Estudos & Pesquisas

Últimas Postagens

Mostrando postagens com marcador arrependimento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador arrependimento. Mostrar todas as postagens

MEU PASSADO ME PERSEGUE E ME TORTURA

1/21/2013

"Vivo em tristeza, pois o meu passado me persegue e me tortura. Separação dos pais desde os quatro anos, padrasto que bebia, batia em minha mãe. Passávamos fome, pois tudo ia para o álcool, abuso sexual, e sempre com o 'direito' de permanecermos calados, pois minha própria mãe assim exigia que meu pai não soubesse de nada. Eu ia pra casa do meu pai e nunca quis voltar pra casa, pois com ele tinha amor, compreensão, carinho e alimento. 

Depois que meu pai faleceu de câncer, há cerca de quatro anos,  senti que minha vida acabou, pois o homem que me olhava com olhar terno, acariciava meu rosto com o mais puro amor paterno, não estava mais presente pra me dar colo, carinho. O homem que me amava por eu simplesmente existir, por eu respirar... 

Essa pessoa que habita em mim é só metade do que já fui. A outra foi sepultada com ele. Como me livrar de tamanhas feridas? Já tentei de todas as maneiras, mas tudo isso de minha infância vêm na minha cabeça como um flash. Eu não quero lembrar, mas minha mente teima em reviver isso. Não consigo esquecer, vivo a base de antidepressivos e calmante. As vezes, tenho ataque de muita fúria, sou tomada pelo ódio, ódio por meu pai ter morrido, ódio por minha mãe, que permitiu tudo isso em nome do amor dela. E o amor a nós, filhos???? Porque ela não me amou como meu pai me amou? Esse mesmo ódio se transforma em culpa por sentir isso... parece que sou culpada de ter nascido, parece que minha vida aqui é um tremendo equivoco. Às vezes sinto que a culpada de toda essa droga de vida é minha. Sinto que vou desaparecer tamanha dor que sinto em meu peito..."
Comentário em Cicatrizes do Passado

AS PESSOAS PENSAM QUE NÃO EXISTE SAÍDA

1/19/2011
Eu já estive certo de que ia tirar minha vida. Acredito que as pessoas que pensam ou cometem o suicidio pensam que não existe outra saída. Uma dor imensa no fundo da existência. A única, melhor e rápida forma de resolver o sofrimento que parece ser eterno seria a morte. Ai vem a pergunta: eu posso acabar com isso?

Até ai tudo bem, um pensamento começa a se formar e vai tomando conta. A pessoa fica planejando como, onde, de que forma, de preferência sem dor. Um dia chega o momento em que a decisão foi tomada e tenta-se o suícido. Depois disso temos duas possibilidades: a morte e a tentativa. Se a morte não vier existe uma chance imensa de se tentar novamente.

Então, vale perguntar o que fazer para evitar tal situação. Eu achava que não tinha resposta. A primeira coisa a se fazer é eliminar todo tipo de pensamento de preconceito que a sociedade tem. Deve ser buscado o auxilio médico (psiquiatra), lembrando que existem algumas pessoas que se dizem religiosas que irão dizer que a medicina não cura isso, vão dizer que que é coisa do demônio e que medicamentos não resolvem. A religião deve ser buscada mas sem levar em conta esssas considerações ridículas.

Na minha história, comecei a melhorar depois de meses de tratamento psiquiátrico, psicoterapia (terapia com psicólogo), atividade física, apoio familiar e fé em Deus. Acredito que todas as pessoas que pensam em tirar sua vida devem procurar ajuda profissional e esperar o tratamento fazer efeito. Demora, mas o resultado vem. Não vou dizer que some a vontade por completo, mas que vai diminuindo vai.

Dá até para sentir alegria e fazer planos, tentar viver. Eu tentei tirar munha vida com uma arma de fogo, de uma forma inesperada. No momento que ia cometer o suicídio, um amigo meu me achou na hora. Foi dificil, mas estou me recuperando, e cada vez me sinto melhor. E nunca, nunca mesmo, deixem de tomar o remédio que o médico passar. Os efeitos colaterais são uma merda...

R.
Imagem: por kelp1966

ME DEIXEI MORRER

1/04/2010
“Meu nome é Tânia, Tânia Fonseca. Desencarnei há pouco tempo. Para mim parece pouco, mas quando vejo meus pais bem mais velhos, também percebo que no tempo terreno, alguns anos se passaram.

Me deixei morrer.


Fiz tudo o que não devia enquanto vivi. É certo que ainda estou viva, mas deixei esta vida, esta possibilidade que me foi bondosamente concedida por negligência. Não cuidei do meu corpo físico.


Eu, com a desculpa de ter de cuidar dos meus pais, fui me escondendo atrás desta desculpa e me anulando, dizendo ser por eles. Mas de que serviu isto? Eu os deixei cedo e, como eu assumia o controle da casa, deixei-os ainda mais frágeis. Eles se deixaram ser cuidados por mim e quando parti ficaram sem chão.


Eu fumava muito e nunca achei que isso acabaria com a minha vida. Tive indícios, doenças relacionadas e diagnosticadas, tudo como conseqüência do fumo. Afetou-me o pulmão, mas eu nunca achava que morreria por causa do cigarro, Me sentia, de certa forma, imortal. Quando percebi que uma doença mais grave tomou meu corpo e quando fui ficando cada vez mais debilitada, pude perceber o quanto somos frágeis, o quanto para morrermos, bastam certos exageros...


Estou aqui para pedir perdão aos meus pais queridos, para dar o meu testemunho do quão sério é entregar-se a um vício qualquer. Já melhorei muito, mas ainda sinto alguns sintomas, algumas conseqüências por ter fumado por tanto tempo. Acabei com meu pulmão. Ele ainda apresenta aspecto triste.


Sei que posso e vou me libertar destes sentimentos e dores causados por meu descaso. Já percebi que falhei e sinto um peso muito grande por ter, de certa forma, dado cabo de minha vida. Ninguém imagina como é triste e penoso ser acusada e tratada como suicida. Nunca me acostumei ou suportei ser vista assim, mas estudando as leis de Deus e tentando entender pelo ponto de vista dos irmãos mais instruídos, chego a me sentir mesmo assim (uma suicida). Sei que não me matei conscientemente, mas no fundo e no final das contas, realmente me matei, realmente cometi suicídio, antecipando minha volta para o mundo espiritual.


Agradeço a oportunidade de aprender. Sei que o caminho é longo e árduo, mas sei que vou conseguir me limpar e, melhor ainda, sei que terei mais uma oportunidade de voltar e acertar. Desprezei uma vida. Não dei valor a um bem tão precioso. Não fui útil, não formei família, não tive filhos, me esquivei de todas as grandes responsabilidades normais a qualquer ser humano. Simplesmente passei pela vida. Não deixei nada de bom.


Peço perdão a Deus, aos meus pais e a todos os que de alguma forma acreditaram em mim e foram por mim decepcionados. Peço perdão e deixo aqui a promessa de que serei melhor e que voltarei e realizarei o trabalho que nem mesmo comecei.


Orem por mim e cuidem daqueles que erram tão gravemente quanto eu errei, Pode parecer besteira, pode parecer impossível mudar o mundo, mas uma única alma, um único ser que se liberte do vício, já terá valido o esforço.”

Assinado : Tânia Fonseca
Data : 28 de outubro de 2009
Local : Sorocaba (SP)

Médium : S.A.O.G.

AS PEQUENAS DOSES DE UM SUICIDA

12/06/2009
Acho que me matei, pois todos aqui me acusam disso, mas pelo que me lembro, eu só usava umas drogas de vez em quando e nunca prejudiquei ninguém. E gostava disso, me fazia bem e nunca fui violento pra conseguir no que queria.

Com o tempo fui percebendo que eu errei muito, mas não me matei. Morri por causa disso... uma overdose talvez, mas não queria isso. Morrer ?! Quem quer ?!

Já estou aqui há bastante tempo e fiquei surpreso quando percebi que depois que a gente morre, agente ainda continua vivo. Ixi, foi brabo, mas depois de bastante tempo vi que não adiantava continuar dependendo de drogas para me sentir bem.

Colocava meus parceiros para sentir o mesmo barato, até que isso deixou de fazer sentido. Hoje vejo que errei e muito.

Sinto saudades da minha velha e só por isso resolvi tentar mudar. Não me deixavam aproximar dela enquanto não caí na real de que, no estado que estava, prejudicaria minha mãe. Pedi ajuda, implorei a Deus, coisa que nunca fiz quando era vivo e no mesmo instante fui ouvido.

Estou aqui por ter tido a oportunidade e nesta oportunidade, só quero mandar um recado pra minha mãe...

Quanto arrependimento, meu Deus ! Ela sofreu tanto!

Perdão minha mãe querida. Não pense que me matei. Minha ignorância me levou a abreviar minha permanência neste mundo. Farei o que puder para estar junto de você e cuidar de você. Trabalharei sem parar, sem folga se for preciso, para poder estar com ela por alguns minutos.

Agradeço a oportunidade que me foi dada e agradeço a Deus por sua bondade e justiça. Aprendi que a vida continua e que se não nos valemos dela de forma boa, devemos reparar nossos erros ou trabalhar pra isso. Minha mãe se chama Lucinda e há tempos espera por notícias minhas, com certeza.

Peço, por favor, que este recado chegue a ela e que diminua o seu sofrimento. Estou consciente de tudo o que fiz e peço perdão.

Um grande beijo a minha mãe e minha avó Lola (Yolanda). Sei que um dia nos encontraremos e elas sentirão orgulho de mim. Com muita saudade e amor.”

Assinado : Lucas (Luquinha)
NOTA : O desencarnado mencionou a
cidade de Boituva (SP), embora sem referir
detalhes

Data : Dezembro de 2006.
Local : Sorocaba ( SP )
Médium : S.A.O.G.

JULGUEI MEUS PROBLEMAS MAIORES QUE DE TODOS

11/28/2009
“O suicídio! Ah! Meus caros irmãos, se soubésseis o que significa o ato de dar fim à própria vida, veríeis que o mal que sucede este ato lhes causaria dor e tristeza maior que a que um dia julgou sentir.

Um copo, um pouco só e tudo está acabado. Não se sofre ao tirar a vida com um elemento químico. Você toma e pouco a pouco sente a vida se esvaindo. Tudo pode ser motivo aos fracos para colocarem fim à própria vida. Mas quem somos nós para tirar o que não nos pertence?! Só nos foi emprestado e deveríamos devolver este invólucro usado, surrado, mas tendo cumprido o nosso dever. Como parece fácil dar cabo de tudo !

Ah! Doce! Doce não, amarga ilusão. Quanta dor, quanto sofrimento depois disso. Quanto arrependimento, quanto pranto, quanto horror. Mas hoje, depois de muitos anos consegui o perdão de Deus e estou aliviado e livre da escuridão. Eu sempre procurei estar só. Gostava da solidão. Era para mim que eu vivia... os meus problemas eram maiores. Filhos!? Sim, eu os tenho, mas tinham a mãe para cuidar deles. Foi aí que, num momento de insanidade e sem pensar em ninguém, preparei tudo, com serenidade, sendo egoísta e longe de todos, debaixo de um pé de café, me entreguei a tudo o que achava valer a pena. Queria me livrar de problemas que não tinha.

Na verdade, os adquiri depois que passei para o outro lado. Alguém me esperava Sim. Irmãos iguais a mim, entre choro, ranger de dentes e lamentações. Tinha também aqueles que estavam arrependidos, mas com o tempo percebi a desgraça em que me envolvi.

Troquei mulher e filhos pelo mais profundo abismo e horrores; trevas e podridão. Encontrei a luz quando percebi que Deus é maior e quem, sendo justo, me daria a chance de sair de onde me coloquei.

Hoje estou com minha Maria. Um dos meus filhos também já pensou em fazer besteiras. Já esteve enredado por espíritos que o queriam perto deles. Chamavam-no. Ele se sentia enlouquecido, em tristeza profunda e queria, como eu, a solidão.

Mas Deus é maior e o amor e orações de sua família fizeram com que aos poucos fosse saindo da areia movediça.

Hoje me sinto bem e feliz. Hoje, mais que sempre acredito num Deus misericordioso e justo. Um Deus que me proporcionou viver novamente, ter esperanças e acreditar que todo arrependimento, quando do fundo da alma, nos liberta do abismo em que nos colocamos.

Suicídio é um mal irreparável. Mesmo tendo ou sentindo o perdão de Deus Pai, fica a dívida de ter destruído algo de outra pessoa. Destruí o que não era meu e não sei, apesar de sentir o amor de Deus, não consigo imaginar como reparar ou pagar pelo que dei fim.

Meus irmãos, que Deus Pai, Nosso Senhor, esteja sempre conosco e que Cristo Jesus esteja sempre ao lado de cada um de nós para afasta-los dos maus pensamentos.”

Assinado : J.

Sorocaba, Abril de 2006
Local : Sorocaba ( SP )
Médium : S.A.O.G

VIVI INTENSAMENTE - Bárbara Silveira

11/23/2009
“Eu não queria me comunicar. Acho que não sou digna de receber tanta atenção. Vivi como encarnada por 29 anos. Desde criança sempre fui muito ativa, cresci rebelde como a maioria dos jovens dos anos 60 e 70.

Posso dizer que vivi intensamente cada minuto desses 29 anos. Filha de pais que possuíam algum status na sociedade, sempre tive tudo o que queria. E eu queria muito, cada vez mais!

Experimentei todo tipo de barato que podia existir na época. Ficava muito alucinada. Era capaz de fazer as maiores barbaridades que uma mulher pudesse fazer e eu fazia porque tinha a consciência que papai me protegeria. Ele era influente na sociedade e além do mais eu exercia um poder sobrenatural sobre ele. Era como se eu o hipnotizasse.

Até que um dia, não me conformando com uma gravidez totalmente indesejada, usei todo tipo de barato que chegou às minhas mãos. Me matei e matei a pobre criança que carregava no ventre. Não entendo o por quê cometi tal atentado, visto que já havia interrompido outras gestações. Mas essa, por um motivo que ainda desconheço, me trazia angústia e repugnância.

Vocês, estudiosos, devem imaginar o quanto sofri. Quais os tormentos que passei. Quantos cobradores me perseguiram.

Depois de algum tempo atemorizada com esses perseguidores, cansada de ouvir o choro de todas as crianças que abortei e sentindo falta de tudo aquilo que estava viciada, implorei ajuda àquele que sempre me defendeu : meu pai. Foi então que fui socorrida, trazida para esta casa para receber auxílio. Aqui cheguei transtornada, mas essa luz maravilhosa trouxe um misto de paz e anestesia.

Me recuperei aos poucos. Ou melhor, ainda me recupero. Estudo muito, faço exercícios mentais. E hoje, mais uma vez, vocês dedicam a atenção a esse espírito desregrado, que ainda engatinha nas verdades divinas.

Gostaria de agradecê-los. Obrigada por tudo e lhes devolvo a luz que me deram em preces e desejos sinceros de que possam auxiliar mais e mais.”

Assinado : Bárbara Silveira
Data : Janeiro de 2008
Local : Sorocaba ( SP )
Médium : T.T.V.M.

POR QUE AS PESSOAS SE SUICIDAM ?

11/21/2009
Eu, você e a maioria de nós, certamente, já se fez essa pergunta.
Chegou a hora de descobrirmos a reposta... Até mesmo para poder ajudar

“Você pode tirar uma foto minha?”. Kevin Hines levou um susto quando ouviu a frase da turista alemã jovem e bonita. Vacilou por alguns segundos, pegou a máquina e clicou pensando “Dane-se, ninguém liga mesmo...”. Ela foi embora feliz. Ele saltou para a morte através do portão dourado que os americanos costumam chamar de Golden Gate Bridge. A má notícia é que a cena, com ares cinematográficos, faz parte do documentário “A Ponte”, de Eric Steel, que acaba de chegar às locadoras do país, e é tão real quanto o copo de água que você bebeu no seu almoço.

Kevin Hines, um rapaz de 21 anos, sobreviveu graças ao arrependimento 3 segundos antes de se esborrachar na água, à forma como preparou seu corpo para o choque e à uma foca que o ajudou, segundo ele, a manter-se na superfície até o socorro chegar. Infelizmente, as outras 24 pessoas que se atiraram da Golden Gate, no ano de 2004, não tiveram a mesma sorte. Todas elas foram registradas pelas câmeras da equipe de Eric Steel, que filmou a ponte, em São Francisco (EUA), durante 365 dias sem parar.

Sim, o documentário é brutal, chocante e - acredite - consegue ser ao mesmo tempo poético quando mescla a dança das nuvens na ponte, a música misteriosa de Alex Heffes e os comoventes depoimentos de amigos e familiares das vítimas, como o de Caroline Pressley: “Não sei ao certo o que levou meu querido amigo Gene Sprague a pular da ponte. Não sei por que as pessoas se matam. É difícil se colocar no lugar delas. Todos nós passamos por desespero, quando seria mais fácil desistir de tudo. Mas, para muitos de nós, o sol nasce e amanhã é outro dia...”

Por Gisela Rao
Reportagem publicada originalmente no Portal iTodas

Parte I : Porque as pessoas se suicidam
Parte II : A morte amedronta e excita
Parte III : O ponto de partida é a solidão
Parte IV : Falsa solução para o problema
Parte V : Que fazer quando alguém pensa em suicídio
Leia matéria na íntegra
 
Copyright © QUERO MORRER. . OddThemes