UMA ABORDAGEM MÉDICA DO SUICÍDIO


Suicídio sempre foi um tema bastante delicado. Em medicina, classicamente, era considerado uma atitude covarde de uma pessoa fraca que diante dos problemas da vida escolhia fugir de forma drástica em vez de enfrentá-los.

A proximidade de alguém que decidia dar cabo à vida deixava todos perplexos e perguntando se nada poderiam ter feito para evitar um gesto tão tresloucado.

Hoje, a medicina entende o suicídio dentro de um contexto absolutamente diverso. Sabemos que o cérebro funciona às custas de uma série de substâncias químicas que são liberadas para integrar os circuitos de neurônios chamadas neurotransmissores e que têm importância muito grande no ato final do suicídio.

Embasamento teórico

Drauzio – Como funcionam os neurotransmissores no cérebro de uma pessoa normal e que tipo de alterações podem levar a uma patologia como o suicídio?

Alexandrina Meleiro - Os neurotransmissores são substâncias que medeiam todo e qualquer processo no nosso cérebro. Entre eles encontram-se a serotonina, responsável pelas atitudes ligadas ao impulso, a noradrenalina ou epinefrina, responsável pelo interesse que as coisas despertam no indivíduo, mas que se encontra em concentrações reduzidas nas pessoas deprimidas, e a dopamina envolvida no mecanismo de tomada de decisões.

Alteração nesses neurotransmissores provoca quadros de ansiedade, irritabilidade, humor instável e emoções comprometidas. No caso do suicídio, a grande alteração ocorre por conta da produção de serotonina.

DrauzioOs neurotransmissores aparecem representados por triângulos vermelhos na imagem 1.

Alexandrina Meleiro – Num cérebro normal, os neurotransmissores serotonina e noradrenalina produzidos num neurônio são jogados na sinapse, espaço existente entre dois neurônios. Se há mensagem, eles se encaixam no neurônio seguinte (local marcado pelo símbolo azul), a mensagem prossegue seu caminho e o neurotransmissor que sobra é reaproveitado. Como se vê, o cérebro e outros órgãos de nosso organismo reciclam substâncias.

Nessa imagem também podemos ver a bomba de recaptação que mantém a estabilidade no cérebro. Quando estamos bem e felizes, é sinal de que os neurônios estão funcionando convenientemente. Esse equilíbrio faz com que tenhamos vontade de fazer as coisas.

Quando por algum motivo externo ou biológico (na depressão pesam fatores genéticos), a produção de neurotransmissores é reduzida e os receptores não recebem a informação (imagem 2), a pessoa fica desanimada, de mau humor, deprimida, não consegue trabalhar, estudar nem realizar qualquer outra atividade com prazer.

DrauzioTudo isso acontece independentemente da vontade dela.

Alexandrina Meleiro – Independentemente. Por mais que queira aceitar um convite – vamos ao shoping, ao cinema, a Paris –, não consegue. O neurônio, ávido por informação, começa a aumentar o número de receptores em sua membrana, mas não existem neurotransmissores como a serotonina ou a noradrenalina. Nesse estágio, quando a pessoa procura atendimento médico, são prescritas substâncias antidepressivas que vão bloquear a recaptação e aumentar gradativamente os níveis de neurotransmissores. (imagem 3). A imagem 4 mostra que o cérebro já está produzindo neurotransmissores, mas não em quantidade suficiente.

Como o medicamento leva no mínimo dez dias para surtir efeito, pedimos às pessoas acometidas de depressão e de ação suicida que nos dêem um tempo para acertar a dose e reverter o quadro. Nesse intervalo, é fundamental que a família e a equipe médica estejam alerta porque permanece o risco de o paciente atentar contra a própria vida.

A seguir vê-se a normalização da função cerebral em relação aos neurotransmissores depois de a medicação ter sido tomada pelo menos durante 30 dias. Quando isso acontece, evitamos o suicídio, morte absolutamente desnecessária. Há o falso conceito de que quem fala que vai se matar, não se mata. Considerar esse aviso é fundamental, uma vez que 90% das pessoas que se suicidam, de alguma forma comunicaram essa intenção à família, a um amigo ou procuraram um médico. Em alguns casos, é claro, estão apenas querendo chamar a atenção porque se sentem desconfortáveis do ponto de vista emocional. Mesmo assim, temos que estar atentos.

Vigilância constante

DrauzioNessas situações de risco evidente o que deve fazer a família? Esconder as facas, sumir com as armas que porventura existam em casa, e o que mais?

Alexandrina Meleiro – Em algum momento da vida, diante de uma situação difícil, as pessoas podem experimentar o desejo de morrer. A complicação começa quando o desejo de morrer está associado ao desejo de se matar. Nesse caso, a pessoa deve passar o quanto antes pela avaliação de um psiquiatra que entenda do assunto e que irá dizer se o paciente pode permanecer em casa. Se puder, os familiares têm de não só guardar as facas, mas também os remédios da vovó, cordas e lençóis. Se moram em apartamento, janelas e portas precisam ser trancadas. Esses cuidados são indispensáveis porque às vezes, numa fração de segundos, o que não se deseja acontece.

Orientar a família é importante, porque precisamos de um tempo para reverter o quadro, o que pode levar de uma a duas semanas. Muitas vezes, a internação se faz necessária, mas o paciente precisa estar sob vigilância constante, porque alguns acabam atentando contra a própria vida mesmo dentro dos hospitais, o que é mais trágico ainda.

São situações delicadas, mas que trazem muita satisfação quando se consegue resgatar a pessoa e ouvi-la dizer: Puxa! Ainda bem que estou fora!

Sigilo profissional

DrauzioComo você resolve a questão do sigilo profissional?

Alexandrina Meleiro – Sob juramento, o médico promete não comentar o que ouviu de seu paciente. Em se tratando de risco de suicídio, nos meus 25 anos de carreira, aprendi que essa prática posso desrespeitar e que todos me agradecem por isso. Portanto, chamo a família, conto o que está acontecendo, explico como pretendemos intervir e se há necessidade de internação. Como falei, eles não viam saída naquele momento, mas quando a pessoa sai da depressão descobre que há alternativas. É fundamental manter a esperança, mostrar que existe um raio de sol. A esperança ajuda a vencer o período sombrio da depressão.


A depressão é insidiosa

Drauzio Os neurotransmissores passam informações de um neurônio para o outro. Quando funcionam em equilíbrio, permitem que a pessoa se sinta às vezes feliz, outras um pouco triste, mas, no geral, ela consegue ir tocando a vida com certo prazer. Há pessoas, porém, que num determinado momento ou por longo período, passam a produzir quantidades menores de neurotransmissores. Isso faz com que a vida perca completamente a graça e elas pensem em suicídio. Nós contamos com recursos que permitam impedir a reabsorção desses neurotransmissores pelo neurônio a fim de que se concentrem mais na sinapse e possam seguir o estímulo normal?

Alexandrina Meleiro – Ninguém foi dormir bem, feliz e acordou triste pensando em se matar. A depressão é insidiosa. Faz parte de um processo que vai lentamente diminuindo a produção de serotonina e de noradrenalina. A vida vai ficando sem graça, a pessoa sente menos prazer em tudo, fica pesado trabalhar, estudar, encontrar com os amigos. Gradativamente seu comportamento se modifica. O adolescente pode até ir à escola, mas seu rendimento cai.

Hoje contamos com drogas eficazes, que permitam modular a quantidade de neurotransmissores nas sinapses, com isso controlando o quadro clínico de depressão.


Sinais de alerta

DrauzioVocê disse que a pessoa emite sinais de que vai suicidar-se. Que sinais são esses?

Alexandrina Meleiro – Como exemplo, vamos pensar num adolescente que era muito dedicado ao estudo, tinha amigos, gostava de sair, de ir ao cinema, de participar de jogos, de divertir-se e vai perdendo o interesse por suas atividades cotidianas. Não faz com tanto afinco as tarefas da escola, falta aos programas que marcou e não vê graça no que antes lhe despertava interesse. Chama a atenção sua irritabilidade que as pessoas confundem com manifestações da “aborrecência”. Se o observarmos com cuidado, veremos que está agitado, às vezes malcriado, e com sinais de depressão. Não é raro aparecerem sintomas físicos, difusos, como dor de cabeça, de estômago, dores musculares, fruto do desconforto emocional que experimentam. Às vezes, esse desconforto é tal que ele recorre ao uso de drogas porque no início elas provocam um estado de euforia.

Quem não está bem, está baixo-astral ou down como dizem, precisa e deve contar aos pais, aos professores, a um amigo ou ao médico que a vida perdeu as cores e o mundo foi ficando cinza, murcho. Tudo que antes considerava um problema simples e que parece insignificante para os outros, passa a assumir dimensões catastróficas para ele. Sentindo-se sem saída, pode buscar a mais difícil de todas: o suicídio.

Esse adolescente precisa saber o que está ocorrendo nos neurotransmissores de seu cérebro. Assim, não optará por uma solução que o fará abrir mão de sua vida, de seus desejos e aspirações, daquilo que queria para o futuro, das pessoas de quem gosta.


Viver vale a pena

DrauzioTive um paciente, um homem muito equilibrado, que depois de muitas crises de depressão entrou numa especialmente difícil, rebelde ao tratamento. Certa feita, ele me disse: Olhe, sei o que está acontecendo comigo. Estou num quadro depressivo. Já passei por isso outras vezes, mas este está especialmente difícil. Se for para viver assim, acho que não vale a pena. Para mim, o existir tornou-se insuportável.

Alexandrina Meleiro – Esse “existir não vale a pena” é um sintoma da depressão muito comum nas pessoas que atendo e eu procuro fazer uma aliança com elas. Peço-lhes um tempo para que possa reverter quimicamente o processo. Quando sentem que há esperança, que seu problema tem saída e solução, conseguem suportar essa fase terrível.

Com freqüência encontramos pacientes com doenças graves, em situação difícil, dizendo que não vale a pena viver assim. Vale. Quando a depressão começa a melhorar com o tratamento e tiramos o véu que cobre seus olhos, a solução aparece. No filme Philadelfia, há uma cena que me marcou e que costumo contar para as pessoas. O protagonista é um paciente com Aids, na época em que esses doentes eram muito discriminados. Num dado momento, ele se olha no espelho e fala: Não há problema sem solução.

Isso é uma verdade profunda. A solução existe, embora às vezes não a enxerguemos. Pode não ser a solução ideal, perfeita, mas é a possível naquela hora. Se houver flexibilidade para aceitá-la como se apresenta, veremos que a vida sempre vale a pena.


Suicídio na adolescência

DrauzioVocê está se referindo freqüentemente aos adolescentes. Por que essa referência especial?

Alexandrina Meleiro – Porque a preocupação com eles é grande. Na última década, a Organização Mundial de Saúde registrou aumento importante no índice de suicídio em adolescentes, principalmente entre os meninos. Sabidamente, em pessoas mais velhas, o suicídio já era mais prevalente entre os homens do que entre as mulheres.

DrauzioPor que o suicídio é mais prevalente entre os homens se a depressão é mais prevalente entre as mulheres?

Alexandrina Meleiro – O homem, em geral, tem mais dificuldade para procurar ajuda, é mais agressivo e usa métodos mais letais. A mulher tenta mais o suicídio, mas acaba conseguindo ser ajudada porque os métodos empregados são menos letais.

Por isso, é fundamental dar importância à depressão masculina. Muitas vezes, os homens recorrem ao uso de álcool e de outras drogas para aplacar os sintomas e agravam ainda mais o quadro. Neles, a depressão associada ao alcoolismo e ao suicídio assume proporções assustadoras.

DrauzioEssa situação é muito complicada para os familiares. Os adolescentes são normalmente contestadores, irrequietos, às vezes demonstram crises de mau humor, de irritabilidade, começam a usar drogas e criam um problema ainda maior para si e para a família. Como separar o quadro depressivo daquele que é inerente ao uso de drogas? Isso não deixa os pais confusos e incapazes de identificar os sinais da depressão que podem levar ao suicídio?

Alexandrina Meleiro – Sem dúvida, deixa. No entanto, para nós psiquiatras, o fato de o adolescente recorrer ao uso de drogas já é um sinal de que não está bem. Talvez precise anestesiar-se, porque não está suportando as transformações com as quais se depara. Se nós não olharmos para ele - digo nós me referindo aos pais, médicos, professores, instrutores de academia, etc. – e não lhe passarmos a idéia de continência, ele não se sentirá melhor.

A sociedade globalizada exerce muita pressão sobre os adolescentes assustados com a escolha da carreira. Tanto os reprovados quanto os aprovados no vestibular passam por um período estressante e complicado e que pode desencadear mecanismos de irritabilidade. A pressão do “tenho que ser aprovado, tenho de ser perfeito” abala não só o adolescente, mas pessoas de qualquer idade.

Peso do isolamento

DrauzioEm relação à droga, contam-se aos milhões os meninos e meninas que fumam maconha, por exemplo, ou bebem mais do que deveriam. Por que alguns poucos se suicidam e outros não agem dessa forma?

Alexandrina Meleiro – Essa é uma pergunta que se faz não somente em relação às drogas. Por que muitos têm depressão e não se suicidam? Em geral, cometem suicídio pessoas sem laços familiares e sociais e com tendência ao isolamento. Principalmente na adolescência, o isolamento é um fator que pesa preponderantemente. Já se observou que 70% das pessoas que se suicidaram não tinham vínculo nenhum. Não pertenciam a um time de vôlei, a um grupo de canto, nem a uma igreja, por exemplo.

Veja como as coisas acontecem. É final de semana, e eu convido você para jantar na minha casa. Você não vai porque está se esquivando do contato com as pessoas, o que pode ser sinal de baixa auto-estima. Isso pode acontecer com qualquer pessoa que comece a desvalorizar-se, a ter desesperança, a sentir-se incapaz e insegura. A coisa vai num crescendo e algumas conseguem pedir ajuda. Outras partem para as drogas. Encaro essa saída como um suicídio crônico, uma vez que a droga deteriora o cérebro, acaba com a carreira e as relações de amizade.

Infelizmente, em grande parte dos casos, os pais não sabem lidar com essa realidade e passam a censurar em vez de acolher os filhos adolescentes. A família também precisa de suporte para enfrentar a situação e deve procurar ajuda. A parceria é sempre bem-vinda na busca de uma saída, porque ela existe. Mesmo que o túnel seja escuro, um pontinho de luz pode levar a uma paisagem esplêndida. É um ponto de esperança pelo qual se deve lutar.

Ato de coragem ou de covardia?

Drauzio No passado, o suicida era visto com maus olhos pelas religiões em geral. Os católicos achavam que ele não ia para o céu. Os judeus os enterram num canto separado do cemitério. Você concorda com essa visão de que o suicida é um fraco, uma pessoa que não teve coragem de encarar a vida de frente?

Alexandrina Meleiro – O suicídio é visto por alguns como um ato de covardia, mas por outros como um ato de coragem da pessoa que abriu mão da própria vida e de seus anseios. No entanto, esse “ato de coragem” foi cometido porque estava mergulhada num sentimento de desesperança e pessimismo que a impedia de encontrar uma saída.

O desemprego tornou-se fator de risco para o suicídio na conjuntura atual. Se, ao ser demitida, a pessoa for invadida por um sentimento de baixa auto-estima e mergulhar na depressão não terá condições de comparecer a uma entrevista, de participar de uma dinâmica de grupo para reverter a situação. No entanto, se acreditar em si mesma, ou, se não estiver acreditando, procurar ajuda, terá condições de mostrar sua capacidade de desempenho profissional.

DrauzioExistem outros fatores de risco para o suicídio?

Alexandrina Meleiro – Existem fatores de risco e de proteção. São fatores de proteção, por exemplo, ter religião, participar de grupos sociais e esportivos, ter amigos, filhos, ser casado. Já entre os fatores de risco destacam-se: ser homem, ter uma doença mental ou física e não contar com suporte social-familiar.

Magnitude do problema

DrauzioEspecificamente no Brasil, qual é a magnitude do problema do suicídio?

Alexandrina Meleiro – As estatísticas, no Brasil, não são muito confiáveis. Segundo as indicações da Organização Mundial de Saúde, nosso país ocuparia o 70º lugar mundial em número de suicídios. O que se observa, entretanto, em São Paulo, é que a própria OMS defende que as faculdades de psicologia comecem dar maior assistência psicoterápica aos adolescentes com depressão e que usam drogas a fim de reduzir o número de suicídios. Esse projeto-piloto começou em São Paulo, mas espera-se que se estenda por todo o território nacional.

Mundialmente, o suicídio é a sétima causa mortis na população adulta. Entre os adolescentes, é a terceira, embora em alguns lugares seja a segunda. Pensar que uma pessoa jovem e cheia de vida de repente decida que não quer mais continuar viva preocupa muito.

Atualmente, o suicídio tornou-se um problema sério de saúde pública. Indicativos de como ou quando a pessoa pode cometê-lo, não temos, mas se estivermos sempre alerta muitos casos podem ser evitados.

Muitas vezes, os médicos banalizam as queixas do paciente. A classe médica precisa estar atenta, a família também e a própria pessoa precisa estar atenta. Não é demérito confessar que não nos sentimos bem seja por depressão, por uso de drogas ou por doença. Um diagnóstico de câncer, de Aids, ou de um problema cardíaco pressupõe a busca de alternativas. Da mesma forma, quando tratadas da depressão, as pessoas deixam de querer encurtar a vida.

Por trás da ameaça

DrauzioComo a família pode perceber que o adolescente que ameaça matar-se está fazendo uma simples chantagem ou reflete uma intenção verdadeira?

Alexandrina Meleiro – Não só o adolescente, mas também os adultos, às vezes, falam que vão se matar só para chamar atenção. Eu insisto, porém, que se querem chamar a atenção, algo está errado com eles. Talvez seja uma comunicação feita de modo enviesado, meio torto, mas é uma comunicação. A criança que faz birra e joga a comida no chão também não encontrou a fórmula adequada para chamar a atenção da mãe, mas é preciso descobrir o que explica seu comportamento. Se o objetivo da ameaça é só manipular o ambiente, o indicado é procurar a ajuda de um psicólogo ou de um psiquiatra para estabelecer uma estratégia de abordagem do problema.

DrauzioPor si só, a ameaça é um sinal de alerta.

Alexandrina Meleiro – É um anúncio indicativo de que devemos ir atrás para descobrir gradativamente o que essa comunicação esconde. Às vezes, os pais ficam pouco em casa, porque ambos trabalham, o adolescente está com angústia e quer chamar atenção. Muitas vezes, pode estar se valendo de uma moeda de barganha para obter algo que deseja. Nesse caso, é bom pensar que talvez não esteja conseguindo dialogar de forma mais natural e direta e tenha necessidade de recorrer a essa moeda.
De qualquer modo, se em algum momento a pessoa diz que está querendo morrer, é preciso não desconsiderar esse aviso, especialmente se não é feito repetidas vezes, pois 90% das pessoas que de fato se mataram, assim o fizeram.

A partir do site Drauzio Varela. Leia no original

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