terminal. - Quatro tuberculosos, um com diabetes e um doente não especificado. - Ele os observou antes, durante e depois do processo da morte, e mensurou cada mínima perda de peso dos pacientes.

Ele teve o cuidado de eliminar cada causa fisiológica para a perda de peso. Os pacientes perdiam peso a uma taxa de 28 gramas por hora. A medida utilizada era a onça, e cada paciente perdia uma onça por hora (uma onça tem 28 gramas), devido à respiração e também à evaporação do suor.

A pós um período de 3 horas e 40 minutos, um dos seus pacientes morreu e, no exato instante da morte clínica, a balança registrou uma perda de 21 gramas.

A causa da perda não poderia ser devido a respiração e evaporação do suor, pois a taxa de perda de peso por esses fatores já havia sido determinada. O paciente também não urinou ou defecou, até porque seus excrementos permaneceriam em cima da cama-balança.
"Ele pesou a alma humana".

Havia ainda uma outra possibilidade para a perda de peso, que seria o esvaziamento completo dos pulmões. MacDougall subiu na balança e inspirou e expirou o mais forte que pôde, e nenhuma modificação considerável na balança foi registrada. Analisando os fatos, como explicar a perda de peso súbita do paciente?

Um fator curioso da experiência de MacDougall foi que ele repetiu os mesmos experimentos, cuidadosamente, com 15 cachorros, e observou que os resultados davam negativo, ou seja, não havia nenhuma redução do peso no caso dos cachorros morrendo! Como cristão, MacDougall acreditava que a alma é a forma metafísica do homem, e que os animais não possuem uma alma racional igual a dos humanos.

Em Março de 1907, os resultados do experimento de MacDougall foram publicados no jornal "The New York Times" e também no jornal de medicina "American Medicine".

A primeira cobaia do doutor foi o homem com tuberculose, o que ficou sob a sua observação durante as 3 horas e 40 minutos e que perdeu em média 28 gramas por hora antes da hora da morte. Quando, repentinamente, o sujeito morreu, segundo o médico o prato da balança subiu, registrando a perda dos famosos 21 gramas. "No instante em que a vida parou, o lado oposto caiu tão rápido que foi assustador", disse o médico ao "The New York Times".

O peso registrado nos outros pacientes foi diferente. O segundo teria perdido 46 gramas. O terceiro, 14 gramas e, alguns minutos depois, mais 28. Com outro, o ponteiro da balança desceu e depois subiu de novo. Segundo o médico, a diferença tinha a ver com o temperamento de cada um. "Um dos homens era apático, lento no pensamento e na ação. Nesse caso, acredito que a alma ficou suspensa no corpo, depois da morte, até se dar conta de que estava livre."

Na época, Mary Roach escreveu o seguinte, em sua coluna do New York Times:

"De acordo com Dr. Augustus P. Clarke, MacDougall falhou por não ter levado em consideração o súbito aumento da temperatura corporal durante a morte, quando o sangue pára de ventilar os canais pulmonares.

Clarke disse que o suor e a evaporação pela respiração, causadas pelo aumento da temperatura, deveria contar em ambos os casos, na perda de peso do homem e na ausência da perda nos cachorros (os cachorros se autoventilam ao ofegarem, e não ao transpirarem)."

Mas MacDougall rebateu, lembrando que sem a circulação o sangue não pode ir até a superfície da pele, e então não há ventilação. - O debate continou acirrado de Maio até Dezembro daquele ano. No dia 16 de outubro de 1920, o The New York Times anunciava a morte do Dr. Duncan MacDougall com o título "Ele pesou a alma humana".

A partir da Revista Super (n. 198/2004 ). Leia no original
Imagem: por kevindooley

VIDA E MORTE : ÚLTIMA POSSIBILIDADE DO AMOR

12/04/2009

— Vocês têm uma forte ligação porque são almas-gêmeas.

Eu não sabia como absorver aquilo, como reagir. Eu já ouvira a frase, é claro, mas apenas das maneiras mais banais, dentro do contexto de baladas triviais e poesia.

— O que isso significa, literalmente — Albert disse — é que vocês possuem o mesmo comprimento de onda, a aura de vocês vibram juntas.

Mesmo assim, não tive nenhuma reação. De que adiantava saber aquilo se em nada ajudava Ann?

— Foi por isso que você se apaixonou tão rapidamente por ela quando a encontrou na praia naquele dia — Albert prosseguiu. — Sua alma comemorava uma reunião com ela.
Só consegui olhar para ele. De algum modo, a notícia não me surpreendeu. Nunca fui supersticioso em vida. Ainda assim, sempre insisti com Ann que não nos encontráramos por acaso.

Entretanto, de que adiantava saber disso?
— Por isso você queria tanto ficar com ela depois da sua morte — Albert disse. — Por isso você nunca parou...
— Então, foi por isso que ela sentia uma ligação tão forte — interrompi-o. — Ela tinha de se matar. Para se unir a mim, para alcançar aquela união de novo.
— Não — Albert balançou a cabeça. — Ela não fez isso para se unir a você. Como poderia, se ela não acreditava que isso era possível? — Ele balançou a cabeça de novo. — Não, ela se matou para dar fim à existência dela, Chris. Assim como ela acreditava que sua existência terminara.
— Para pôr fim à dor dela, Albert.
— Certo, a dor dela — ele disse. — Mas não era ela quem devia tomar essa decisão. Você não entende isso?
— Sei que ela estava sofrendo. É tudo o que sei.

Ele suspirou. — É a lei, Chris, acredite em mim. Ninguém tem o direito...
— De que adianta saber tudo se não me ajuda a encontrá-la — interrompi-o, tristemente.
— Porque — ele disse — como vocês são almas-gêmeas, fui autorizado a continuar ajudando você, apesar das minhas reservas.

Olhei para ele, confuso. — Se ela não pode ser encontrada... — Eu me calei, desesperançado, uma súbita visão turvando minha vista, nós dois, como navios-fantasmas do espírito, vagando eternamente em busca de Ann. Era o que ele queria dizer?— Ainda há uma última alternativa — ele disse. Ele colocou a mão sobre meu ombro. — Uma angustiante possibilidade.

Trecho do livro : Amor além da vida - Richard Matheson

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VIDA APÓS VIDA, A LIÇÃO DO APRENDIZADO

11/07/2009
Shakespeare descreveu a morte da seguinte maneira: “o país não descoberto de cujas fronteiras nenhum viajante retorna”. Uma descrição maravilhosa, mas totalmente imprecisa. Todos nós descobrimos este país depois de nossa “morte”. Além disso, é uma fronteira da qual todos os viajantes um dia devem retornar.

Somos três coisas em uma só : — espírito, alma e corpo, o último terço, na vida em Terra, é composto de corpos físico, etérico e astral. Não discutirei nosso espírito desta vez. Nossa alma contém a essência de Deus dentro de nós. Essa essência direciona nosso curso de vida, guiando nossa alma por meio de muitas experiências de vida. Cada vez que uma porção da alma desce para a carne, ela absorve aquela experiência e progride, tomando-se enriquecida com isso. Ou... é prejudicada por ela.

Isso era essencialmente o que Albert dissera, lembrei. O suicídio de Ann prejudicara sua alma e agora ela tinha optado por absorver experiência positiva suficiente para reconstruí-la.

— Como este eu maior é aumentado ou diminuído? — continuou — Pela memória. Cada um de nós tem uma memória interna e outra externa, a externa pertence ao nosso corpo visível, a interna ao nosso corpo invisível ou espiritual. Cada pensamento que tivemos, desejamos, falamos, realizamos, ouvimos ou vimos é inscrito nesta memória interna.

“Essa lembrança abrangente sempre fica na ‘casa do Pai’, crescendo ou diminuindo com o resultado de cada nova vida física. O corpo astral, ou espiritual, volta à Terra, mas permanece o mesmo. Apenas o corpo de carne e seu etérico são alterados.

Existe uma linha de comunicação entre o ser mais elevado e qualquer que seja a forma física que a alma tenha escolhido. Por exemplo, se o ser físico recebe uma inspiração, ela vem da alma. A chamada ‘pequena voz’ é o conhecimento de antigas lições que alertam um indivíduo para não cometer um ato que prejudicaria sua alma.

No entanto, na grande maioria das vezes, exceto nos casos daqueles nascidos receptivos à sua existência ou que, olhando para seu interior, meditando, tornam-se conscientes dela, a penetração do seu verdadeiro eu raramente é percebida.

O processo funciona da seguinte maneira: vida após vida de esforço, intercalada com períodos de descanso e estudos neste plano, gradualmente direciona a alma para aquilo que ela quer ser. Algumas vezes, o que não é obtido em vida pode ser alcançado na vida após a morte para que o próximo renascimento seja acompanhado por um maior nível de consciência, mais habilidade em realizar a aspiração definitiva em direção a Deus.Assim, as três coisas em uma que nós somos experimenta uma tríade de encarnação, desencarnação e reencarnação. O homem deve estar bem consciente de como morrer, porque ele fez isso muitas vezes. Ainda assim, cada vez que ele retorna para a carne, com raras exceções, ele se esquece de novo.”

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PENSE NA MORTE COMO UM SONO NECESSÁRIO

11/07/2009

"A vida na Terra é apenas um panorama de vividas observações que parecem reais para você.
Por que a vida após a morte deveria parecer menos real?
Mas não quero confundir você.
Ela vai parecer real o suficiente para você.
E, por favor, meu irmão, não a tema.
A morte não é a rainha dos terrores.
A morte é uma amiga.
Considere desse modo. Você tem medo de dormir à noite? Claro que não. Porque você sabe que acordará de novo.
Pense na morte da mesma maneira: um sono do qual, inevitavelmente, você acordará.
A verdadeira vida é um processo de se tornar. A morte é um estágio nessa progressão. A vida não é seguida pela não vida.
Há apenas uma única continuidade de ser.
Somos parte de um plano, jamais se esqueça disso. Um plano para levar cada um de nós para o nível mais alto de que somos capazes. Este caminho será sombrio algumas vezes, mas levará, com certeza, à luz.
No entanto, jamais se esqueça de que pagamos por cada ato, pensamento e sentimento cometidos por nós.
Uma frase da Bíblia diz tudo.
O que um homem planta, um homem colhe.
As pessoas não são punidas pelos seus atos, mas pelos próprios atos.
Eu gostaria que as pessoas acreditassem nisso.
Gostaria que os homens e as mulheres de todo o mundo soubessem, além de qualquer sombra de dúvida, que eles terão de enfrentar as conseqüências de sua vida.
O mundo poderia mudar da noite para o dia.
Que Deus o abençoe.
Eu volto para meu amor".


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NÃO EXISTE VIDA APÓS A MORTE, SÓ A MORTE!

11/06/2009
"Eu não tenho nada — ela disse. Eu não sabia dizer se ela falava para si mesma ou para mim. — Meu marido faleceu. Meus filhos estão crescidos. Estou sozinha. Abandonada. Se tivesse coragem, eu me mataria".

Suas palavras horrorizaram-me. Ter cometido suicídio e acabar em um lugar tão terrível quanto esse a fez pensar em se matar. Uma consideração pervertida e inexorável dentro de uma reflexão.

— Eu me sinto tão pesada — ela disse. — Tão cansada e pesada. Mal consigo levantar meus pés. Durmo o tempo todo, mas sempre acordo exausta. Eu me sinto vazia. Oca.

As palavras de Albert voltaram para me atormentar. — O que acontece aos suicidas — ele disse — é que eles têm um sentimento de estarem vazios por dentro. Seu corpo físico foi eliminado prematuramente, seu corpo etérico preencheu o vazio. Mas esses corpos etéricos têm a sensação de vazio pelo tempo que seus corpos físicos teriam de viver.

Dei-me conta, naquele momento, por que tinha sido impossível entrar em contato com sua mente. Ao se colocar neste lugar, ela removeu sua mente de todas as lembrancas positivas. Sua punição — embora tenha sido auto-imposta — era relembrar apenas as situações adversas em sua vida. Ver o mundo que ela lembrava por meio das lentes do negativismo total. Nunca ver a luz, apenas sombras.

— Como era aqui antes? — perguntei impulsivamente. Senti um frio no estômago. Comecei a sentir medo.

Ann olhou para mim, mas parecia mirar as trevas dos seus pensamentos enquanto respondia. Pela primeira vez ela disse frases mais extensas.

— Eu vejo, mas não claramente — ela disse. — Eu ouço, mas não claramente. Acontecem coisas que não entendo completamente. A compreensão está sempre a alguns passos à minha frente. Jamais consigo alcançá-la. Tudo está distante de mim. Sinto raiva por não ouvir ou ver direito, por não entender. Por que sei que não sou eu que está perdendo coisas. Mas que tudo à minha volta é vago e me mantém a poucos passos da compreensão. Sei que sou enganada de algum modo. Lograda.

“Coisas acontecem na minha frente e vejo acontecendo, mas não tenho certeza se entendo, mesmo parecendo que estou. Há sempre algo mais acontecendo que não consigo compreender. Algo que sempre perco, embora não saiba como estou perdendo ou por quê.

Tento entender o que está acontecendo, mas não consigo. Mesmo agora, enquanto converso com você, sinto que estou perdendo alguma coisa. Digo a mim mesma que estou certa, que tudo à minha volta está distorcido. Mas mesmo quando penso assim, tenho uma premonição de que sou eu. Que estou tendo outra crise nervosa, mas não consigo identificá-la desta vez porque é sutil demais e além da minha compreensão.

Tudo me escapa. Não consigo descrever isso de maneira melhor. Assim como nada funciona na minha casa, nada funciona na minha mente também. Estou sempre confusa, sem referências. Eu me sinto como se estivesse nos sonhos que meu marido tinha.”

(...)

Ela balançou a cabeça, parecendo uma criança apavorada.
— Você não entende por que eu digo essas coisas? — eu disse. — Não é só o fato de meus filhos terem os mesmos nomes que os seus filhos. Não só o fato de minha esposa ter o mesmo nome que o seu. Seus filhos são meus filhos. Você é minha esposa. Não sou apenas um homem que se parece com seu marido. Eu sou seu marido. Nós sobrevivemos...

Parei quando ela se levantou bruscamente. — Mentira! — ela gritou.
— Não! — dei um salto. — Não, Ann!— Mentira! — ela berrou. — Não existe vida após a morte! Apenas a morte!

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