Estudos & Pesquisas

Últimas Postagens

Mostrando postagens com marcador abandono. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador abandono. Mostrar todas as postagens

FILHA DE KURT COBAIN DIZ QUE PAI A ABANDONOU

4/16/2015

Tudo aconteceu no dia 5 de Abril de 1994, quando o mundo acordou com a notícia da morte de Kurt Cobain. O vocalista da banda Nirvana suicidou-se aos 27 anos com uma espingarda, deixando a mulher e uma filha pequena que hoje fala do assunto com frieza.

Frances Bean Cobain (foto) tem atualmente 22 anos e não se lembra do pai. Tinha pouco mais de um ano quando o corpo de Kurt Cobain foi encontrado, três dias depois do suicídio e com uma nota de despedida. A mulher, Courtney Love, revelou anos mais tarde que esta não teria sido a primeira tentativa de suicídio do cantor. A filha viveu sempre com o estigma da morte do pai e, pela primeira vez, confessou à revista Rolling Stone o que sente em relação a tudo isto.

"Se ele fosse vivo, eu teria tido um pai. E isso teria sido uma experiência incrível. Ele abandonou a família da forma mais horrível possível", revelou Frances Cobain. Por mais que a mãe tenha tentado suprir a ausência paternal, a verdade é que o suicídio do pai nunca foi bem encarado pela filha. Aliás, ela vai mais longe e até faz uma revelação surpreendente.

"Não gosto muito de Nirvana"

O legado musical deixado pelo pai, que liderava a banda Nirvana e que fez sucesso mundial, seria talvez das poucas recordações que aproximava Frances e Cobain mas, na realidade, a filha não gosta das canções do pai. "Eu não gosto muito de Nirvana. Que me desculpem as pessoas da editora. Gosto mais de Mercury Rev, Oasis, Brian Jonestown Massacre. O estilo de música não me interessa muito", disse Frances à referida revista.

Apesar disso, terá sido o documentário sobre a vida de Kurt Cobain, produzido por Frances, que voltou a unir mãe e filha. Em 2009 as duas terão tido uma discussão e cortaram relações. Anos mais tarde, na apresentação do documentário, apareceram juntas e felizes, mostrando que superaram as diferenças. Frances quis mostrar ao mundo como era o pai na intimidade e produziu o documentário "Montage of Heck", em colaboração com uma produtora, já que sempre fez questão de estar longe das luzes da fama.
A partir de BlastingNews. Leia no original

'É DIFÍCIL PERDOAR QUEM TE ABANDONOU', DIZ VIÚVA DE SUICIDA

12/24/2011
Stephanie Madoff Mack e seu marido, Mark Madoff, morto em dezembro de 2010
Até dezembro de 2008, Stephanie Madoff Mack tinha uma vida que podia ser considerada invejável. Vivia em um confortável apartamento no Soho, bairro chique e descolado de Nova York, ao lado de seu marido, Mark Madoff, um executivo bem-sucedido do mercado financeiro. Casados desde 2004, tinham dois filhos pequenos, Audrey e Nicholas. Tudo mudou quando, naquele mês, seu sogro, o poderoso financista norte-americano Bernard Madoff, foi preso acusado de comandar um dos mais criminosos esquemas de fraude de que se tem notícia.

SABE, HOJE ENCONTREI SEU CÃO !

12/15/2009
Hoje encontrei seu cão. Não, ele não foi adotado por ninguém. Aqui por perto, a maioria das pessoas já têm vários cães; aqueles que não têm nenhum não querem um cão. Eu sei que você esperava que ele encontrasse um bom lar quando o deixou aqui, mas ele não encontrou. Quando o vi pela primeira vez, ele estava bem longe da casa mais próxima e estava sozinho, com sede, magro e mancava por causa de um machucado na pata. Eu queria tanto ser você naquele momento em que parei na frente dele. Para ver sua cauda abanando e seus olhos brilhando ao pular nos seus braços, pois ele sabia que você o encontraria, sabia que você não esqueceria dele. Para ver o perdão em seus olhos pelo sofrimento e pela dor por que ele havia passado em sua jornada sem fim à sua procura...

Mas eu não era você. E, apesar das minhas tentativas de convencê-lo a se aproximar, seus olhos me viam um estranho. Ele não confiava em mim. Ele não se aproximava. Ele virou as costas e seguiu seu caminho, pois tinha certeza de que esse caminho o levaria a você. Ele não entende que você não está procurando por ele. Ele só sabe que você não está lá, sabe apenas que precisa te encontrar. Isso é mais importante do que comida, água ou o estranho que pode lhe dar essas coisas. Percebi que seria inútil tentar persuadi-lo ou segui-lo.

Eu nem sei seu nome. Fui para casa, enchi um balde d'água e uma vasilha de comida e voltei para o lugar onde o havia encontrado. Não havia nem sinal dele, mas deixei a água e a comida debaixo da árvore onde ele havia buscado abrigo do sol e um pouco de descanso. Veja bem, ele não é um cão selvagem. Ao domesticá-lo, você tirou dele o instinto de sobrevivência nas ruas. Ele só sabe que precisa caminhar o dia todo. Ele não sabe que o sol e o calor podem custar-lhe a vida. Ele só sabe que precisa encontrá-lo. Aguardei na esperança de que voltasse para buscar abrigo sob a árvore, na esperança de que a água e a comida que havia trazido fizessem com que confiasse em mim e eu pudesse levá-lo para casa, cuidar do machucado da pata, dar-lhe um canto fresco para se deitar e ajudá-lo a entender que agora você não faria mais parte de sua vida. Ele não voltou aquela manhã e, quando a noite caiu, a água e a comida permaneciam intocadas. Fiquei preocupada. Você deve saber que poucas pessoas tentariam ajudar seu cão. Algumas o enxotariam, outras chamariam a carrocinha, que lhe daria o destinodo qual você achou que o estava salvando , depois de dias de sofrimento sem água ou comida. Voltei ao local antes do anoitecer.

Não o encontrei.
Na manhã seguinte, voltei e vi que a água e a comida permaneciam intactas. Ah, se você estivesse aqui para chamar seu nome! Sua voz é tão familiar para ele. Comecei a ir na direção que ele havia tomado ontem, sem muita esperança de encontrá-lo. Ele estava tão desesperado para te encontrar, que seria capaz de caminhar muitos quilômetros em 24 horas. Algumas horas mais tarde, a uma boa distância do local onde eu o havia visto pela primeira vez, finalmente encontrei seu cão. A sede não o atormentava mais. Sua fome havia desaparecido e suas dores haviam passado. O machucado da pata não o incomodava mais. Agora seu cão está livre de todo esse sofrimento. Seu cão morreu. Ajoelhei-me ao lado dele e chorei por você não estar aqui ontem para que eu pudesse ver o brilho, por um instante sequer, naqueles olhos vazios. Rezei, pedindo que sua jornada o tenha levado àquele lugar que acho que você esperava que ele encontrasse. Se você soubesse por quanta coisa ele passou para chegar lá...

E eu sofro, pois sei que, se ele acordasse agora, e se eu fosse você, seus olhos brilhariam ao reconhecê-lo, ele abanaria sua cauda, perdoando-o por tê-lo abandonado.
 
Copyright © QUERO MORRER. . OddThemes