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O IMPORTANTE É SAIR DOS TRILHOS

9/10/2017


Sair dos trilhos é fugir a um padrão de comportamento, não agir conforme o esperado. Todos nós temos paradigmas. Desses que encalacram a vida da gente. Eles nascem, brotam, surgem do nada, pelos cantos, frestas e paredes, por cima, por baixo, de pé, deitado, em nossa casa, nas padarias, nos escritórios, nas empresas, nos jornais, nas tevês. 

Mas o que são paradigmas? Diriam  as testemunhas do trabalho e das idéias de Albert Einstein: “ele fez o seu trabalho mais brilhante quando desafiou os paradigmas da ciência e ousou sair dos trilhos, violando regras que constrangiam seu pensamento. Felizmente não se deixou limitar pelo mundo tridimensional que conhecia. Ele usou a
imaginação para ir além das suas experiências e entrar de corpo e alma num universo multidimensional. Nós, físicos e amigos de Einstein, descobrimos que essa idéia se aproxima
mais do  modo pelo qual o universo se estrutura na realidade. Einstein só pode chegar a ela por seu espírito transgressor. De maneira imaginativa e inovadora, e de natureza perseverante, saiu dos trilhos, voou sentado na ponta de um raio de luz.”

Mas quer ver como nasce um paradigma?

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No centro dessa jaula puseram uma escada e no ponto mais alto da escada, no último degrau, um bonito e maduro cacho de nanicas, a marca de bananas preferida dessa macacada. Quando um macaco subia a escada para apanhar uma banana que fosse, os cientistas esguichavam água fria – atente para o detalhe – nos que estavam no chão. Esses pagavam o maior mico. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam o pobre coitado de pancada. Passado algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada. E as nanicas continuavam lá, tentadoras. Então os cientistas substituíram um dos cinco macacos.

primeira coisa que ele fez, morrendo de fome que estava, foi subir tranquilamente a escada. Os outros macacos, antes que o jato gelado de água fosse detonado, retiraram o novato rapidinho e não deixaram por menos, pancada em cima de pancada no calouro. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo aprendeu, não subia mais a escada. Um segundo macaco foi substituído, e a mesma coisa acabou acontecendo, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato.

Bem, um terceiro foi trocado, e o fato repetiu-se. Subiu a escada, pancada. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse
chegar às bananas. 

Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: “Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui…”

Agora continue fora dos trilhos e troque essa jaula pela sua casa, padaria, escritório, empresa. Em grandes companhias o pessoal da administração diz que isso não pode porque o ‘policy’ da empresa não permite. As coisas sempre foram assim por aqui! Daí a gente traduz ‘policy’ e vê que é a linha política, o plano de ação, a orientação, o método, as normas, os programas, os TRILHOS. Bem que Einstein dizia, “é mais fácil desintegrar um átomo do que um paradigma, um preconceito.”


*     *     *
Sobre a animação

A divisão entre os poderosos e os impotentes nunca foi tão grande. E nestes tempos difíceis, temos de perceber que, se queremos mudar o mundo, precisamos mudar a forma como ele funciona. AIME é uma organização de caridade que faz exatamente isso, usando mentoring para tornar o sistema de educação mais justa e inclusiva para todos. 

Porque as crianças com acesso a uma boa educação têm condições de sair da pobreza e começar a quebrar o ciclo de desigualdade. Na Austrália, AIME já capacitou dezenas de milhares de crianças para mudar o curso de suas vidas. 

Créditos 
Filme: Dirigido por Laurent Witz Animado por Zeilt produções criadas por M & C Saatchi, Sydney música composta por Olivier Defradat letras cantadas por Mariot Pejot

A partir de artigo Cláudio Corrêa de Almeida
Imagem : Pixabay

É APENAS UM OUTRO DIA

5/08/2015

ANOTHER DAY - Paul McCartney 

OUTRO DIA

Todos os dias ela toma banho pela manhã,molha seu cabelo

Enrola-se em uma toalha,e se dirige para a cadeira no quarto

É só mais um dia

Veste suas meias,calça seus sapatos

Põe a mão no bolso de sua capa de chuva

É só mais um dia

No escritório, onde papéis se amontoam,ela dá um tempo

Bebe outro café,e tem dificuldade de se manter acordada

É só mais um dia

Du du du du du du,é só mais um dia

Du du du du du du,é só mais um dia

Tão triste,tão triste,às vezes ela se sente tão triste

Sozinha em seu apartamento ela moraria

Até que o homem dos seus sonhos viesse quebrar o encanto

Oh, Fique,não saia por aí


E ele vem,e ele fica,mas vai embora no dia seguinte

Tão triste,às vezes ela se sente tão triste

Enquanto envia mais uma carta ao som das cinco

As pessoas se recolhemem a sua volta,e ela sente dificuldade em manter-se viva

É só mais um dia

Du du du du du du,é só mais um dia

Du du du du du,é só mais um dia

Tão triste,tão triste,às vezes ela se sente tão triste

Sozinha em seu apartamento ela moraria

Até que o homem dos seus sonhos viesse quebrar o encanto

Oh, Fique,não saia por aí

E ele vem,e ele fica,mas vai embora no dia seguinte

Tão triste,às vezes ela se sente tão triste

Todos os dias ela toma banho pela manhã,molha seu cabelo

Enrola-se em uma toalha,e se dirige para a cadeira no quarto

É só mais um dia

Veste suas meias,calça seus sapatos
Põe a mão no bolso de sua capa de chuva

É só mais um dia
Du du du du du du,é só mais um dia
Du du du du du du,é só mais um dia

Um edição que busca retratar a solidão nas grandes cidades.
 Música do Paul McCartney e fragmentos do filme argentino "Medianeiras", de Gustavo Baretto. Imagem : Pexels
 
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