Quantas vezes enfrentamos problemas e aparecem alguns "anjos da guarda" para nos ajudarem?
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TODOS JÁ PASSAMOS POR ISSO ...
Quantas vezes enfrentamos problemas e aparecem alguns "anjos da guarda" para nos ajudarem?
CHORO TODOS OS DIAS ESCONDIDA
"Esse meu relato vai ser taxado por muitos como fútil, bobo, insignificante, mas eu não julgo porque é assim que a minha vida é! Eu tenho praticamente 25 anos e posso dizer que sempre tive uma vida boa, sou a caçula da família e sempre fui regada de mimos, sempre tive tudo que eu queria de forma muito fácil. Hoje eu vejo que parte da pessoa que eu me tornei se deve a todos esses mimos que me fizeram ficar acomodada, preguiçosa e tendo uma visão errada da vida... Meu pai faleceu quanto eu tinha 14 anos e eu sinto tanta saudades dele... Moro com a minha mãe, essa sempre está muito mais preocupada com o relacionamento dela com o namorido do que comigo! Em muitas situações o namorado dela pensa mais em mim do que ela mesma! Eu não consigo abrir a boca e pedir ajuda, eu não consigo conversar sobre como eu me sinto com ninguém, eu tenho vergonha de me expor. Eu até sinto vontade, mas eu simplesmente não consigo!
Vejo os relatos no grupo e me lembro daquela frase "sempre há alguém pior do que você", mas eu sempre acho que a pessoa pior, no caso, sou eu. Vejo pessoas bonitas reclamando da vida, pessoas com família, com bons relacionamentos, que recebem amor... Eu odeio a pessoa que eu sou. Eu realmente odeio tudo em mim! Eu odeio o que eu vejo toda vez que olho no espelho, porque não sou nem de longe uma pessoa bonita. Nunca trabalhei na minha vida e nesse momento me sinto velha demais pra entrar no mercado de trabalho. Não estou trabalhando, não estou estudando, não tô fazendo nada da vida além de passar dias e dias trancada em meu quarto, comendo feito uma vaca. Mas vou contar o maior dos motivos que me deixa tão perdida...
Tudo "começou" quando um ano e meio atrás eu reencontrei uma pessoa, comecei a me envolver com ele. Fui apresentada a uma forma de vida que eu até então nunca tinha chegado perto de conhecer. Alguém envolvido com drogas, com assassinatos, com coisas que fariam a minha mãe enlouquecer se soubesse. Eu quis ficar com ele! Eu tinha uma fé absurda de que era plano de Deus que a gente tivesse se reencontrado, que era pra ficarmos juntos, que eu iria tirá-lo dessa vida e que ele iria de alguma forma me resgatar também. Não vou ser hipócrita, tivemos momentos muito bons e felizes juntos. Até então eu já tinha tido muitos "namorinhos", gostei de muitas pessoas e até me considero uma pessoa fácil de se apaixonar. Mas com ele foi diferente.
Eu nunca amei uma pessoa da forma que eu o amo, eu o aceitei como ele era (com todos os seus defeitos e principalmente com a vida que ele tinha/tem). Mas não é aquele sentimento bonito de filmes e novelas. Eu me sinto doente. Eu sinto vontade de morrer por conta de tudo que ele me faz sentir. Ele não é nenhum príncipe encantado, está muito longe de ser. É alguém que sente vergonha de mim, que só sabe me xingar, que só sabe desfazer dos meus sentimentos, que não se importa de se expôr com outras na minha frente, que chama todos os meus sentimentos de drama! Ele nunca me agrediu fisicamente, mas foi por conta dele que eu aprendi que realmente existe essa tal de agressão verbal, porque todas as coisas que ele me fala parece que rasgam a minha alma.
Chego a pensar que talvez um tapa não fosse me doer tanto do que as coisas que ele fala pra mim. E o fato de eu me sentir tão mal por conta de outra pessoa é o que me deixa mais envergonhada! E eu sei que isso deixou de ser amor faz tempos, é realmente uma doença! Eu não consigo me defender, eu não consigo reagir, eu não consigo me amar mais do que "amo" ele. Faço de tudo para vê-lo feliz, sempre estou disponível para cuidar dele quando ele precisa, quero ele sempre bem, sempre saudável, faço "campanha" pra ele não usar drogas, não ficar bebendo, me faço de tapete pra ele pisar em cima, a minha vida praticamente gira em torno dele, desse amor doentio que eu queria que ele enxergasse que eu sinto.
Eu não consigo me afastar, parece que uma força maior me prende a ele. Na última briga séria que tivemos (na madrugada do dia 6/9 para o dia 7/9), passamos a madrugada batendo boca e quando ele foi embora, eu me pus de joelhos e comecei a orar, comecei a abdicar de tudo que estava acontecendo. Falei pra Deus que tudo tava errado, que as coisas não eram pra ser daquele jeito, que eu não aceitava mais passar por nenhuma humilhação por conta desse homem. A minha fé em Deus é tudo que eu tenho, é a única coisa que eu tenho. Fui dormir e quando acordei, eu me sentia anestesiada. Passei dias em paz, sem sentir a louca vontade que sinto de ir procurá-lo, mas logo veio a saudade (que eu não sei nem do que) e eu fui atrás dele para recomeçar esse ciclo de ser tratada como lixo.
Não consigo entender porque eu me permito passar por isso! Eu sinto vontade de morrer, eu penso na minha vida e não vejo motivo nenhum pra continuar vivendo porque acho que todo mundo ficaria melhor sem mim, que eu só existo pra ser um peso na vida de todos que precisam conviver comigo. Eu não sei pra que que eu nasci se não sirvo pra nada, eu não sou uma pessoa merecedora de amor, ninguém me ama. Uma vez eu consegui me abrir com esse cara, falei pra ele como me sentia com relação a minha vida e ele mais uma vez fez pouco caso de mim. As vezes eu acho que ele é a única pessoa que poderia me ajudar, não como um namorado, mas como um amigo (porque é o mínimo que eu esperava ter dele), mas não, ele acha que tudo é drama. Ele é a única pessoa que eu consegui desabafar, foi a única pessoa a quem consegui pedir ajuda.
Quando falei pra ele que sinto vontade de morrer, ele me disse "então se mata". Imagina como me senti ouvindo isso dele... Cheguei ao ponto de pedir pra ele tirar a minha vida, mas ele disse que não iria sujar as mãos comigo. Nesse momento que estou escrevendo, estou pensando na morte, porque eu a vejo como solução de todos os meus problemas.
Choro todos os dias escondida e se eu não me matei ainda é porque eu não tenho coragem. Se eu tivesse coragem por alguns segundos, tiraria a minha vida sem nem pensar duas vezes. Eu sou formada em técnico em enfermagem, apesar de nunca ter trabalhado, sei exatamente o que me poderia ser letal, mas me falta a droga da coragem pra fazer! Oro dizendo a Deus que sou grata pelas coisas que ele me deu, mas que eu estou sofrendo e quero que ele me leve. Meus pensamentos sempre são os mesmos: eu quero morrer! Eu quero muito morrer! Fico esperando ansiosamente pelo dia em que eu não vou mais acordar. "
Anônima, por e-mail
Imagem: FreeImages
'SE DISSÉSSEMOS O QUE REALMENTE DESEJAMOS, TODOS SERÍAMOS LOUCOS'
A realizadora austríaca fala sobre “Amor Louco”, o filme sobre um pacto de suicídio duplo que ganhou o grande prêmio do Lisbon Estoril Film Festival
O poeta Heinrich von Kleist procura companhia para o suicídio e acaba por encontrar Henriette Vogel, casada com um parceiro de negócios e a quem foi diagnosticada uma doença incurável. A história verídica ideal para que Jessica Hausner deitasse para o lixo o seu antigo argumento sobre um suicídio que corre mal e remexesse nos baús da Alemanha no início do século xix. “Amor Louco”, o filme da realizadora austríaca de 42 anos, estreou em Cannes o ano passado na secção “Un Certain Regard”, foi premiado no Lisbon & Estoril Film Festival e chega agora a Portugal. Num hotel em Lisboa, a realizadora fala ao i sobre loucura, suicídio e como tentou fazer um filme que fugisse aos clichés históricos.
De onde surgiu a ideia para um filme sobre um suicídio a dois?
O primeiro rascunho do argumento para este filme foi feito há muito tempo. Há uns dez anos, por aí. O plano inicial era contar a história de um suicídio duplo e lembro-me da primeira história que escrevi, a de um casal que tenta matar-se em conjunto mas que não consegue. Um deles morre antes do outro e o outro não morre de todo… Era qualquer coisa deste género, uma história sobre o falhanço do plano, passada nos dias de hoje.
Mas acabou por concentrar-se num episódio real e histórico.
Não gostava deste argumento porque era muito trágico e pesado. Então fiz outro filme [“Lourdes”, de 2009, que ganhou o prémio de Melhor Filme em Veneza] e só depois voltei a concentrar-me no suicídio. Foi nessa altura que encontrei um artigo sobre a morte de Heinrich von Kleist e Henriette Vogel.
O que a fascinou na história?
O facto de Kleist ter perguntado a várias pessoas se queriam morrer com ele. Primeiro perguntou ao melhor amigo, mas ele não estava interessado. Depois perguntou à prima, Marie, mas ela não queria morrer com ele. E só então encontrou Henriette Vogel, que pensava que ia morrer de qualquer forma por causa da doença que tinha e disse-lhe que sim.
Abandonou então o argumento antigo.
Sim, depois nem toquei no outro argumento. Comecei do início. Até porque gosto que seja uma coisa histórica, ajuda-me a ter alguma distância sobre os acontecimentos e a estudar tudo o que está à volta. Não gosto de contar só uma história individual, gosto de perceber o grupo ou a sociedade em que estas pessoas vivem. E aqui tenho distância em relação a 1800, posso ver como era a situação nessa altura, é por isso que o filme fala dos dois lados de um acontecimento, que é verdadeiro e falso ao mesmo tempo.
Leu muita coisa sobre a época e sobre a vida de Heinrich von Kleist ou preferiu ter a sua própria interpretação das coisas?
Não li muitas biografias de Kleist porque não queria influenciar a minha interpretação da história. Mas li muita correspondência dessa altura, muitos diários e cartas, artigos de jornal e ensaios filosóficos para aprender como era a linguagem. Também fui muito influenciada por pinturas. Por exemplo, por Vermeer mas também por pintores do Renascimento.
Já que fala em pinturas, o filme é mais colorido que os filmes da época a que estamos habituados. Foi propositado?
Quisemos ser rigorosos nos detalhes históricos, mas não quisemos que fosse um filme histórico clássico. O guarda-roupa, por exemplo, foi influenciado por detalhes de moda dos dias de hoje. Mesmo os filmes clássicos que tentam replicar o que aconteceu em determinada altura não conseguem ser rigorosos. Ninguém estava lá nessa altura. E a partir do momento em que se percebe isso há uma certa liberdade para seres diferente, por isso tentámos investigar detalhes e imagens que não são muito comuns. Na maior parte destes filmes sobre o início do século XIX na Alemanha vês cores como o preto, o branco, o castanho e o cinzento. E pensámos: porque não fazer o contrário, com cores? E o material está lá. Os tapetes, as cores, é tudo de 1800, por isso é tudo uma questão de liberdade de escolha.
Como é que têm sido as reações ao filme?
Na Alemanha as pessoas já conheciam a história porque o Kleich é muito conhecido. Estive a seguir as estreias em várias cidades por todo o mundo [a seguir a Lisboa estará na Coreia] e as reacções têm sido diferentes. Riem-se por causa da obsessão de Kleich pelo suicídio. Em geral gostam do humor, já que o filme não está escrito de uma maneira trágica.
É por isso que decidiu chamar-lhe uma “comédia romântica”?
Sim, é uma espécie de piada. Mas algumas pessoas ficaram chocadas com a ideia de que a Henriette ainda queria dizer alguma coisa [antes de Kleich a matar]. O que acho interessante é que as pessoas têm sempre muitas interpretações. Já tinha experimentado isso também com outros filmes meus, todos eles têm alguma ambiguidade e por isso há espectadores muito certos de uma coisa e outros que dizem o contrário.
O que lhes costuma dizer?
Digo que estão todos certos. O filme está aberto a várias interpretações e era isso que queria. É essa a razão principal para fazer filmes, para dar a conhecer esta abertura numa altura em que tentamos sempre arranjar títulos ou categorias para as coisas. Elas podem ser muito contraditórias.
Algumas pessoas acham que Kleist era doente mental. Qual é a sua interpretação?
Consigo percebê-lo muito bem. Acho que ele, de alguma forma, é louco. Mas todos nós o somos de alguma maneira. Uns escondem-no melhor que ele. Ele diz o que quer e isso é muito estranho. Mas, sinceramente, acho que se disséssemos o que realmente desejamos os resultados seriam incríveis. Todos nós seríamos loucos. Nós só nos adaptamos melhor ao que é esperado. Ele é um homem teimoso que não tem nenhuma incapacidade, por isso até o percebo e gosto dele.
E Henriette?
Ela é o oposto. É tão inconsciente de si própria e do que ela quer que se torna o oposto. Ela é levada a fazer alguma coisa [neste caso ao suicídio] mas ainda assim não é uma vítima.
Ganhou o prémio de Melhor Filme no Lisbon & Estoril Film Festival. Como reage a premiações como esta?
Não estive cá durante o festival, mas fico feliz quando os filmes que faço têm algum sucesso, até porque sou uma pessoa muito autocrítica e por isso é bom para mim.
SABE QUANDO VOCÊ SE SENTE IMPOTENTE ?!
Imagem por angelssol |
Quanto eu faço por ter as pessoas ao meu lado? E elas não fazem nada por mim... Mesmo assim, eu cometo o mesmo erro de ir atrás, de ferir os meus sonhos. É tão triste saber que meus sonhos estão afundando e eu assistindo isso, me sentindo impotente, com as mãos amarradas.
Não sei como achar uma saída, realmente não sei onde esta aquela famosa “luz no fim do túnel”, mas estou a procurá-la. Ainda bem que eu ainda tenho força pra continuar, ou talvez “empurrar com a barriga” mesmo sabendo que o certo seria de outro jeito. Fico a pensar... Porque eu não consigo? Por quê? Se eu sei o que é certo a se fazer, se eu sei o que deve ser feito... Fico a pensar o porquê de eu não ter a capacidade intelectual para conseguir traçar meus objetivos, fico a pensar onde estão as minhas qualidades? Só vejo mentiras sobre mim... Eu não sou nada do que as pessoas acham que eu sou: não inteligente, eu não sou legal, eu acho que nem mesmo “coração bom” como algumas pessoas falaram que eu tenho. Que tipo de ser humano eu sou? E o porquê que eu tenho que ser assim? Fico a pensar, como eu posso conseguir mudar? Sumir com esse orgulho que me sufoca a cabeça, acabar com esse egoísmo que machuca meu peito, e desaparecer com essa inveja que sufoca meu amor próprio.
Onde eu posso conseguir ajuda? Quem pode me ajudar? Eu sei que não adianta chorar, não adianta fingir, as máscaras caem um dia... Eu só quero ser um ser humano melhor, eu só quero poder ajudar a minha mãe, meus irmãos, eu só quero poder dar orgulho a minha família, amá-los como eles me amam e me sentir amado também. Será se é pedir muito? Sabe, eu juro, dinheiro não me interessa muito, o que me interessa é o que ele pode me proporcionar, ajudar todas as pessoas que eu amo. Eu sei que dinheiro não trás saúde, amor ou até mesmo felicidade, mas ele ajuda e muito nesses fatores... Eu só queria ter o suficiente pra ajudar minha família e poder seguir em frente, porque eu sonho em ter uma família, filhos, esposa, netos. Sonho com um futuro bom. Mas, como eu posso conseguir isso, se eu estou tendo a chance e a estou perdendo, devido a minha preguiça, burrice, orgulho, egocentrismo, maldade, egoísmo, inveja, falta de amor próprio, “vadiagem”. Como eu posso mudar isso, se esse sou eu? Eu queria realmente poder responder essa pergunta a mim mesmo... Eu queria realmente mudar, (viver dói, dói muito! Mas é necessário viver...).
Um dia li um texto que me identifiquei muito “a síndrome dos 20 e poucos anos”, como é difícil chegar a essa fase, sonhos, interesses, objetivos, pessoas, amigos, responsabilidades, é uma difícil transição e o pior é que você tem que traçá-la sozinho, ninguém pode te ajudar, mas precisamos de ajuda (eu preciso), escrevo esse texto de forma de desabafo, pra eu mesmo às vezes ler e saber quem sou eu, pra eu saber que se eu fracassei ou fracassar o culpado sou eu e mais ninguém... O meu choro, vem com poucas lágrimas, mas me dói tanto... Às vezes eu acho que se eu chorasse com mais vigor poderia até não acabar com toda a dor que eu sinto agora, mas me aliviaria um pouco só que infelizmente nem isso eu tenho mais (lágrimas). Tem uma música do "los hermanos" que eu fico a pensar no trecho dela que diz assim: (...) “e se eu fosse o primeiro a voltar, pra mudar o que eu fiz... Quem então agora eu seria?”.
Então, quem eu seria? Na verdade eu não sei mudar, eu não consigo mudar, mas eu quero, quero muito! Tenho as ferramentas, sei dos meus erros, mas porque eu não consigo usá-las? Porque eu sou tão “burro” ao ponto de me ver errando e não mudar? Por que eu não tenho capacidades cognitiva e intelectual para ser um profissional de sucesso? São tantos os porquês e nenhuma as respostas... Mas, fica tranquilo... Eu to seguindo, mesmo com o coração todo quebrado, cheio de mágoas e às vezes me sentindo a “pior pessoa do mundo”, mas como eu já disse é necessário viver... Certo de que cada um tem seu destino, fico a imaginar como os deficientes (visuais, cegos, surdos, mudos, paraplégicos ou outras síndromes) quais são os porquês deles, e as respostas que eles encontram pra continuar com vigor e “felicidade” talvez o sorriso deles sejam igual ao meu: cheio de tristeza, que ninguém percebe. Não percebem porque somos guerreiros, porque conseguimos viver e apesar de todas as dificuldades, sabemos que é preciso continuar... Ás vezes não por nós, mas por quem amamos, mesmo dando trabalho, mesmo sendo “uma pedra no sapato” dessas pessoas que nos amam, mesmo assim elas nos amam, não sei por que, mas amam...
A partir da Comunidade QM. Leia no original
NUNCA NINGUÉM FEZ ISTO POR MIM
Imagem por angelssol |
Tenho um casal de cachorrinhos da raça maltês e, ontem, enquanto lia um livro na varanda dos fundos aqui de casa , presenciei uma cena que me emocionou muito: a fêmea estava escondida atrás de um cadeira e o macho foi empurrando com o focinho a tigela de ração até chegar perto da cachorrinha e ficou perto dela até certeza que ela estava bem alimentada. Achei essa cena de uma beleza incrível! Quantos seres humanos se matam por nada, se agridem sem motivo, abandonam seus filhos, ferem os sentimentos alheios pelo puro prazer de ver o outro chorar... E esse cachorrinho, tão pequenino, se preocupou com a sua companheira e com o seu bem-estar!
Nunca ninguém fez isso por mim, talvez por isso essa cena tenha me tocado tanto. A espontaneidade, o fazer sem cobrança, o simples gesto de se preocupar com alguém, que coisa linda! E coincidiu que eu estava lendo um livro do meu autor favorito: Stephen King, e ele fez a seguinte citação no livro 'Sob a Redoma', página 816: " Nós achamos que somos inteligentes! Sabemos que as formigas são insetos sociais, construtores de casas, de colônias, arquitetos espantosos. Trabalham duro como nós. Sepultam os mortos como nós. Têm até guerras raciais, formigas pretas contra vermelhas. Sabemos disso tudo, mas não pressupomos que as formigas sejam inteligentes."
E os seres humanos são inteligentes? Alguns animais praticam o suicídio, elefantes se separam da manada quanto sabem que estão muito doentes e preferem morrer sozinhos. Baleias e golfinhos praticam o suicídio em massa, não se sabe o porquê, acha-se que deva ser por causa da poluição. Não sei, se o suicídio faz parte da natureza e das religiões criadas antes do cristianismo, como as orientais, por que ele é tão condenado? Por que acabar com o próprio sofrimento é tão combatido? Ou seria porque o nosso semelhante gosta de ver o outro sofrer? Já observaram como junta gente quando ocorre um acidente? Corridas de automóveis atraem o público pela grande possibilidade de ocorrer acidentes, isso já está comprovado. A humanidade é cruel. Os animais são sublimes em sua essência.
A partir da Comunidade QM
ELA QUASE MORREU POR ELE
"Seguiu em frente, mas antes disso ela passou por tanta coisa junta! Viam-se lágrimas a cair dos olhos dela sempre que se lembrava dele, ele quis desistir de tudo, e ela ali ficou, sozinha!
Eu acho que lhe passou tudo pela cabeça, ela vivia a cortar-se por puro desespero, queria afogar a dor que sentia por dentro, ela vivia a chorar!
Ela vivia a pensar em se suicidar, e até penso que ela o tentou fazer, mas alguém a impediu! Ele a via assim, não fazia nada, olhava, baixava a cabeça e seguia em frente, como se nunca a tivesse conhecido! Ela dizia que o amava, ele dizia que ela o sufocava!
Ela queria desaparecer dali para fora, afastou-se de tudo e todos, não via mais nada a não ser a dor que sentia, não pensava em mais nada, não comia nada, não falava com quase ninguém... até que um dia aprendeu a lição que ele lhe deu, ele prometeu, não realizou, ele a iludiu, ela acreditou!
Ele a fez sofrer muito, ela não merecia, não era uma pessoa perfeita, mas ninguém merece. Ele esteve mal com ela! Ela quase morreu por ele, ele nem um desculpa pediu, ela ainda hoje pensa nisso, mas já esqueceu ! Aprendeu a não acreditar em tudo o que dizem, por mais convincente que a pessoa esteja a ser! Sabem como sei tanto da história dela? É porque ela , sou eu!"
Didinha
Depoimento na Comunidade Quero Morrer
DE IGUAL PRA IGUAL
Te pedi a mão e você a estendeu para mim.
Você me compreendeu em todas as palavras desesperadas, em todos os momentos em que eu me afundava em lágrimas, lá estava você, para me levantar,mesmo que de longe.
Cada sentimento meu, que eu achava que era somente eu quem sentia, você também já sentiu e dividiu comigo antes que eu lhe dissesse.
O seu talento,sua compreensão... Você é único.
Ainda se fecha para o mundo, mas assim como eu,sofreu demais com ele, sente o mesmo receio que eu sinto de se machucar ainda mais.
Você quer me ver feliz, assim como eu quero ver você feliz também.
Você não me conhecia,mas vimos o dia amanhecer juntos, mesmo não nos vendo.
Sua dor é parecida com a minha, nós nos entendemos.
E mesmo nunca ter olhado em seus olhos, divido com você meu coração.
Pois sei que você tem sentimentos puros, quer ver o mundo como eu quero,o mundo de verdade.
Você ora por mim e eu oro por você
E mesmo longe, estamos perto.
M.S.
A partir da Comunidade Q.M.. Leia no original
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