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ELA QUASE MORREU POR ELE

1/31/2013
"Seguiu em frente, mas antes disso ela passou por tanta coisa junta! Viam-se lágrimas a cair dos olhos dela sempre que se lembrava dele, ele quis desistir de tudo, e ela ali ficou, sozinha! 

Eu acho que lhe passou tudo pela cabeça, ela vivia a cortar-se por puro desespero, queria afogar a dor que sentia por dentro, ela vivia a chorar! 

Ela vivia a pensar em se suicidar, e até penso que ela o tentou fazer, mas alguém a impediu! Ele a via assim, não fazia nada, olhava, baixava a cabeça e seguia em frente, como se nunca a tivesse conhecido! Ela dizia que o amava, ele dizia que ela o sufocava! 

Ela queria desaparecer dali para fora, afastou-se de tudo e todos, não via mais nada a não ser a dor que sentia, não pensava em mais nada, não comia nada, não falava com quase ninguém... até que um dia aprendeu a lição que ele lhe deu, ele prometeu, não realizou, ele a iludiu, ela acreditou! 

Ele a fez sofrer muito, ela não merecia, não era uma pessoa perfeita, mas ninguém merece. Ele esteve mal com ela! Ela quase morreu por ele, ele nem um desculpa pediu, ela ainda hoje pensa nisso, mas já esqueceu ! Aprendeu a não acreditar em tudo o que dizem, por mais convincente que a pessoa esteja a ser! Sabem como sei tanto da história dela? É porque ela , sou eu!"
Didinha

MEU PASSADO ME PERSEGUE E ME TORTURA

1/21/2013

"Vivo em tristeza, pois o meu passado me persegue e me tortura. Separação dos pais desde os quatro anos, padrasto que bebia, batia em minha mãe. Passávamos fome, pois tudo ia para o álcool, abuso sexual, e sempre com o 'direito' de permanecermos calados, pois minha própria mãe assim exigia que meu pai não soubesse de nada. Eu ia pra casa do meu pai e nunca quis voltar pra casa, pois com ele tinha amor, compreensão, carinho e alimento. 

Depois que meu pai faleceu de câncer, há cerca de quatro anos,  senti que minha vida acabou, pois o homem que me olhava com olhar terno, acariciava meu rosto com o mais puro amor paterno, não estava mais presente pra me dar colo, carinho. O homem que me amava por eu simplesmente existir, por eu respirar... 

Essa pessoa que habita em mim é só metade do que já fui. A outra foi sepultada com ele. Como me livrar de tamanhas feridas? Já tentei de todas as maneiras, mas tudo isso de minha infância vêm na minha cabeça como um flash. Eu não quero lembrar, mas minha mente teima em reviver isso. Não consigo esquecer, vivo a base de antidepressivos e calmante. As vezes, tenho ataque de muita fúria, sou tomada pelo ódio, ódio por meu pai ter morrido, ódio por minha mãe, que permitiu tudo isso em nome do amor dela. E o amor a nós, filhos???? Porque ela não me amou como meu pai me amou? Esse mesmo ódio se transforma em culpa por sentir isso... parece que sou culpada de ter nascido, parece que minha vida aqui é um tremendo equivoco. Às vezes sinto que a culpada de toda essa droga de vida é minha. Sinto que vou desaparecer tamanha dor que sinto em meu peito..."
Comentário em Cicatrizes do Passado

TODA A DESESPERANÇA DESAPARECE

1/17/2011
Disseram a Osho: Não tenho uma pergunta - apenas um sentimento de desesperança. Não acredito em minhas perguntas, sinto que elas vêm de algo frágil e irreal.

Como surge essa desesperança? Você deve estar esperando demais; ela vem do excesso de esperança.

Se você não espera, toda a desesperança desaparece. Se espera demais, a frustração é garantida . Se está querendo ter sucesso, fracassará com certeza. Tudo aquilo que você tenta com afinco exagerado produz o contrário.

Você deve estar querendo com muito afinco concretizar alguma esperança, e é aí que surge a desesperança. Se quiser mesmo se livrar da desesperança - e todo mundo quer -, então livre-se da esperança.

Abandone toda esperança e de repente verá que, com ela, a desesperança também desaparece. Assim você alcançará a tranquilidade interior, na qual não há esperança - e tampouco desesperança. Estará simplesmente calmo, quieto e sereno - um reservatório profundo de energia, um lago fresco de energia.

Mas, para isso, você precisa sacrificar a esperança. A questão mostra que você ainda está esperando... Vá um pouco mais fundo e mais longe - se estiver totalmente sem esperança, a desesperança desaparece.

Osho 
em "A Música Mais Antiga do Universo"
Colaboração: Ana Maria (Comunidade Q.M.)
Imagem por King Chimp

EVITE TER PIEDADE DE SI MESMO

12/26/2009
"Também perdi um filho com apenas 11 anos. com uma doença chamado síndrome de lenox. Era uma criança especial. com todo seu problema que ele tinha ele nunca reclamava. Ele foi um pequeno herói... Me dava força para superar as dores que ele tinha. O meu querido filho pablo também foi um anjo na minha vida. Hoje Deus levou o meu anjinho para perto dele. Só me restou saudades e belas lembranças de um filho maravilhoso. Deixo aqui esse pequeno e emocionante recado para todos as mães que perderam seus filhos. Tenham muita força em deus. Com certeza nossos filhos estão olhando por nós de lá de cima". (Marta Cristina de Oliveira - por e-mail)

As palavras de Marta nos levam a refletir precisamente no tamanho de nossas dores e no peso que atribuímos a elas. Não cabe a mim quantificar a dor de ninguém, muito menos ponderar acerca de como devemos encarar os desafios da vida (e da morte). Mas é a vida que nos ensina, por obra de uma força maior que somos feitos para encarar a vida com coragem e compaixão. Coragem para nós e para os que estão à nossa volta e compaixão para com os outros e, na medida exata, para nós mesmos. Não devemos nos apiedar de nossa própria trajetória, pois nós a determinamos em algum momento. Afinal, somos espíritos imortais e esta não é uma verdade que pertence ao Espiritismo, apenas foi revelada por ela.

E para melhor ilustrar o que digo, recorro às sempre inspiradas palavras de Chico Xavier. Leia com atenção a mensagem abaixo e depois gaste um minuto que seja para refletir.

"Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamentos, não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa prova em sua vida.


Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na benção de Deus que permitiu a cura.


Elas serão uma prova de sua capacidade, e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.

Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe, e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior. Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera, a inferior julga; a superior alivia, a inferior culpa; a superior perdoa, a inferior condena. Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!"

Chico Xavier

SUICÍDIO : A MORTE AMEDRONTA E EXCITA

11/20/2009
A morte nos amedronta e excita ao mesmo tempo. Não é só o cineasta Eric Steel que se sente atraído pela morte. Basta lembrarmos das inúmeras vezes em que espichamos a cabeça para fora da janela do carro diante de um acidente na estrada ou de como nos esforçamos em saber como foi a morte de Fulano ou de Sicrano.

Guilherme Dota, um analista de sistemas de Campinas (São Paulo), foi mais além. Ele é o criador da comunidade “Profiles de gente morta”, no orkut. Guilherme observou que, se de repente uma pessoa que tem seu perfil no orkut morre, o profile dela fica vagando como se nada tivesse acontecido, como a lenda daquele navio fantasma, o "Holandês Voador" (que dizem que navega até hoje pelos mares com uma tripulação fantasma).

Para André Camargo Costa, mestre em psicologia pela USP e autor da palestra "Aprender a morrer", tudo o que gera medo tende a gerar atração. “Essa curiosidade pode parecer mórbida mas, no fundo, é apenas uma tentativa de elaboração da própria. Afinal, não é fácil aceitar - quer estejamos preparados, quer não - que um dia todos devemos morrer."

A comunidade "Profiles de gente morta" tem 40 mil membros e a procura por ela cresce vertiginosamente. A parte mais triste ao navegar nessa comunidade é perceber que maioria dos perfis é de jovens que morreram em acidentes de carros ou que - pasme! - se suicidaram. Infelizmente, a quantidade de suicidas no planeta não é nada pequena e é exatamente aqui onde essa matéria quer chegar: existem bem mais pessoas desiludidas com a vida, a ponto de se livrar dela, do que podemos imaginar. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, são 8 mil por ano. No mundo, 1,5 milhão.

O VALOR DA TRISTEZA OU A BUSCA DA FELICIDADE

11/13/2009
Um estudo questiona a eficácia dos antidepressivos. E novas pesquisas mostram que a infelicidade pode ser boa para nós

Quando foi lançado nos Estados Unidos, em 1987, o mais famoso medicamento antidepressivo do mundo chegou a ser apontado, pela revista Scientific American, como um “anjo que ilumina as trevas da alma”. O Prozac foi o primeiro de uma série de remédios que visam alterar o nível de serotonina, uma substância química do cérebro relacionada à sensação de prazer. Com as mudanças das últimas duas décadas no modo como a ciência médica encara a depressão, esses medicamentos se tornaram campeões de venda.

O número de pílulas consumidas no mundo inteiro pulou de 4 bilhões, em 1995, para 10 bilhões, em 2004, um aumento de 150%. No Brasil, também se registrou um salto. Há três anos, 20,6 milhões de comprimidos foram vendidos no país. No ano passado, foram 24,4 milhões (um aumento de 18,5%).

Por isso, um estudo lançado na semana passada na Public Library of Science Medicine (Biblioteca Pública da Ciência Médica) causou grande impacto. O pesquisador Irving Kirsch, da Universidade de Hull, no Reino Unido, e seus colegas revisaram os estudos clínicos de vários antidepressivos e concluíram que, nos casos de depressão leve, seus efeitos não são melhores que os de placebos (Os placebos, pílulas sem substância ativa, são usados em um grupo separado de pacientes para avaliar quanto da melhora se deve ao remédio e quanto apenas ao efeito psicológico de ser atendido e medicado).

Kirsch utilizou estudos que a indústria não havia divulgado. Os laboratórios foram obrigados a liberá-los pela Food And Drug Administration, o órgão regulador de medicamentos dos Estados Unidos. A indústria rebateu a conclusão, dizendo que Kirsch analisou poucos estudos. Além disso, outro estudo, lançado também na semana passada pelo Escritório Nacional de Pesquisas Econômicas dos Estados Unidos, afirma que o uso de antidepressivos ajuda a diminuir a taxa de suicídios.

Essa discussão provavelmente terá vida longa. E dá força a uma questão de fundo: por quê buscamos com tamanha avidez a felicidade? Boa parte do sucesso dos remédios está não numa epidemia de depressão, como apontou o psiquiatra Derek Summerfield em um recente artigo no Journal of the Royal Society of Medicine, mas numa “epidemia de receitas de antidepressivos”.

Os antidepressivos são um avanço extraordinário, diz o psiquiatra paulista Renato Del Sant, diretor do Hospital Dia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas. “Mas, para receitá-los, é preciso uma avaliação longa e precisa. Hoje, os psiquiatras estão mais preocupados em acompanhar os avanços da neurociência do que em se debruçar no histórico do paciente, muitas vezes até por falta de tempo. Por isso, o diagnóstico está cada vez mais superficial.”

David Cohen, Amauri Segalla, Kátia Mello e Martha Mendonça
Reportagem publicada originalmente na Revista Época (Edição nº 511)

É CEGUEIRA ACHAR SUA DOR MAIOR

11/08/2009
"Renascer no paraíso fora da Terra". Com esse ideal, os 39 membros da seita Heaven’s Gate (Portão do Paraíso) cometeram o maior suicídio coletivo da história dos Estados. Em 1978, na Guiana, o pastor americano Jim Jones induziu membros da sua igreja a tomarem juntos suco de abacaxi repleto de cianureto e mais de 900 pessoas morreram. Em março de l996, em Venâncio Aires, cidade gaúcha de 55 mil habitantes, ganhou notoriedade por um número assustador. A cidade foi a recordista mundial de suicídios. Em janeiro, na Estância Cerrito, a 65 km de Itaqui, no Rio Grande do Sul, Manoel Antônio Sarmanho Vargas, o último filho vivo do ex-presidente Getúlio Vargas, também resolveu pôr termo à vida exatamente como fez o pai, desferindo um tiro no próprio peito. No ano de l996, Margaux Hemingway, famosa atriz de Hollywood, neta do escritor americano Ernest Hemingway, suicidou-se em sua mansão nos mesmos moldes que o avô.

Pesquisas realizadas em Nova York por especialistas do jornal Washington Post revelaram que morrem no mundo 85 milhões de pessoas por ano, isto é: 7 milhões por mês, 240 mil por dia, 10 mil por hora ou, ainda, 165 por minuto e o índice de morte por suicídio e loucura, nesse contexto, era tão assustador. E são exatamente nos países ricos que o número de óbitos por suicídios é maior. A França enfrentou uma onda assustadora em fevereiro de 2008. Nesse país, o consumo de hipnóticos e tranquilizantes aumentou em mais de 200 % de uma década para cá. Atualmente se ingere por ano mais de 75 comprimidos de bezoadiazepina (sonorífero) por pessoa.

Sob o ponto de vista médico e considerada a doença do século XX, responsável por muitos suicídios, a depressão tem preocupado os especialistas. Os psiquiatras estimam que de cada grupo de 100 pessoas, 15 têm a probabilidade de desenvolver a depressão. Isso corresponde a aproximadamente 700 milhões de deprimidos na Terra. Sob a ótica sociológica, o escritor francês Albert Camus, no seu livro intitulado "O Mito de Sísifo", defende a tese de que só existe um problema filosófico realmente grave: o suicídio.

A questão 949 do Livro dos Espíritos esclarece quando afirma ser o suicídio resultado da ociosidade, da falta de fé, e geralmente da saciedade. Emmanuel ensina que o suicídio é como alguém que pula no escuro sobre um precipício de brasas. É pura cegueira acharmos que a nossa dor seja maior que a do próximo, há pessoas que sofrem situações muito mais cruéis que a nossa. Adiar dívida significa reencontrá-la mais tarde com juros somados com cobrança sem moratória.

Jorge Hessen
A partir de artigo do
Diário da Manhã. Leia texto integral
 
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