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QUAL O LIMITE QUE PODEMOS SUPORTAR ?

3/10/2013
Rita achou que os seus cinco filhos teriam uma vida
 melhor caso ela morresse e fossem adotados por outra família
Qual o limite a que uma pessoa pode suportar frente às dificuldades impostas pela vida? Despejada, desempregada, recém-divorciada e vendo os cinco filhos passar por necessidades, Rita de Cássio Rossini, 31 anos, tentou pular de um viaduto na madrugada desta quinta-feira. Salva pela Polícia Militar (PM), ela afirma: “Já é morte assistir aos filhos passar fome”.

A tentativa de suicídio ocorreu no viaduto da rua Treze de Maio que passa sobre a avenida Nuno de Assis. Tentativa que só não se transformou em tragédia por conta da ação rápida da PM. Quando ela soltou as mãos, um policial arriscou sua vida e conseguiu agarrá-la.

Mais calma e arrependida, Rita Rossini garante que não pensa mais em suicídio. Porém, seu horizonte ainda é de dificuldades. Em condição financeira precária, ela tem cinco filhas com idades de 14, 13, 11 e 5 anos, além de uma bebê de 10 meses. “O que me levou a tomar aquela atitude? Achei que meus filhos poderiam ter uma vida melhor. Outra pessoa daria o que merecem e eu não posso dar”, desabafa, emocionada.

Despejo e divórcio

As crianças estavam com sua cunhada quando ela tentou o suicídio. Atualmente, ela mora com as filhas em uma pequena casa alugada por R$ 300,00, no Val de Palmas. Mas nem sempre foi assim. Há dois meses, acreditava ter realizado seu sonho da casa própria. “Tinha uma casa financiada no Santa Candida. Mas não consegui pagar a prestação de R$ 159,00 e fui despejada”.

E os problemas foram se acumulando. Além do despejo, ela também se divorciou. A sua filha caçula nasceu com dermatite. Para cuidar da criança, deixou de fazer faxinas. “Hoje, não tenho renda nenhuma. Até o Bolsa Família eu perdi porque as crianças começaram a faltar na escola. Meus pais moram aqui, mas passam as mesmas dificuldades que eu. Não tem como eles me ajudarem”.

A geladeira vazia simboliza o real motivo que culminou na atitude desesperada. “Eu vi as minhas filhas passando fome. É a mesma coisa que a morte. Hoje (ontem), tenho arroz e feijão para dar a elas. Mas isso nem sempre acontece.”

Esperança

Rita de Cássio é evangélica. Mas afirma que parou há muito tempo de ir à igreja. A tentativa de suicídio e o salvamento cinematográfico da PM, contudo, podem ter significado um reencontro com a fé e com a esperança. “Depois que vi aquelas pessoas que me salvaram, voltei a ter fé. Agradeço a Deus por terem colocado esses policiais lá”.

A esperança renascida, todavia, mostra-se de modo proporcionalmente fugaz aos problemas futuros da mulher. Quando foi despejada, recebeu um montante em dinheiro, o que custeou o aluguel nesses dois meses. “Acabou o dinheiro. Dia 20, vence o aluguel. Não sei o que vou fazer”, relata.

Quem quiser ajudá-la pode se dirigir à sua casa, na rua Victor Daniel Juarez, 5-50, bairro Val de Palmas.
A partir do JCNET-Bauru. Leia no original

DEPRESSÃO EM JOVENS LEVA À AUTOMUTILAÇÃO

10/26/2012

Você conhece seu filho? No fim da infância e durante a adolescência o diálogo com ele se torna difícil. Nesse período da vida pais e filhos podem se afastar por causa disso. Os jovens podem viver dramas, experiências e riscos que os pais nem imaginam. Na primeira reportagem da série especial, exibida pelo Jornal da Record, a repórter Cleisla Garcia mostra uma prática secreta de adolescentes que choca os pais e os especialistas: a automutilação.

A partir do R7. Veja no original

ESTOU GRÁVIDA E MEU MARIDO SE SUICIDOU

9/01/2011
Eu acabo de perder meu marido em razão de suicídio. De fato, é difícil se colocar no lugar dele quanto ao sofrimento descrito por muitos de vocês como algo avassalador, incontornável, sufocante. 

Entender as razões é algo que foge do que presumo ser lógico, racional, mas também não há porque entender já que o fato foi consumado e é irreparável. 

ÓRFÃOS DO SUICÍDIO : FILHOS NÃO TEM DIREITO A SEGURO

7/28/2011
Casos de suicídio geram polêmica no âmbito jurídico, sobretudo desde 2002, com as modificações no Código Civil e a inserção do artigo 798, o qual estipula que o beneficiário do seguro de vida não tem direito ao capital estipulado quando o segurado se suicida nos primeiros dois anos de vigência do contrato. Numa gangorra de decisões judiciais, ora é dada razão ao suicida, ora à seguradora. No caso dos irmãos C, o juiz João Omar Maçura, 24ª Vara Cível de São Paulo, entendeu que os filhos do morto não teriam direito ao dinheiro da apólice e deveriam arcar com os custos do processo, determinados em R$ 500. Cabe recurso.

ÓRFÃOS DO SUICÍDIO (PARTIMOS COM ELES)

7/20/2011
“Estava assistindo televisão e conversando ao telefone com uma amiga quando minha mãe passou por mim. Trocamos olhares, mas não nos falamos. Ela foi para o quarto e se trancou. Minutos depois, ouvi um barulho muito forte e um gemido. Chamei por ela, mas ninguém respondeu. Arrombei a porta e me deparei com minha mãe daquele jeito... caída na cama, com um tiro no peito... Num ato de desespero, tentei reanimá-la. Mas seus os olhos estavam entreabertos e as pupilas dilatadas... Eu não podia fazer mais nada. Fechei suas pálpebras e, em choque, fui procurar ajuda.” Arianne Menezes, 27 anos, é paulistana. Fisioterapeuta, ficou órfã de mãe aos 18.

A VIDA SEM ELES - ÓRFÃOS DE SUICIDAS

7/20/2011
“Passei a me sentir solitário nos anos que se seguiram à morte do meu pai. Ficava muito quieto, fechado. A sensação que eu tinha era de ter me trancado no meu quarto e que ali era o meu mundo. Continuei indo à escola, fazendo minhas atividades. Mas quando chegava a hora da saída, pensava que ele não iria mais me buscar como já tinha feito outras vezes, quando vinha a São Paulo. Parecia que tudo tinha ficado mais difícil — lembrava dele nos momentos mais improváveis. Não tinha vontade de ir às festas do colégio, da família. Chegava a ficar uma semana sem falar com ninguém. Até hoje, mesmo nos momentos em que fico feliz, sinto uma tristeza enorme. Porque quando acontece uma coisa muito boa, eu queria que ele estivesse vivo para dividir a alegria comigo”, diz Daniel.

'ESPERO QUE VOCÊ NÃO MORRA'

3/25/2011
"Sabe.. fico lendo essas mensagens aqui. cada pessoa, um sofrimento, cada pessoa, uma vida. Não dá para se dizer que as pessoas que sofrem são fracas, se colocam como vitimas ou coisas assim. penso que cada um, é cada um: não há como atribuir sua força de decisão, e seu poder de enfrentar os seus problemas à capacidade das outras pessoas que vivem e apresentam aqui seus problemas. Eu mesmo vivi uma hitória de amor maravilhosa, e ela acabou simplesmente pq a pessoa que amo não conseguiu resolver sua vida. Eu já tomei a decisão, e a farei em tempo oportuno. Indolor e definitivo.

Mas penso que quem vive suas dificuldades, deveria tentar encontrar pessoas que vivem o mesmo sentimento, quem sabe ambas se ajudem, até porque já estão no buraco, e em um momento de discussão, e choro talvez, possam encontrar saída para seus sofrimentos.

Não recrimino, não julgo, não questiono. Apenas creio que cada pessoa tem o direito de ser feliz. Só isso. Ser feliz. não acredito que Deus exista, mas se existir ele tá de marcação comigo. Ou talvez com vc. Nem há essa história de reencarnação: uma pantomima fantasiosa de um velho esquizofrenico. Creio que há só essa vida, como uma evolução darwiniana do ser. Então aproveite ao máximo, já que após tomada a decisão de desligar sua existencia, não haverá uma segunda oportunidade, não haverá reencarnação na segunda vinda de cristo, não há buda ou qualquer outro personagem mistico super-poderoso que te envolva em uma aurea magica que renove sua existencia por consequencia de alguma decisão, ou crença. Lamento !

Ainda assim, apegar-se a uma fé pode ajudá-lo. Ainda assim, apegar-se a alguma pessoa pode te preteger. O problema é que na primeira opção, não há realidade. Na segunda, amar alguém é péssimo, pois SEMPRE, um dos dois ama muito mais que o outro, e se você demostra com afinco seu carinho, seu amor, sua devoção àquele ser que você venera, idolatra... indistintamente, homem ou mulher, adota uma postura superior. Ah, se eu pudesse amar completamente ! Falácia.

Espero que você não morra. Mas desejo que seja feliz! Ou não. Na verdade para mim pouco importa. Espero somente que a vida possa continuar sendo linda para meus filhos, e que não se espelhem nas minhas fraquezas. Espero apenas que nesse momento de dor, você consiga tomar a decisão mais correta para sua vida e para as vidas daqueles os quais você acredita que são importantes para você.

E como diziam no filme "Em busca de um milagre" - Que Deus tenha misericórda da sua alma.

Falei besteira. Fui."

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