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MEMÓRIAS DE UM SUICIDA VIRA RADIONOVELA

7/16/2013
Imagem : divulgação
A radionovela Memórias de um Suicida, lançada neste mês de junho, no formato MP3, traz o relato de Camilo Cândido Botelho (pseudônimo) que cometeu suicídio no fim do século 19, para fugir do sofrimento pessoal, mas se viu do outro lado da vida e tendo de enfrentar seu drama. A história foi psicografada pela médium brasileira Yvonne A. Pereira, que na radionovela é interpretada pela atriz, dubladora e diretora Arlete Montenegro.

Com carreira iniciada no rádio, Arlete tornou-se uma das atrizes mais versáteis de sua geração. No trabalho de dublagem, é a voz de Miranda Priestly, personagem de Meryl Streep no filme O Diabo Veste Prada. Ela também dublou a personagem principal de Helen Mirren em A Rainha e Winifred Sanderson, interpretada por Bette Midler em Abracadabra.

“É um privilégio voltar a fazer novelas, pois faço novela desde que ela existe em rádio. (...) Além de tudo, são de um conteúdo absolutamente fantástico. É o que o povo precisa... são condutas e comportamentos que a maioria das pessoas desconhecia. Sinto-me muito honrada de fazer parte dessa história desde o início”, afirmou.

A atriz exalta a iniciativa do radialista Paiva Netto de tratar de um tema tão polêmico nessa radionovela. Para ela, Memórias de um Suicida conduz o ouvinte a compreender melhor a vida. “Tem uma lição muito forte. O suicídio é assunto atual, que vive nas páginas dos jornais, nas estatísticas. O mundo inteiro tem problema grave com suicidas, que não sabem que a morte não existe. E essa radionovela abrirá os olhos de muita gente, que evitará assim esse ato tão desastroso”, destacou.

Satisfeita com o trabalho, a atriz ressaltou a qualidade da produção (trilha sonora e efeitos especiais) e o talento dos colegas de dublagem, elementos que a fizeram rememorar a época de ouro do rádio nacional. “Tenho certeza de que os ouvintes ficarão encantados! Vocês ficarão maravilhados com o resultado!”.

A radionovela Memórias de um Suicida é uma iniciativa do radialista Paiva Netto. Os direitos autorais da obra literária pertencem à Federação Espírita Brasileira (FEB), que gentilmente autorizou sua radiofonização. Para adquirir esta e outras radionovelas, no formato MP3, acesse o site www.estacaopaz.com.br, ligue para (11) 3225-4732 ou envie um e-mail para sac@estacaopaz.com.br .

MÉDICOS ESPÍRITAS ABORDAM DEPRESSÃO EM LIVRO

3/24/2013

Três médicos da Associação Médico-Espírita de Minas Gerais,  publicaram pela AME-BRASIL o livro “Depressão: abordagem médico-espírita” (São Paulo: Associação Médico-Espírita do Brasil, 2ª. edição, 2006. 192 p.). Trata-se de uma coletânea de textos sobre o assunto. Sua abordagem baseia-se em revisões de literatura e publicações sobre o tema de duas fontes distintas: médica e espírita. O livro emprega uma linguagem direta e clara, porque é voltado ao grande público, apesar de tratar de alguns temas técnicos.

Roberto Lúcio (psiquiatra) apresenta o diagnóstico, uma diferenciação conceitual entre depressão, tristeza e melancolia, as alterações orgânicas e neurofisiológicas, a abordagem cognitiva e as diferentes abordagens terapêuticas, incluindo a espírita, que considera a obsessão, os passes, o auto conhecimento e as atividades sociais.

Jáider (psiquiatra) trata da depressão e da ética. Oswaldo Heli (cardiologista) faz uma dissertação breve sobre a associação entre depressão e doença cardíaca, e comenta muitos casos descritos pelo espírito André Luiz.

Há a intenção de se discutir alguns mitos correntes no movimento espírita, oriundos do senso comum. Eles envolvem um desconhecimento sobre a visão psiquiátrica da depressão, que vai do seu conceito às fantasias sobre o tratamento com medicamentos “tarja preta”. Eles defendem a articulação entre o tratamento médico e as propostas do movimento espírita, sem fazer apologia destas.

A experiência dos autores e seu domínio técnico fazem do livro uma referência importante ao movimento espírita, especialmente às atividades de orientação do público que procura os centros espíritas para encontrar alternativas para seus problemas pessoais.
A partir de Espiritismo Comentado. Leia no original

A VIDA SE TRANSFORMA QUANDO AJUDAMOS ALGUÉM

1/29/2013
"Sei que todos vocês que convivem com a dor da solidão, a depressão, a falta de desejo pela vida, sofrem terrivelmente. As pessoas que criticam seus motivos são ignorantes. Amigos, não alimentem essa idéia de suicídio! Depressão é uma doença, e como tal tem tratamento, a tristeza infinita, a dor da angustia, a solidão, são fatores potencializados por essa doença - esta provado cientificamente, a depressão é um distúrbio em um sensor neural, é um desequilíbrio sofrido por uma substancia não liberada no seu cérebro - então, vocês não são piores do que ninguém, não são mais infelizes e vítimas da infelicidade do qeu ninguém, apenas tem algo acontecendo no seu cérebro que te faz pensar isso... te faz sentir isso!

É claro que seus pensamentos tem o poder de potencializar esse mal - nossa mente é muito poderosa, isso também já está comprovado cientificamente: a mente humana tem um poder absurdo! Então, tudo em que você se concentra,  tende a acontecer, porque nossa mente provoca isso. Se você começa a repetir que é a pessoa mais infeliz do mundo e não quer mais viver, na medida que repete isso você potencializa essa realidade. Não percam a fé em Deus, seja qual for sua religião.

Talvez Ele não seja quem as igrejas defendem, mas o criador de todas as coisas... do universo, e criou tudo por amor...

Os males são resultados da nossa pequenice, da nossa incapacidade de usar todo o poder que nos deu ao nos criar. Sua fé não vai valer de nada se você não acreditar. Deus não te abandonou, Ele te criou capaz de realizar as coisas que precisa. (...) Então, se concentre em coisas construtivas, no bem, no amor (...). Chamem pelas coias boas, busquem perceber quanta beleza está ao redor. Entendam que as pessoas são mesquinhas e você não precisa do amor e da atenção delas para ser completo. É capaz de encontrar a paz, a felicidade dentro de você, no seu modo de ver a vida. Outra coisa: doem-se pelos outros, façam gesto de caridade...dediquem amor, sejam bons, se sacrifiquem pela alegria de alguém...ajudem alguém em dificuldade, se envolvam em trabalhos voluntários, verão como ajudar outra pessoa nos torna fortes! Verão como a vida se transforma quando sentimos que fomos capazes de fazer algo bom, aliviar o sofrimento de alguém."
Anônimo

DECIDI PERDOAR E PASSEI A VIVER MELHOR

1/28/2013
"O sentimento de vazio aparece quando existe algo que gostaríamos de fazer e por algum motivo não o fazemos e vamos adiando, adiando e o sentimento vai tomando conta de nós. Não peça a Deus para dar a sua vida a outra pessoa, porque não pede a Deus para lhe devolver a alegria de viver.

Sim saber viver pode parecer muito difícil. Se pensarmos que o que pensamos são apenas pensamentos, veremos que eles não podem mais que nós. Lembra-te que nós somos livres de pensamento é a única coisa que controlamos, certo? E não tenha medo do desconhecido, apele ao seu anjo da guarda que a ajude a cultivar bons pensamentos.

Vivermos com o pensamento no passado destrói qualquer ser humano disso não tenho a menor dúvida. Eu escolhi perdoar, não esqueci é certo, pois ninguém esquece, mas decidi que o que passou, passou e fiquei mais forte. Não tema, faça amigos sem olhar o passado, de nada adianta falar sobre o passado. Chore, grite, deite fora tudo que está ai dentro. Imagine que você está diante da pessoa que lhe fez mal, e diga o que a fez sentir. Acredite se sentirá bem melhor!

Perder o interesse pelas atividades quotidianas é um sinal de alerta. Quer ser feliz? Diga para si mesma, olhe para si, olhos nos olhos e diga o que quer. Você está preso(a) tem que se libertar. Ficar calado tem aprisionado você, lembre-se Deus lhe deu uma voz, use-a.

Uma coisa aprendi a muito custo, para ter amigos primeiro temos de ser amigos de nós mesmos, enquanto não o fizermos tudo nos magoará e a esperança de dias melhores acabará por desaparecer, ficando a depressão e o desejo desesperado de morrer. Quando sentimos medo é porque não é por ai o caminho. Quando sentimos paz, o coração tranquilo é nosso espírito comunicando dizendo sim."
Anônimo
Comentário em Procure cuidar de você

HOJE MEU DIA SERÁ UM POUCO MELHOR

1/27/2013
"Todos nós somos queridos e amados, com o tempo vamos é nos esquecendo disso por sermos tantas vezes incompreendidos. A verdade é que nos cegamos e tornamos incapazes de ver que somos amados e que quem está ao nosso lado precisa da nossa ajuda para nos conseguir ajudar.

É verdade não existe remédio capaz de curar, a cura está em nós, na força para revertermos o pensamento. O caminho ao início é árduo mas vale a pena. Continuaremos a ter provações pelo caminho, seremos muitas vezes assombrados por pensamentos que tentaram nos tirar as forças mas sempre que isso acontecer lembrem-se Deus existe dentro de cada um de nós. Nós podemos dizer SIM ou NÃO.

Quando não sabemos o por quê de certos sentimentos, pensamentos, lembrem-se eles não nos pertencem, muitas vezes são memórias de vidas já passadas.

Nem tudo é da vida atual.

A você que está com uma depressão, pense numa coisa que faz bem a você, o que for, pense nela, dê sua energia. Comece a olhar para si, pense o que posso eu alterar em mim para me sentir melhor. Você gosta de rir? Ria, ria sozinha, rir é uma óptima terapia. Não tem vontade, insista.

A você menina de 14 anos, você é um ser de luz por isso sofre, por não ser ouvida nem compreendida. Você não tem culpa, seus pais, família, amam você e sofrem porque se sentem incapazes de ajudar você. Você é ouvida do outro lado, peça que a ajudem a mostrar o caminho aqueles que a rodeiam para que sejam unidos e aprendam a se compreenderem e aceitarem. Todos temos defeitos mas também qualidades. Aponte num papel as qualidades boas que você gosta em seus familiares, algum amigo(a) mais próxima a você e por fim de você mesma, terá uma verdadeira revelação.

A você tetra, seus filhos a amam muito e a vêm como um exemplo a seguir. Sua vida tem tido muitos espinhos mas Deus a abençoou com dois lindos filhos. Não exija demais de si, lembre-se você é perfeita do jeito que é. E haverá alguém a juntar-se a si! Pense no que gosta de receber antes de adormecer.

A você que que pergunta 'porquê viver uma vida miserável?' pergunte a si mesmo o que teria de ser a vida para você para deixar de ser miserável. Escreva e deixe passar um tempo sem olhar para o papel, depois pegue nele e leia à noite quando estiver descansada(o) em seu quarto. Então ai chame pelo seu anjo da guarda dado por Deus e leia o que escreveu.

A si de 35 anos, você perdeu o prazer de viver e tudo corre mal porque seu sonho que tal como você diz e bem o acompanha vai contra a sua natureza. Tudo que é contra a nossa natureza se vira contra nós. Apenas uma pessoa esqueceu de você, você mesmo. Lembre-se dos momentos bons que você viveu na sua vida, das conquistas que fez, reveja suas fotos preferidas. E todos os dias diga 'hoje meu dia será um pouco melhor que ontem.'"

Anônimo
Depoimento em Sei que estou doente

MORRE NOSSO CORPO; O ESPÍRITO PERMANECE

1/24/2013
"Aos que pensam em suicídio, parem e pensem.

Se sofremos, é por algum motivo que para nós a princípio nos parece injusto. Seria a morte a solução?

Claro que não, porque não morremos, somos espíritos que nesta 'vida' estamos encarnados, na carne, para expiação ou prova.

Muitas das vontades de cometer suicídio vem das sugestões de outros espíritos desencarnados que por algum motivo ou outro são nossos inimigos. E eles querem isso, nossa infelicidade, porque são infelizes também. Buscam a vingança porque em algum momento de nossas vidas que são eternas nós os prejudicamos. Somos espíritos imortais e não morremos, apenas nosso corpo físico morre, nosso Espírito permanece. 

E as consequências para o suicida no mundo espiritual é muito ruim, por violar uma das Leis que regem o Universo. É o pior crime que alguém pode cometer contra as Leis Divinas. O sofrimento do suicida é muito grande e parece eterno, não vale a pena. Vale a pena aquele que passa por dificuldades na presente encarnação buscar a Deus, orar a Ele, a Jesus e aos Bons Espíritos para que possamos nos reequilibrar e afastar de nós essa idéia negra do suicídio. Não há paz para o suicida  Se seus problemas agora se parecem infindáveis, são um oásis se comparado aos de um suicida.

Há muitas obras espíritas sobre o relato do sofrimento de espíritos que se suicidaram e que podem ser baixados livremente na internet. Instruam-se, busquem ajuda médica, espiritual, religiosa, procurem Deus e Sua Justiça. Não se deixem cair em tentação, pois isso é obra de inimigos invisíveis  obsessores espirituais, inimigos do passado. 

Orem por eles e por vocês. Não desperdicem a chance da vida que lhes foi concedida como dádiva por Deus que a tudo supervisiona. Não se enganem, ninguém morre, apenas trocamos de lugar e quando partimos somos nós mesmos, com nossos problemas ou sem eles, dependendo como vivemos na Terra. Nosso presente determina nossa morada no futuro. Se quisermos ser felizes embora infelizes na atualidade, aprendamos a sofrer, pois Cristo já ensinava que são bem-aventurados os que sofrem porque deles é o reino dos céus, e Cristo não ensinou palavras vazias. 

O sofrimento de hoje é expiação do passado e vencer o sofrimento é alcançar a vitória no futuro e reencontrar a felicidade. Ao contrário, aquele que não souber vencer a si (e seus obsessores) dando vazão aos comportamentos negativos e até mesmo ao suicídio, aportarão no mundo espiritual em regiões trevosas, onde "há choro e ranger de dentes". Portanto, meus irmãos, pois somos todos irmãos filhos de um mesmo Pai, sejam fortes e não se deixem iludir pelo canto da sereia travestida de uma doce morte, pois ela é amarga e dolorosa. 

Ao suicida  após longos anos, talvez séculos, de sofrimento nos mundos inferiores, é dada a oportunidade de reencarnação (trecho suprimido pelo Editor). Não desperdicem esta oportunidade de evolução. Lutem contra a tentação. Busquem a Deus e a Jesus nas suas orações que, tenham certeza, serão atendidos e um novo rumo será dado as suas vidas. Não desanimem, só o lutador vence e colhe as glórias da vitória. Seja um lutador. Escolha viver, "buscai em primeiro lugar o reino dos céus e suas verdades e tudo o mais lhes será acrescentado". 
Anônimo

NÃO SOMOS UMA ILHA ISOLADA

1/20/2013
"O homem crê em alguma divindade desde que começou a raciocinar. No princípio os deuses eram os agentes da natureza, como o trovão, o raio, o sol e a lua. Mais avançados, os homens ergueram estátuas e adoraram seus deuses. Na idade da razão, passaram a acreditar num único Deus e com o advento de Cristo, num Deus único, justo, onipotente e soberanamente bom.. É esse sentimento inato que nos faz acreditar num Deus que tudo ordena, que tudo supervisiona e que tudo corrige através de suas Leis imutáveis e eternas que regem toda a criação. A própria ciência já está se voltando para esse Deus embora alguns cientistas ainda resistam. O poder da fé na cura de doentes já está comprovado. A reencarnação já está comprovada. A comunicabilidade com os espíritos idem. Logo, não somos uma ilha isolada que quando desaparece simplesmente some sem nenhuma consequência passada ou futura. Somos Espíritos Eternos, tivemos um início mas não teremos um fim. Estamos destinados a felicidade plena. Se ora sofremos, olhemos para trás e vejamos o quanto a humanidade (e nós com ela) caminhou. O futuro nos aguarda e para não herdarmos um futuro ainda mais dolorido, saibamos compreender as dores que nos assolam o presente, pois são o remédio amargo de nossas incúrias passadas. 

Quanto a conhecer as LEIS DIVINAS, todos nós a conhecemos, pois está na natureza e em todo lugar. As Leis Divinas regem o tempo, o universo, o dia, a noite, as moléculas, os átomos, tudo. Estamos rodeados por elas, como a lei da física que nos ensina que um objeto mais pesado que o ar tende a ir para baixo. tudo são Leis. A eletricidade produz uma corrente elétrica que dá choque. Se a violarmos e colocarmos o dedo nessa corrente, estamos sujeitos a morrer por eletropressão. Quando violamos qualquer Lei que seja que rege o Universo, a mesma força dessa Lei, em sentido contrário, nos atinge. Se pensamos e agimos mal emitimos energia que irá atingir o destinatário mas que também volta-se para nós na mesma intensidade. Não a vemos mas sentimos seus reflexos na nossa saúde. É a Lei da Ação e Reação que nos diz que a toda ação corresponde uma reação na mesma intensidade (também é uma lei física). O Suicida  que antes de tudo é um doente e precisa de tratamento médico e espiritual adequados, ao vilar a Lei da Vida que é o bem maior, atrai para si uma reação oposta, ou seja, um ato violento e deliberado contra a vida atrairá outro ato também de violência contra si mesmo e que repercutirá em tormentos na alma (que é imortal) e no corpo espiritual do suicida  Os suicidas que após longo tempo receberam o socorro, narram que as dores do momento findo do corpo físico repercutem como que amplificados pelo corpo espiritual constantemente, não dando tréguas, com a imagem do momento fatal e as dores amplificadas num tormento contínuo e sem sossego onde só a força das orações de familiares trazem o alívio por breves instantes.

Quanto a não se lembrar de inimigos do passado, é outra benção que Deus nos alcança e nós nem prestamos atenção e às vezes nunca ficamos sabendo. Pois imagine que nós, seres humanos imperfeitos, cheios de fraquezas e vícios, reencarnamos para expiações ou provas mas não caimos aleatoriamente no seio de uma família por acaso. Antes disso, e para que a maior das Leis Divinas possa ser conjugada entre os inimigos, ou seja, a Lei do Amor ("Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo")nós, serezinhos renascemos com nossos desafetos no passado, agora em nome do amor e na roupagem e papel de pais, mães, irmãos, filhos para aprendermos a amá-los. Mas muitos daqueles espíritos que ainda temos pendências do passado nos perseguem quando reencarnamos. Como a eles não foi dada a benção do esquecimento, querem nos destruir por puro prazer de vingança, esquecendo eles que ao também vioarem as Leis Divinas, estão contraindo débitos em suas "folhas corridas" que terão que obrigatoriamente serem ressarcidas e, quando não fazemos a coisa pelo amor, fazemos pela dor. 

Como orar pelos nossos inimigos? Jesus já nos ensinou, dizendo "orai pelos seus inimigos, fazei o bem àqueles que vos perseguem e caluniam" e orar é simplesmente elevar nosso pensamento a Deus e dirigir aos nossos inimigos bons pensamentos, pedindo a eles e a nós mesmos o perdão, a paz, a serenidade.

No Evangelho Segundo o Espiritismo, que nesse tocante é muito instrutivo, há um capítulo só de preces e entre as preces, as que devemos fazer em favor de nossos obsessores. Leia também o Livro dos Espíritos para aprender um pouco mais como livrar-se deles.

Enfim, viver é uma dádiva que não deve ser desperdiçada e "morrer" antecipadamente é um tormento que séculos de dores não apagam.

Não sucumba a tentação (Pai Nosso... não nos deixeis cair em tentação").

Procure uma Casa Espírita, uma Igreja ou ou Templo. Reconecte-se com a Divindade para ser auxiliada por bons espíritos que são os mensageiros do Cristo. Pense boas coisas, pois quando pensamos emitimos energias e se essas energias foram negativas, atraímos para nós espíritos que estão na mesma sintonia vibracional e ao contrário, o pensamento positivo atrai bons espíritos. Não é atoa que Jesus recomendava "orar e vigiar", ou seja, estar com bons pensamentos vigiando-os sempre "para não cair em tentação". O que nessas horas mantém nossos pensamentos elevados, além das obras acima citadas, são bons livros, romances espíritas, livros de auto-ajuda (embora o Evangelho Segundo o Espiritismo que é o Evangelho de Cristo seja o maior deles) além da prática de boas ações especialmente na ajuda daquelas pessoas mais necessitadas, como órfãos, doentes mentais, físicos, pobres em geral, enfim e como nos ensina o Espiritismo "fora da caridade não há salvação", pois ao praticarmos a caridade desinteressadamente visando apenas o bem estar dos outros, estamos cumprindo com a Lei Maior do Amor e indiretamente nos beneficiando.

E aos que descreem de Deus só estão usando mais uma de Suas Leis, que é a do Livre Arbítrio, pois temos a liberdade de crermos ou não e Deus não os castigará por isso (pois Ele nunca castiga ninguém, somos nós que nos punimos quando infringimos alguma de Suas Leis). Mas há tantos descrentes mundo afora que são mais cristãos do que muitos que se dizem crentes ("nem todo aquele que diz Senhor Senhor entrará no reino dos céus" - Jesus) e Deus em sua infinita sabedoria e bondade dá o mesmo Sol e a mesma Lua igual para todos, respiramos o mesmo ar sem distinção e as mesmas condições de sucesso ou insucesso são dadas a todos independentes de crer ou não. Tudo é Deus. Tudo são Suas Leis." 
Anônimo
Depoimento em Espectadora de uma vida adormecida

VALE A PENA ENFRENTAR A TUDO PELA VIDA

1/16/2013
O Grande dilema do Suicida reside na vontade de abandonar essa vida que lhe parece tão dolorosa, má, triste, injusta ou desgraçada, MAS não há como saber o que lhe espera do outro lado, pois se houvesse a certeza de que EXISTE DE FATO UM INFERNO e que todo suicida cairia dentro dele, certamente 90% dos intencionados desistiriam. Todavia, existe a possibilidade de não haver NADA ALÉM DESSA VIDA DESEPEDAÇADA e aí não faz sentido algum insistir nesse sofrimento sem razão.

Um grande e nebuloso mistério envolve a fronteira que separa a vida da morte e tudo se resume numa questão de FÉ NA VIDA E NO DEVIR ou na DESCRENÇA ABSOULTA. 

Eu já tive pensamentos suicidas, já atravessei momentos terríveis de dores, perdas, sofrimentos, pobreza, desencanto e tanto mais; mas hoje, aos 48 anos, velho, solitário, pais mortos, quase sem amigos, eu tenho a mais absoluta certeza de que mesmo sendo a vida tão perigosa, espinhosa e dolorosa ainda é o melhor presente que a natureza — e quem sabe, Deus — nos concedeu, por isso, vale a pena enfrentar e superar tudo e seguir adiante porque viver é algo mágico, sublime e único. 

Hoje, o sofrimento e a dor que sangram em mim são por saber que o tempo me arrasta em sua correnteza e que eu quero viver PARA SEMPRE. Ah, se mil vidas eu tivesse, Lestat!!! Aos que precisam de uma palavra de alento, de uma mão estendida, de uma força, de um abraço, façam contato pelo e-mail moacirfelisb@hotmail.com. A todos o meu abraço afetuoso. E que a vida grite bem mais alto que a morte silenciando nossa dor de existir.
COmentário em Suicídio - Frases

DEPRESSÃO : UMA VISÃO MÉDICO-ESPÍRITA

6/25/2012

"A depressão é hoje um dos maiores fatores de ausência no trabalho no mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê para 2025 que ela seja a terceira maior causa de morbidade e mortalidade entre as patologias, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares e os cânceres, onde a própria depressão tem importante ação nos seus surgimentos".
A constatação é do psiquiatra e vice-presidente da Associação Médico-Espírita do Brasil (Ame-Brasil), Dr. Roberto Lúcio V. de Souza. Ele explica que não há sintomas que caracterizem claramente se existe alguma predisposição biológica para o surgimento do quadro depressivo, embora já se tenha percebido que filhos de pais (ou parentes diretos) deprimidos ou portadores de Transtorno Bipolar têm maior propensão para a depressão.

Em entrevista, o psiquiatra explica quais são as causas verificadas da depressão, a sua relação com o estresse e a diferença entre depressão e tristeza.

A depressão é uma doença de caráter primário biológico ou psicológico?
ROBERTO LÚCIO V DE SOUZA - A depressão, como qualquer patologia, tem sua origem no desrespeito às leis divinas, causando alterações nas estruturas perispirituais do espírito. Ao buscar a reencarnação, o espírito se liga energeticamente a um óvulo e a um espermatozoide que carreia uma carga genética compatível com as suas necessidades de aprendizado e reparação. Sendo assim, grande parte dos quadros psiquiátricos que apresentam os sintomas depressivos de maneira mais acentuada são, para a ciência oficial, de caráter hereditário. Os quadros depressivos mais graves apresentam alterações anatômicas cerebrais e comprometimento neuroquímico importante; no entanto, o comportamento da criatura, a sua aceitação ou não das dificuldades da vida e a sua imaturidade espiritual podem gerar, diante de determinadas situações - pela permanência da culpa e da mágoa - sintomas depressivos, os quais podem ter um caráter emocional, não necessitando do uso de medicamentos.


Quais são as causas conhecidas da depressão, de acordo com a ciência?
Para a ciência oficial, a depressão tem sua origem em alterações dos níveis de determinados neurotransmissores, em especial, a serotonina e a adrenalina, causados por alterações na recaptação destas substâncias pelos neurônios. Hoje, estudos já consideram alterações de algumas áreas cerebrais, mas estas hipóteses necessitam de outros estudos. São considerados também os fatores sócio-familiares e emocionais como desencadeadores ou agravadores desses quadros. Para a maioria dos estudiosos, em especial, nos quadros de Depressão Maior e da depressão no Transtorno Afetivo Bipolar, o componente genético é de fundamental importância.

E do ponto de vista espiritual?
Do ponto de vista espiritual, amigos espirituais, que orientam os trabalhos do Grupo de Estudos de Espiritismo e Psiquiatria da Associação Médico-Espírita de Minas Gerais, são enfáticos em dizer que a principal causa da depressão é a rebeldia. Que a depressão, em sua sintomatologia, é como uma resposta do espírito à 'vida de não vida', com uma recusa de viver quaisquer aspectos da sua caminhada na crosta. É como se o espírito dissesse: 'Se eu não tenho a vida que quero, eu não quero a vida que tenho'. No meio religioso e dentro do campo espírita, não é diferente. Muitos preferem responsabilizar um terceiro por suas dificuldades e adoecimento.

Existe alguma relação entre estresse e depressão?
As condições de estresse nas quais a população em geral vem se submetendo são grandes fatores do surgimento das doenças e não seria diferente com a depressão. Em especial, nos quadros sem aparente componente biológico e para os quais os medicamentos praticamente não fazem efeito, as condições de pressão e sofrimento às quais o homem moderno é submetido são fatores, com a persistência no tempo, do surgimento da depressão.

Qual a diferença entre depressão e tristeza?
É importante diferenciar tristeza e depressão. Tristeza é uma emoção natural, presente na vida do homem, diante de determinados sofrimentos, que busca levar o indivíduo para dentro de si mesmo, para refletir sobre como vem agindo diante da vida e a sua necessidade de renovação e aprimoramento. Tristeza não é doença e não responde aos tratamentos farmacológicos e biológicos utilizados pela medicina.

Sendo enfermidade da alma (depressão), como o Espiritismo - e os centros espiritas - pode colaborar para que os casos de depressão sejam sanados, controlados ou até mesmo evitados?
O Espiritismo tem todos os recursos para atuar na causa básica da doença, auxiliando o indivíduo em sua reforma íntima. O tratamento através da fluidoterapia é auxiliar e de grande benefício para o doente. No entanto, esta terapia deve ser complementar ao tratamento clínico e psicológico, pois a criatura já apresenta lesões nas estruturas cerebrais que necessitam da intervenção medicamentosa, biológica e/ou psicológica. O Movimento Médico-Espírita reconhece na reforma íntima o verdadeiro caminho da cura do espírito, mas não prescinde dos recursos já conquistados pela ciência oficial para o tratamento dos doentes, entendendo que estes são instrumentos de alívio e auxílio até que o ser consiga alcançar um patamar evolutivo que o livre do adoecimento. No estágio atual em que se encontra a humanidade, precisamos de inúmeras 'muletas' para conseguirmos continuar a nossa estrada evolutiva. 
A partir da Revista SER Espírita (Ed. 19 - Junho/2012)

A VISÃO ESPIRITUAL SOBRE O SUICÍDIO

10/06/2011
Por trás de cada ato há sempre uma força-poderosa, que chamamos de motivação. É a motivação que determina cada ato de nossas vidas -- não apenas o suicídio. Como sempre afirmo, há uma lei natural de causa e efeito, ou seja, a ação é resultado direto da motivação.

SUICIDAS SE TORNAM 'ALMAS ATORMENTADAS', DIZ ESCRITOR

10/03/2011
Muitos me perguntam o que deve ser feito com o corpo daqueles que cometem suicídio. O corpo é meramente uma concha. Ao deixar a concha, o espírito perde suas ligações com o envoltório físico. É como uma peça de roupa já gasta. No caso do suicídio ou de um acidente trágico, é importante que o corpo seja cremado. A cremação destrói o corpo rapidamente, e o espírito é liberado de qualquer resquício de ligação com o corpo. Assim, irá se tornar mais fácil para a alma conscientizar-se de sua nova situação.

'QUANDO ALGUÉM SE MATA E SE DÁ CONTA QUE NÃO MORREU'

10/03/2011
  
A terra é o lugar onde se experimentam os elementos e aspectos da condição humana - que não podem ser vivenciados em nenhum outro lugar. É um lugar de crescimento - e crescer não é fácil. A maioria das pessoas vivas hoje está constantemente pressionada por desafios de sobrevivência. Somos bombardeados com preocupações de ordem financeira, profissional, emocional, por problemas de saúde. Muitas dessas preocupações estão associadas com sentimentos de autodestruição. A certa altura, acreditamos: "Não posso suportar isso!" ou "É melhor morrer!".

ESPIRITISMO E O SUICÍDIO

9/26/2011
"O suicida, é um homem sem esperança, porque perdeu a fé... ou a deixou sobrepujar pela ideia, terrivelmente enganadora, de que a morte era o fim libertador!"

O termo suicídio define um comportamento ou acto que visa a antecipação da própria morte. Essencialmente, ele resulta de um processo em que a dor psicológica intensa, consequência de acontecimentos que tornam a vida dolorosa e/ou insuportável, em que deixam de existir quaisquer soluções que permitam escapar a um processo de introspecção, que deixa como única solução a morte do próprio indivíduo. Este processo desenvolve-se, regra geral, gradualmente num sentido negativo provocando um estado dicotómico em que passam a existir apenas duas soluções possíveis para um problema ou situação: viver ou morrer.

ESPIRITISMO: SUICÍDIO E AS CRIANÇAS

9/25/2011
Existem três etapas diferentes na infância para a interpretação da morte:
  • Até aos 5 anos a criança não tem a noção da morte definitiva, não reconhece que a morte envolve a total cessação da vida e não compreende a não reversibilidade da morte.
  • Entre os 5 e os 9 anos há uma forte tendência para personificar a morte. É compreendida como irreversível, porém não como inevitável.
  • Só entre os 9 e os 10 anos a criança reconhece a morte como cessação das actividades do corpo e como inevitável. Somente na adolescência será capaz de apreender verdadeiramente o conceito de morte e o significado da vida.

SUICÍDIO, SEGUNDO 'O LIVRO DOS ESPÍRITOS'

9/24/2011
944. Tem o homem o direito de dispor da sua vida?
"Não, só a Deus assiste esse direito. O suicídio voluntário transforma-se numa transgressão desta lei."

944.   a) Não é sempre voluntário o suicídio?
"O louco que se mata não sabe o que faz."

ESPIRITISMO E O SUICÍDIO: PERGUNTAS E RESPOSTAS

9/23/2011
Quais as principais motivações que podem levar alguém ao suicídio nos dias de hoje?
A primeira delas é a falta da noção da Ideia de Deus. O restante é tudo consequência, como por exemplo uma noção deturpada da vida após a morte. Hoje, como consequência destas duas ideias citadas acima, vemos as pessoas a procurar necessidades que as fazem sofrer por não atingir o padrão que os meios de comunicação e a sociedade impõem; estes cobram das criaturas que elas tenham determinado padrão de beleza, determinado padrão social, determinado padrão de cultura determinado padrão de pensamentos e se as pessoas não alcançam este padrão, entram num desânimo, num sentimento de menos valia, na depressão e daí, como lhes faltam o conhecimento da Ideia de Deus e de Suas Leis, para o suicídio faltam poucos passos, pois a noção de mundo espiritual também é frágil.

DEPRESSÃO E ESPIRITUALIDADE

9/03/2011
Em seus caminhos em busca do autoconhecimento, as pessoas por vezes passam por situações naturais, embora não muito favoráveis para os processos em si. Muitas acabam sentindo-se solitárias e por vezes tristes, o que leva a terceiros questionarem a respeito do que acontece com elas. Nascem então insinuações a respeito de isolamento, desvio intelectual, alienação ou até mesmo depressão.

SE QUER MORRER, ESPERE SEU TEMPO

1/25/2011
"Existem várias pessoas que chegaram perto do suicídio e não o cometeram. Essas pessoas em geral depois disso conseguiram dar a volta por cima e superar todos os seus problemas. A vida deu uma guinada para cima. Cito o exemplo de Agnaldo Timóteo. É importante que se perceba que a compulsão ao suicídio é uma prova que a vida coloca diante de quem tem essa compulsão. Querer se suicidar é um desejo latente que brota do inconsciente, porque o inconsciente tem uma noção de que a vida espiritual é muito melhor do que a vida material, mas quem faz a opção pelo suicidio não irá usufruir das delícias da vida espiritual, porque interrompeu um processo que ainda não chegara ao seu fim. Relatos de além túmulo nos informam que há muito sofrimento reservado a quem interompe o fio da vida e as consequências são terríveis além do que terá que recomeçar tudo de novo em outras vidas no futuro.

Isso significa que irá passar por todas as angustias que o levaram ao suicídio, com o objetivo de ter a coragem da superação, agora sem lançar mão do recurso da fuga. Isso sem falar que essa fuga não resolve o problema nem o impede, antes pelo contrário, o agrava tendo em vista que normalmente o suicida tem um papel a desempenhar no curso dos acontecimentos, e pelo seu ato se vê afastado desse curso sem ter o poder de intervir. Papel esse que seria o seu. Invariavelmente assistirá com pesar as catástrofes que seu gesto causou sem ter meios de impedir e com um consequente sentimento de culpa que no estado espiritual é muito mais forte.

Se alguém tem intenção de morrer, espere seu tempo. Por cento isso valerá mais a pena."

C.R.
Depoimento - Comunidade Q.M.
Imagem :  por mindfulness

SUICÍDIO: SERÁ MESMO O FIM ?

1/06/2011

Quando cursava a Faculdade de Psicologia, resolvi trabalhar como plantonista no CVV (Centro de Valorização da Vida), uma instituição filantrópica, que na ocasião eu ajudava por telefone ou pessoalmente às pessoas que se sentiam solitárias, desesperadas ou angustiadas e pensavam em se suicidar (muitos, infelizmente, se suicidavam mesmo).

A solidão, sem dúvida alguma, era o principal motivo que levava homens e mulheres a praticarem o suicídio. Esse trabalho me deu uma boa base para entender melhor a prática do suicídio, pois constatei que haviam duas formas de suicídio: a direta e a indireta.

Obviamente, em se tratando do ser humano, há que se levar em conta que somos um fenômeno muito singular, único; sendo assim, cada um reage de forma muito particular diante das adversidades, vicissitudes da vida. Portanto, não existe uma regra, uma fórmula para se entender o comportamento do ser humano, sobretudo, o que o leva a se autodestruir.

Desta forma, a desistência de viver pode se dar de forma direta, explícita, como dar um tiro na cabeça, envenenar-se ou tomar um coquetel de remédios letais, cortar o pulso, atirar-se contra um carro, ligar o fogão de gás num ambiente fechado, etc. É o suicídio clássico.

Mas existem aqueles que são mais sutis, que chamamos de suicídio indireto. Nesses casos, somos suicidas quando comemos, bebemos e/ou fumamos em excesso, dirigimos embriagados, reagimos a um assalto (usamos outrem para nos matar), praticamos o sexo livre sem o uso de preservativos, fazemos uma dieta alimentar rígida (anorexia), entramos numa depressão profunda, etc.
Sendo assim, somos suicidas também quando negligenciamos, tratamos mal o nosso corpo ou de alguma forma desistimos de viver.

Do ponto de vista espiritual, cármico, o suicídio é muito sério, pois ao atentar contra a própria vida, ao abreviarmos a nossa estadia nesse planeta - indo embora antes do tempo -, estamos transgredindo às leis divinas, espirituais.

O que observo com freqüência nos relatos de meus pacientes que passam pela TRE (Terapia Regressiva Evolutiva) - A Terapia do Mentor Espiritual -, abordagem psicológica e espiritual breve, canalizada por mim pelos Espíritos Superiores do Astral, em suas sessões de regressão, é que após cometerem suicídio numa vida passada, seus espíritos deixam seus corpos físicos e sentem a dor do tiro, do veneno, da queda no abismo e geralmente vão para um lugar escuro do astral inferior (umbral).
Muitos por terem mutilado seus corpos astrais com o suicídio, na encarnação seguinte, vêm com defeitos físicos e mentais. Ou seja, quem deu um tiro na cabeça pode vir com problemas mentais; quem tomou veneno vem com problemas na boca ou no aparelho digestivo; quem se jogou do precipício vem com defeitos físicos, aleijados, etc.

Há ainda aqueles que contraem uma doença auto-imune, que é o caso, por exemplo, do Lúpus (causa desconhecida pela medicina) também chamada de doença de auto-agressão, onde os anticorpos, que são uma defesa natural do organismo, ao invés de combaterem os microorganismos (bactérias, vírus e outros agentes) se viram contra o próprio organismo, agredindo os tecidos da pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Portanto, esse desequilíbrio do sistema imunológico, essa auto-agressão, é uma forma indireta, sutil de suicídio.

O suicida, ao matar seu corpo físico, tem por objetivo parar de pensar, sentir, enfim, de sofrer. Mas isso não ocorre, porque a morte não existe, pois, como seres espirituais em evolução, somos imortais, perenes, indestrutíveis. Ao sair de seu corpo físico, o espírito continuará atormentado e, o pior, irá agravar a sua situação pela culpa que sente por ter tirado a sua própria vida, bem como ficará à mercê de seus obsessores espirituais (desafetos de seu passado).

A visão da ciência materialista de que a vida começa com o nascimento e termina com a morte tende a reforçar a crença de muitos de que morreu, acabou tudo. Obviamente, quem pensa assim, acredita que para resolver seu sofrimento, suas dores, a saída é a morte.

Mas muitos pacientes que pensavam dessa forma, após terem passado por fortes experiências espirituais, e conversado com o seu mentor espiritual (ser desencarnado, responsável diretamente pela nossa evolução espiritual) recebendo suas sábias orientações acerca da causa de seus problemas e sua resolução, mudaram radicalmente sua visão sobre a vida e a morte, e saíram dessa terapia com a firme convicção de que a morte não existe e, portanto, o suicídio não é a solução.

Vídeo de animação produzido por Haedys Produções

LIVROS TRATA DE SUICÍDIO E ESPIRITUALIDADE

12/05/2010
lygia
A roteirista e escritora carioca Lygia Barbiére Amaral é casada e mãe de quatro filhos - Sophia (12 anos), Alice (9 anos), Estevão (6 anos) e Miguel (7 meses). Morando há 15 anos em Caxambu (MG), formada em jornalismo, pós-graduada em teatro e com mestrado em literatura brasileira, ela se apaixonou pela literatura ainda menina, o que a motivou mais tarde, inclusive, a ser professora de língua portuguesa. "Mas sempre soube que iria escrever”.
Autora de obras de sucesso, entre elas O jardim dos girassóis, a autora entrelaça as ideias espíritas em emocionantes histórias de personagens que se envolvem com dilemas existenciais, como síndrome do pânico, alcoolismo, depressão, regressão de memória e suicídio.

Lygia Barbiére lança agora pela Editora Correio Fraterno uma nova edição, revisada e ampliada, do seu consagrado romance A luz que vem dentro. E faz questão de salientar que seus livros não são psicografados, mas frutos de muito trabalho e suor. Acompanhe sua entrevista.

Você relaciona o suicídio com obsessão. Isso é sempre uma verdade?
Acho que sim. A Laura [personagem principal de A luz que vem de dentro ] estava obsediada quando se suicidou. Ela entrou numa sintonia negativa. Acredito que cerca de 80% dos suicídios sejam causados por obsessão. É uma questão de instantes, às vezes; em outras, uma ideia que fica nos perseguindo.

Você se baseou em caso verídico para escrever seu livro A luz que vem de dentro? Por que a abordagem desse tema?
Quando tive a minha filha Sophia, ela não queria mamar no peito. Foi um desespero pra mim, que tinha me programado para ter parto normal, amamentar. Até dois meses,tentamos tudo o que era possível. Ela ia ficando magra, com aspecto de doente e eu desesperada, até que tudo se resolveu. Depois de um tempo, um casal de amigos dos meus pais foi nos visitar. Contaram a história de uma moça que também não havia conseguido amamentar, entrou em depressão e se suicidou. Pensei: Meu Deus, coitada, ela não conseguiu vencer. Aquilo me doeu muito e decidi estudar sobre suicídio. Queria ajudar, e, na medida do possível, fazer alguma coisa para que outras pessoas não fizessem o mesmo.

Você sentiu a ajuda da autora Yvonne Pereira para escrever esse romance?
Acho que sim. Eu rezava muito para ela me ajudar. Em geral, quando escrevo, tenho sempre muita ajuda. E agradeço muito a Deus por isso.

Suas obras não são psicográficas; exigem muito trabalho de pesquisa. Quanto tempo você leva para escrever um romance?
Leio em torno de 200 obras para cada romance que escrevo, para depois poder pesquisar e relacionar os itens necessários à história. Para escrever A luz que vem de dentro levei nove meses. Realmente A luz veio à luz. (risos)

E por que exatamente esse título?
Porque somente a luz que vem dentro é que pode ajudar tirar as trevas em volta de nós, que geram tanta dificuldades e compromissos. Há um trecho na história em que um dos irmãos da moça que se suicidou encontra um bilhete que ela mesma deixou para ele há muito tempo, onde diz que ele tinha que achar a luz que vem de dentro, encontrar a solução dentro dele. Isso ilustra que o suicídio é uma questão de envolvimento de um momento da pessoa. A moça, no caso, já havia pensado um dia iluminadamente. Há pessoas que se revoltam, que julgam, mas é preciso ter compaixão do suicida, porque isso pode acontecer com qualquer um de nós.

Mas ainda se fala meio de lado sobre casos de suicídio. Por quê?
luzpequena
Isso passa pela cabeça de muito mais pessoas que você imagina. E muitas vezes não se quer falar sobre o assunto por próprio medo. Porque, na verdade, o que mais nos incomoda no outro é o que justamente se tem. A psicologia diz isso. E quem não passa momentos difíceis em que surge a ideia de desistir da luta?

O suicídio é isso, para você?
Sim. É você desistir da oportunidade que tem de crescer e aprender na vida. É você acreditar que não consegue mais. É preciso saber que nada está fora do lugar. E que estamos preparados para dar conta do recado, inclusive da dor por que passamos.

Mas o senso comum diz que devemos falar apenas de coisas boas, para não cairmos em vibração negativa...
O conhecimento da vida, numa visão aberta para a espiritualidade, só ajuda você a pensar antes de se enganar, de se desesperar. Acho que o suicídio, principalmente, acontece muito mais porque não se conversa a respeito das tristezas, das angústias. Quanto mais eu puder externalizar, mais possibilidades terei de me sentir acolhida, de pedir ajuda para outras pessoas.

Na sua opinião, falta contato entre as pessoas. Está faltando ombro amigo?
Sim. Não podemos esquecer que um desespero, uma desilusão, pode desencadear o suicídio numa fração de segundos. No Congresso Espírita de Brasília, uma mensagem de Yvonne Pereira mostrou que um grupo de suicidas foi desarticulado durante o evento e que eles queriam levar mais gente dessa forma. Ela fala que o momento que atravessamos é seriíssimo. Há alguns espíritos que, depois que cometem o suicídio, querem levar outros para a mesma situação, por vingança, diversão ou ignorância, porque ainda não despertaram para a luz. Eles se aproveitam dos nossos momentos de fraqueza.

Por que há tanto suicídio?
Porque precisamos ter uma visão mais espiritualista da vida. Descobrir e compreender realmente o que estamos fazendo aqui. Não estou na Terra apenas para comprar roupas, sapatos, carro novo, ir para churrasco ou balada. Os valores estão muito deturpados; muitas vezes nem são passados de pais para filhos. Muitos não dão conta de criar, quanto mais de passar valores. Aí se sentem culpados e substituem essa tarefa por dar coisas, presentes . Que, contudo, não tapam o vazio que fica, a falta de esperança, de perspectivas, de crença em si mesmo, nos próprios valores. O homem veio ao mundo para servir e ser útil. Quem se sente útil não pensa em suicídio.

Você concorda que muitas pessoas se decepcionam com a falta da felicidade ilusória estampada nas capas das revistas: a mãe perfeita, a mulher sensual, o executivo bem-sucedido, a família feliz...
Não podemos nos entregar a essa ilusão, senão tudo fica muito superficial. Ao se viver esse mundo de Hollywood, acaba-se deslumbrado , perdendo-se a noção da tarefa, do que se veio fazer aqui. Quando você está fazendo aquilo para o que veio, você se sente bem com você mesmo e com o próximo.

Que solução você daria para a sociedade materialista, que valoriza o glamour, a posse, o poder ?
Perceber que tudo isso é transitório. Como digo sempre a meus filhos, você não pode levar um sofá para o mundo espiritual. Nem um computador. São coisas materiais, que fazem parte deste contexto de vida aqui. Mas a nossa sociedade, infelizmente, valoriza tanto o material, o ilusório que o desejo de felicidade acaba se desvirtuando.

Nas suas pesquisas, o que mais lhe chamou atenção?
Em 2001, o suicídio já era considerado a terceira causa de morte de jovens no Brasil, perdendo apenas para homicídios e acidentes de trânsito. A mesma reportagem informava os jovens tinham entre 15 e 24 anos e que este número havia aumentado cerca de 40 por cento só entre 1993 e 1998. Pelo que li recentemente, o quadro só piorou de lá para cá.

Não seria uma desistência do espírito, quando ele começa a assumir as suas tarefas, a sua reencarnação?
Não sei. Acho que também é muita droga e muito álcool. Eles acabam se destruindo, ficando muito loucos, assediados por obsessores. Bebem antes de ir pra balada, durante e depois; se drogam até se sentirem fora da realidade, para “ficar bem”. Depois pegam o carro, correm e morrem. Quando não, vão ficando desequilibrados em meio a tantos devaneios. E aí as portas realmente se abrem. Foi uma escolha.

Você sente saudades de seus personagens?
Alguns realmente marcam a gente. A Laura [de A luz que vem de dentro], por exemplo, era bailarina. Ela se joga de um edifício. No mundo espíritual, percebe que para voltar à reencarnação, precisará valorizar o que destruiu . Em determinado momento da história, ela pergunta ao médico sobre suas dificuldades, limitações futuras: “...mas eu nunca mais vou poder dançar?” Isso me emocionou muito. Passado algum tempo, fui a um espetáculo de balé. Chorei tanto! Parece que eles ganham vida própria depois que a gente acaba o livro. A gente sente saudades.

Como você costura suas histórias? O que é, afinal, escrever um romance?
Eu tenho regras. Fiz o curso de oficina de roteiros, na Globo. Tenho formação para escrever telenovelas. Há a parte técnica, determinados pontos que têm que ser marcantes na história para se criar suspense, os ganchos, os pontos fortes. Desde o começo sei qual o fim a que quero chegar. Um romance, por exemplo, não pode ter apenas o tema central. É preciso que se relatem outras histórias sobre outros temas interessantes, que despertem a leitura, como se fizéssemos uma linda embalagem para presente, criando curiosidade, expectativa.

E o que você tem a dizer sobre quem critica os romances espíritas. Eles aproximam ou distanciam da realidade?
Não se trata de uma ilusão. Os meus romances são baseados, sim, na vida real. Como fazia Janete Clair, eu busco um fato atual, um recorte da vida e trago para dentro do tema que quero explorar. Há um preconceito muito grande com relação aos romances. Fico profundamente incomodada quando ouço: ah, não se pode só ler romance, tem que estudar para entender o espiritismo. Ora, assim como existem as mais diversas religiões para as mais diversas pessoas e tipos de entendimento, assim também é com a literatura. O romance é uma maneira mais fácil de se assimilar conceitos. E para isso, tenho todo um trabalho como escritora. O maior elogio que posso receber é saber que uma pessoa que nunca leu, começa a se interessar por leitura, ao ler um dos meus livros. E o meu objetivo é dar a minha contribuição ao maior número de pessoas.

E no caso do suicídio...
Se eu conseguir passar alguma informação para que as pessoas saibam como é o suicídio e pensem duas vezes antes de fazer qualquer coisa, já vou ficar muitíssimo feliz. Que a história consiga ser uma ruptura no pensamento, porque o conhecimento faz o contraponto na hora de qualquer impulso. Meu objetivo em todos os livros é fazer as pessoas pensarem, terem a informação espírita. O objetivo não é dar lição de moral. Cada um conclui o que quiser. Passo a minha leitura sobre os temas e divido com o leitor.

Você se angustia quando escreve? Como é o sentimento do escritor enquanto está desenvolvendo uma obra?
É muito difícil. Mas escrever, para mim, sempre foi uma necessidade. Lendo entrevistas de grandes escritores, Jorge Amado, Rubem Braga, que descrevem exatamente aquela angústia que sinto, vejo que faz parte. Quando a gente nasce com isso, tem que escrever , porque se não colocar para fora, começa a intoxicar e você acaba adoecendo. Quando estou criando, tudo está ótimo. Quando escrevo um capítulo legal, fico feliz, porque consegui fazer o meu trabalho. Em compensação, no dia em que não rende sinto uma tristeza profunda, uma sensação de incompetência, fico zangada comigo mesma. É muita pesquisa, muita transpiração. Claro que há a inspiração, como em quaquer trabalho. Tenho uma ajuda imensa da espiritualidade, à qual tenho uma gratidão sem tamanho. Mas meus livros não são obras psicografadas. Tenho certeza. Fico megulhada na vida dos personagens , tentando compreender o universo de cada um, buscando a coerência das suas reações. Quando encerro uma história, choro. É uma despedida em todos os sentidos. Você sente que existe além dos personagens toda uma equipe espiritual que trabalhou junto e que ela também termina seu trabalho e vai embora. É muito emocionante, como as cenas de bastidores de último capítulo de novela. Fico em estado de graça.

A quem você recomenda esse seu livro?
A todos os que tenham vontade de entender um pouco sobre o tema. Procurei falar de uma maneira bem ampla, como para onde vão os suicidas, como é a organização, o que sentem, como se recuperam e o que podemos fazer por quem, infelizmente, se suicida. E que não existe aquela história: não posso fazer mais nada por aquela pessoa que já se foi de uma maneira tão triste. Não. Pode-se fazer ainda muita coisa, através do auxílio da prece, enviando-lhe fluidos positivos que a desperte para recomeçar. Nada está acabado. Também é próprio para qualquer idade. Minha filha de doze anos está lendo A luz que vem de dentro. Foi uma iniciativa dela, fiquei preocupada se era a hora certa. Mas ela parece tão empolgada, tão satisfeita que acabei percebendo que era uma decisão que não cabia a mim. Acredito que os livros – todos os livros – têm o “poder mágico” de atrair quem está precisando deles.

A partir do jornal Correio Fraterno. Leia no original
 
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