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AS PEQUENAS DOSES DE UM SUICIDA

12/06/2009
Acho que me matei, pois todos aqui me acusam disso, mas pelo que me lembro, eu só usava umas drogas de vez em quando e nunca prejudiquei ninguém. E gostava disso, me fazia bem e nunca fui violento pra conseguir no que queria.

Com o tempo fui percebendo que eu errei muito, mas não me matei. Morri por causa disso... uma overdose talvez, mas não queria isso. Morrer ?! Quem quer ?!

Já estou aqui há bastante tempo e fiquei surpreso quando percebi que depois que a gente morre, agente ainda continua vivo. Ixi, foi brabo, mas depois de bastante tempo vi que não adiantava continuar dependendo de drogas para me sentir bem.

Colocava meus parceiros para sentir o mesmo barato, até que isso deixou de fazer sentido. Hoje vejo que errei e muito.

Sinto saudades da minha velha e só por isso resolvi tentar mudar. Não me deixavam aproximar dela enquanto não caí na real de que, no estado que estava, prejudicaria minha mãe. Pedi ajuda, implorei a Deus, coisa que nunca fiz quando era vivo e no mesmo instante fui ouvido.

Estou aqui por ter tido a oportunidade e nesta oportunidade, só quero mandar um recado pra minha mãe...

Quanto arrependimento, meu Deus ! Ela sofreu tanto!

Perdão minha mãe querida. Não pense que me matei. Minha ignorância me levou a abreviar minha permanência neste mundo. Farei o que puder para estar junto de você e cuidar de você. Trabalharei sem parar, sem folga se for preciso, para poder estar com ela por alguns minutos.

Agradeço a oportunidade que me foi dada e agradeço a Deus por sua bondade e justiça. Aprendi que a vida continua e que se não nos valemos dela de forma boa, devemos reparar nossos erros ou trabalhar pra isso. Minha mãe se chama Lucinda e há tempos espera por notícias minhas, com certeza.

Peço, por favor, que este recado chegue a ela e que diminua o seu sofrimento. Estou consciente de tudo o que fiz e peço perdão.

Um grande beijo a minha mãe e minha avó Lola (Yolanda). Sei que um dia nos encontraremos e elas sentirão orgulho de mim. Com muita saudade e amor.”

Assinado : Lucas (Luquinha)
NOTA : O desencarnado mencionou a
cidade de Boituva (SP), embora sem referir
detalhes

Data : Dezembro de 2006.
Local : Sorocaba ( SP )
Médium : S.A.O.G.

NÃO FOI PREMEDITADO, NÃO FOI POR VONTADE

11/27/2009
“Venho hoje para buscar esclarecer que nem sempre aquele que procura ou comete o pecado maior diante do Pai sofrerá os horrores e as maledicências que sabemos existir quando praticado em sã consciência por aquele que o cometeu. Não foi premeditado, não foi consciente, não foi por vontade própria. Ele estava fora de sua razão e mal compreendia seus atos. Tanto é que ainda se encontra em sua casa, com a família, sem entender o que se passa. Para ele foi como se tivesse adormecido e, quando acordou, todos estavam desesperados. Ele também ficou preocupado e triste por aquele por quem seus familiares se condoíam. Ele ainda não tem noção de seu estado e talvez ainda demore muito tempo para que perceba o que fez. Sofrerá muito quando souber que já não está no plano material, que não faz parte do mundo em que vivia. Sofrerá ainda mais quando descobrir que foi ele o causador de todo mal e sofrimento.

Este será seu inferno, seu castigo maior, encarar a realidade e entender o porque de ter se jogado, pois em sua consciência, ele jamais teria coragem para tal feito. Vamos orar por ele e pedir ao Bom Deus que o acolha e dele tenha piedade. Sei que pouco posso fazer por ele a não ser pedir orações e a clemência de Deus, pois estamos em lugares diferentes e não tive a permissão de ajuda-lo. Tive apenas a resposta : “Tudo a seu tempo!”

O fato é que sua morte era necessária para a compreensão da vida por seus entes queridos. Às vezes a dor é o melhor caminho para nos aproximar de Deus. Oremos e tenhamos fé. O Pai é bom e justo e nunca desampara um filho seu. Lhes garanto que não é fácil, que o caminho será longo e sofrido, mas Deus tem suas decisões e atitudes divinas, cujos motivos que poucos conseguirão alcançar.

Um agradecimento sincero e um abraço fraterno.”

Assinado : Augusto (L.A.)

Sorocaba, Janeiro de 2006.
Local : Sorocaba ( SP )
Médium : S.A.O.G.

A médium relata que o texto foi ditado por um homem jovem, de prenome Augusto e cujo sentimento indicava ser um parente (tio) do adolescente referido na mensagem. Apurou-se, posteriormente, tratar a história de um adolescente que, sob efeito de drogas (LSD), pulou do prédio em que morava, em São Paulo (SP). A mensagem deu ensejo a uma corrente de orações em favor do desencarnado, um suicida inconsciente, até que ele pudesse compreender melhor seu estado e fosse encaminhado a tratamento espiritual.

QUANDO MORRE A GENTE NÃO FICA MORTO

11/25/2009
Maior brabera saber que quando a gente morre a gente não fica morto
__________

“Meu nome é Pedro. Sou amigo do Ivan e acho que ele pode dar um recado pra minha mãe

Primeiro tenho que pedir desculpas por ter ficado ao lado dele por algum tempo. Foi mal cara ! Vê se não fica irado comigo porque eu tava desorientado. Nossa! Quanta loucura que a gente faz... Me arrependo tanto. Vixe. Maior brabera saber que quando a gente morre a gente não fica morto. Tô vivinho da Silva!

Aqui é tudo muito igual. Descobri isso e fiquei meio pirado, mas compreendi e agora até acho legal. Só sinto por ter feito a minha família sofrer. Meu irmão se culpa. Acha que poderia ter evitado. Que nada cara ! Te amo muito... Fomos um por muito tempo. Fomos irmãos, amigos, brothers, camaradas. E vivemos o que tava pra viver.

A besteira foi achar que eu era forte o suficiente pra tomar o que quisesse e ainda assim não acontecer nada... Que sensação ruim... Ver você ali no chão e achar que é outra pessoa. Mas passei dessa fase muito ruim e dolorida. Fui ajudado e vi a besteira que fiz. Hoje já posso andar sem as dores da morte. Foi triste mas as preces da minha mãe me ajudaram muito.

Meu irmão já leva uma vida normal, pensa em mim as vezes, mas sabe que a vida continua. Quero dizer a ele que não existe culpados. Eu jamais me mataria se estivesse consciente. O erro foi ir pelo caminho errado, com pessoas erradas que brincavam com coisas erradas. Mas estou aqui pra dizer que não se culpe e que seja feliz.

Beijos pra minha mãe. E pro ‘Ivan Zoeira’, fica meu pedido de desculpas. Ele ficou malzão quando eu fiz companhia a ele; quando tive na cola dele... Mas é que depois do acontecido, fui atraído por ele e nem éramos muito amigos.

Já posso andar sem as dores da morte. Foi triste mas as preces da minha mãe me ajudaram muito

Falou cara ! Foi mal e se cuida porque a vida é curta. Sucesso brother, você merece... O sucesso depende da lucidez e a lucidez só existe sem as drogas. Fique na paz de Jah!(Deus na religião Rastafari) Utas (abraços) sem fim. Firmeza!

Tô aprendendo que poderia ter vivido mais. Mas aqui não é ruim. Um dia a gente se vê. Hoje vejo as coisas de outro modo, mas valeu.

Vô nessa. Ah! Não encontrei meu tio por aqui. Me disseram que apesar do erro ser parecido (suicídio), estamos em situações diferentes.”

Assinado : Pedro
Nota do psicógrafo :

O jovem desencarnou na adolescência, ao saltar da janela de seu apartamento, em São Paulo, sob efeito de LSD. O irmão gêmeo foi o primeiro a encontrar corpo.

Data : Setembro de 2007.
Local : Sorocaba ( SP )
Médium : S.A.O.G.

VIVI INTENSAMENTE - Bárbara Silveira

11/23/2009
“Eu não queria me comunicar. Acho que não sou digna de receber tanta atenção. Vivi como encarnada por 29 anos. Desde criança sempre fui muito ativa, cresci rebelde como a maioria dos jovens dos anos 60 e 70.

Posso dizer que vivi intensamente cada minuto desses 29 anos. Filha de pais que possuíam algum status na sociedade, sempre tive tudo o que queria. E eu queria muito, cada vez mais!

Experimentei todo tipo de barato que podia existir na época. Ficava muito alucinada. Era capaz de fazer as maiores barbaridades que uma mulher pudesse fazer e eu fazia porque tinha a consciência que papai me protegeria. Ele era influente na sociedade e além do mais eu exercia um poder sobrenatural sobre ele. Era como se eu o hipnotizasse.

Até que um dia, não me conformando com uma gravidez totalmente indesejada, usei todo tipo de barato que chegou às minhas mãos. Me matei e matei a pobre criança que carregava no ventre. Não entendo o por quê cometi tal atentado, visto que já havia interrompido outras gestações. Mas essa, por um motivo que ainda desconheço, me trazia angústia e repugnância.

Vocês, estudiosos, devem imaginar o quanto sofri. Quais os tormentos que passei. Quantos cobradores me perseguiram.

Depois de algum tempo atemorizada com esses perseguidores, cansada de ouvir o choro de todas as crianças que abortei e sentindo falta de tudo aquilo que estava viciada, implorei ajuda àquele que sempre me defendeu : meu pai. Foi então que fui socorrida, trazida para esta casa para receber auxílio. Aqui cheguei transtornada, mas essa luz maravilhosa trouxe um misto de paz e anestesia.

Me recuperei aos poucos. Ou melhor, ainda me recupero. Estudo muito, faço exercícios mentais. E hoje, mais uma vez, vocês dedicam a atenção a esse espírito desregrado, que ainda engatinha nas verdades divinas.

Gostaria de agradecê-los. Obrigada por tudo e lhes devolvo a luz que me deram em preces e desejos sinceros de que possam auxiliar mais e mais.”

Assinado : Bárbara Silveira
Data : Janeiro de 2008
Local : Sorocaba ( SP )
Médium : T.T.V.M.

NÃO ABANDONE O MILAGRE DA VIDA

11/15/2009

"Nunca pude imaginar estar em um lugar como este! E, no entanto, quanta ajuda recebi! Aliás, na minha vida toda só vivi e fiz coisas inesperadas. Desde muito pequeno sempre demonstrei ter um temperamento forte e rebelde. Acredito que isso também se deva a criação que meus pais me deram. Eles sempre me fizeram acreditar que eu podia ser e fazer tudo o que bem entendesse. Quero deixar claro, que não os culpo por nada que me aconteceu, apenas eles me fizeram crer que eu era uma espécie de super-herói e que por mais que eu me metesse em alguma enrascada, sempre daria um jeito e tudo acabaria bem. E foi assim que aconteceu até os meus vinte e sete anos.

Vivi de forma desregrada. Abandonei a faculdade, só ia até a empresa que era herdeiro quando bem entendia, ou melhor, quando precisava de grana. O meu tempo era tomado por viagens alucinadas, drogas e tudo o mais que leve um homem ao fundo do poço.

Lembro-me com nitidez da manhã chuvosa de março, quando acordei com muita febre. No início imaginei que fosse apenas um resfriado. Porém, como a febre não cedia, recorri a minha mãe, à qual não procurava e evitava há mais de um ano. Levado ao médico e depois de feito alguns exames, foi constatado que eu estava contaminado com a “Maldita”. Era assim que a AIDS era chamada no meio dos viciados no final da década de 80. Naquele momento, percebi que meu mundo restrito e superficial de super-herói havia desabado.

Foi com muita dor que percebi que aqueles que eu considerava como amigos foram se afastando de mim com certo ar de repugnância. No início achei que seria auto-suficiente para me cuidar sozinho, mas com passar do tempo, com a evolução do vírus e da depressão tive que recorrer àqueles que eu só procurava quando estava em apuros.

Depois de três anos, não resistindo mais as dores físicas e morais impostas por essa doença, apelei mais uma vez para minha covardia e acabei ingerindo uma dose muito alta de calmantes que me levaram ao suicídio. Santo Deus! Eu imaginava que era o fim, mas havia algo que podia ser pior que o preconceito e o HIV. Quanto desespero, quanta angustia senti! Faltam-me palavras para descrever os sentimentos que me acompanharam ao perceber que o fim não existe.

O conflito de sentimentos é tão intenso que não sei ainda como suportei. Mas diante da explosão de sensações, senti um arrependimento profundo e pedi perdão a minha mãe que ainda hoje está encarnada, foi aí que minhas dores começaram a ser suavizadas. Um amigo espiritual me levou até uma casa espírita, muito parecida com esta, onde recebi os primeiros–socorros para depois ir para uma colônia de tratamento.

Com o tempo fui recobrando minha lucidez e tendo consciência dos erros cometidos.

Ainda hoje me vigio constantemente para manter o equilíbrio e agora estou podendo contar minha história para pedir a todos aqueles que vierem a ler estas palavras que, por mais difícil que seja a caminhada, não desista, não abandone o milagre da vida que é tecido a cada segundo. Por mais que haja pedras no caminho, no final haverá uma estrada florida e um Deus de amor vos esperando de braços abertos dizendo que sempre esteve e estará ao nosso lado.

E nesta oportunidade, gostaria também de pedir perdão aos meus pais Luíz Antonio e Walquiria, com a fé que estas palavras chegarão até eles".

Assinado : Henrique de Souza Vasconcelos
Data : Junho de 2008
Local: Sorocaba (SP)
Médium: T.T.V.M.
Imagem: Ana Cristina (veja outras fotos)
 
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