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SUICÍDIO: PONTO FINAL OU PONTO DE PARTIDA

2/03/2011
Apesar de traumático, episódio pode servir como recomeço para quem sobrevive


Em determnada cidade do estado de São Paulo, no ano de 2009, 32 pessoas, dos mais variados perfis e idades, cometeram suicídio. Outras 345 tentaram, chegando mais ou menos perto de consumarem o atentado à própria vida. Em 2008 foram 301 tentativas (14% a menos) e 27 suicídios (18% inferior). Uma conversa com m especialistas e sobreviventes, constatou que em alguns casos, escapar do auto-ataque pode significar uma mudança de vida.

O psicólogo Antônio Cezar Gonçalves afirma que o suicídio representa uma situação limite para quem o tenta e pode ser resultado de um longo período de enfrentamento de um problema, ou mesmo de um episódio isolado baseado no impulso. “Tem pessoas que vão amadurecendo a ideia, ou mesmo esperam para ver se a coisa melhora. Já outras, decidem pela morte diante de uma única adversidade”, afirma.

O arquiteto Pedro (nome fictício), de 38 anos, viu o suicídio como uma porta de saída do que ele descreve como “o quarto claustrofóbico da depressão”. “O estranho é que eu me sentia culpado já no momento em que tentava me matar.”

A psicanalista Fátima Gonçalves explica que a pessoa que tenta se matar passa por uma quadro psicótico, temporário ou não. “O risco pode ou não ser calculado, mas principalmente nos casos de tentativa, existe uma parcela que sequer pensa em se matar, mas sim chamar a atenção das pessoas ao seu redor. Para quem quer se matar, o motivo jamais é banal, mesmo que assim pareça às outras pessoas.”

A comerciária Fátima (nome fictício) tentou suicídio aos 19 anos, após uma desilusão amorosa. Hoje com 22, enxerga o episódio como um divisor de águas. “O fato de eu sobreviver me fez reavaliar um monte de coisas em minha cabeça. Me ajudou, tanto que não me arrependo. Hoje estou bem, encaro as coisas em outra perspectiva. Sou grata por ter sobrevivido, diz a jovem, que em 2006 passou 12 dias na UTI.

Eles emprestam ouvidos que ouvem

“Às vezes o que falta é só alguém para desabafar. Alguém que aceite ouvir aquilo que a pessoa jamais teve coragem de falar ou mesmo que tenha paciência para ouvir aquilo que ela repete e já ninguém quer prestar atenção”, diz Marrone, voluntário do CVV (Centro de Valorização da Vida), uma das mais conhecidas frentes de combate ao suicídio.

Os voluntários dizem que jamais julgam ou tentar confrontar alguém que fala em se matar. “Respeitamos qualquer decisão. Não damos conselhos sobre o que fazer ou não fazer porque não somos superiores. Só queremos fazer com que a própria pessoa encontre a solução para o que lhe aflige”, diz Leni, outra voluntária.

Por mês 1,7 mil pessoas são atendidas pelo serviço, que hoje opera com 60 voluntários ativos que atendem por telefone e pessoalmente.

Imagem: por mindfulness

A FRAQUEZA DE UM PAI; O PERDÃO DO FILHO

11/17/2009
“Aqui me encontro para pedir. Venho com o coração cheio de tristeza e amargura. Esperava, como todos os seres de Deus esperam, conseguir dissuadi-lo de tão louca idéia. Roguei, pedi, implorei, cheguei mesmo a conseguir alongar sua permanência neste terra de provas e expiações. Alonguei por algum tempo, porém, não o suficiente para demovê-lo de tal loucura.

Ah! Quanto pedi. Quanto lhe falei em sonho para que respeitasse a preciosa jóia dada pelo Divino Mestre. Que cuidasse dela, pois um dia deveria devolvê-la, tal qual lhe fora dada ou emprestada.

Por vezes me ouviu. Por outros tentou ignorar meus apelos por lhe parecerem alucinações criadas pela sua mente. Quanta tristeza na alma, no espírito e no corpo imortal... Ao saber das conseqüências, muito sofri diante de tal possibilidade. Mas foi em vão. Ele não resistiu e sucumbiu. Seu espírito fraco se deixou levar pela ilusão da facilidade em colocar fim em um aparente sofrimento.

Sei que Deus apenas acata nossa vontade, respeitando nosso livre-arbítrio; mas não sem que seu coração sangre diante da fraqueza de um filho seu.

Venho pedir ao meu filho B. que ore por seu pai. Que se apiede dele e lhe transmita pensamentos bons, de luz, de amor. Qualquer bom sentimento, qualquer oração, qualquer pedido elevado a Deus, ameniza as dores de um espírito fraco, de alguém que não se dignou a cumprir sua missão até o fim.

Eu peço muito e sempre pelo meu menino (ele sempre vai ser o meu menino). Rogo misericórdia e clemência para o Todo Poderoso quanto a ele. Não posso ajudar e isto me entristece, ao mesmo tempo que devo aceitar, pois as medidas tomadas pela pátria espiritual são sábias, certeiras e justas.

Sei que para toda ação há uma reação e a Justiça Divina sabe e saberá dosá-la na medida de sua necessidade para aprendizagem e evolução espiritual. Peço que a família e amigos roguem por meu menino, pois isso lhe chegará como um bálsamo na chagas por ele mesmo conquistadas.

B., meu filho! Não julgue seu pai! Não o recrimine. Não o veja como um criminoso e sim como um espírito imortal digno de pena por ter atentado contra a providência divina. Não o queira mal! A natureza de Deus lhe será suficientemente credora de seus débitos, sem que ele precise de mais peso nos ombros. Somos todos seres imortais e passíveis de erros.

Erramos às vezes tentando acertar.
Erramos muitas vezes por amor.

Saibamos ser caridosos e bons e elevemos nosso pensamento àqueles que necessitam de amor e caridade. Tenhamos dó e compaixão dos fracos, pois eles, mais do que ninguém, precisam de amor.

Que Deus ilumine o seu coração e lhe dê forças para perdoar.

Que Deus lhe ajude na recuperação e que você possa se aproximar mais de Nosso Senhor depois do milagre que lhe concedeu diante de um acidente tão sério e que poderia ter lhe tirado a vida. Sua hora não havia chegado, mas poderiam ter ficado graves seqüelas... Contudo, Deus lhe deu oportunidade para continuar neste plano. Agradeça, meu filho, pela graça recebida e como agradecimento perdoe e ore por quem não foi tão feliz em seu caminho. Seja um bom menino. Cuide de sua mãe. Não se preocupe em ter seu pai reencarnado em um filho teu, pois ele precisa de muito esclarecimento e muita orientação antes de voltar.

Todos voltaremos, mas a seu tempo; não como forma de castigo para quem quer que seja, mas na condição de aprendiz, de aluno. E seu pai na condição de aluno que fugiu da escola. Perdoe, perdoe sempre.

Isso fará bem a ele e mais ainda a você.

Que Deus ilumine seus passos. Que Ele possa transformar qualquer sentimento ainda não resolvido em amor."

Assinado : Adélia
Data : Junho de 2008
Local : Sorocaba ( SP )
Médium : S.A.O.G.
 
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