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SOU CAPITÃO DA PM, PAI, CASADO E INFELIZ

1/30/2013
"Gente, sou Capitão da PM com 44 anos de idade e a minha vida sempre foi difícil. Falta exatamente 01 anos e meio para eu me aposentar como Major ou até Tenente Coronel, mas apesar de ter cumprido minhas obrigações, minha vida foi sempre um fardo. Sou espírita e tenho consciência de muitas coisas, sei que tenho más tendências as quais tento combater a todo tempo.

O suicídio faz parte dos meus pensamentos. Quanto mais vivo, mais tenho certeza de que serei provado em situações que me causarão sofrimento. Sou triste, casei aos 24 anos para proteger a minha então namorada que estava praticamente sozinha no mundo. Vi que nem sempre um ato nobre em pensamento é garantia de felicidade futura. Tive 02 filhos e muitas crises com esta esposa que a todo momento falava em sair de casa e deixava até mesmo uma mala pronta.

Instabilidade total na minha vida que me levou a depressão e doenças. Dei tudo que pude para criar meus filhos. Hoje a maior, com 18 anos brigou para namorar um sujeito pelo qual não tive nenhuma simpatia ao conhecer. Meses depois, quando foi mexer na bolsa, encontrei anticoncepcionais. Fiquei estarrecido, porque fui íntegro na criação desta filha e ela se colocou contraria aos princípios que a ensinei. 

Ganhei mais uma inimizade, já que meu pai (falecido) me expulsou de casa quando tinha 20 anos porque eu queria estudar e ele se sentiu ameaçado. Fui escorraçado e minha mãe falou que se arrependeu do dia em que eu nasci. Depois quando ele morreu, fui eu que estive ao lado deles durante alguns anos para dar-lhes alguma assistência, apesar de ter outros 04 irmãos. 

Cansei de viver há algum tempo, e tenho pedido a Deus para me levar antes que eu me mate. Já peguei a arma algumas vezes mas sempre falta coragem. Meu filho de 11 anos é a minha desculpa para evitar o ato derradeiro. Profissão, carreira, dinheiro, carro, casa, nada disso interfere na felicidade, são apenas desculpas. Depois de 16 anos de casado, sofrendo com a falta de amparo de minha esposa, encontrei uma pessoa também casada que preenchia muito as minhas necessidades, preocupava-se comigo, me ouvia e me dava atenção. Sou covarde porque não consigo investir nesta nova oportunidade. Queria mesmo morrer, porque a culpa me corrói por dentro."
N. 
Depoimento em Suicídio: Frases

O POUCO QUE NOS FALTA E O MUITO QUE TEMOS

1/23/2013

Chove e chove e chove, sem parar...

O dia fica mais escuro e nos remete, sem querer, ao passado. Em uma viagem onde tudo era simples e brincar na chuva, nada mais era do que uma maneira de se divertir e ser feliz. 

Me lembro que quando ameaçava chuva, esperava ansiosa para poder correr pra ela e me molhar e andar debaixo do beiral da casa, onde formava uma cortina de água. Depois corria pra rua e quando a chuva já estava mais forte a ponto de formar uma enxurrada na beira do meio fio, eu me sentava para bloquear o caminho da água e fazer com que passasse por cima das minhas pernas. Ou, ainda, quando não me atrevia a tanto, colocava meus pés, um na frente do outro pra fazer a mesma barragem. E ficava ali, olhando, como se fosse a coisa mais legal do mundo. Sem falar no barquinho improvisado que fazia, de papel, e deixava correr como se tivesse rumo certo e pressa em chegar ao destino: “bueiro”.

Não me lembro de ter ficado doente ou pego alguma bactéria por ter cometido tamanho desatino...rs

Me lembro também, das vezes em que passava férias na casa da minha avó, no sítio, e lá me deparava com uma outra espécie de chuva. Uma que chegava apavorando, gritando e esparramando tudo o que via pela frente. Com direito a pedras e tudo mais. E quando a coisa ficava mais séria, minha avó mandava a gente se esconder debaixo da mesa, pois havia o risco do granizo quebrar as telhas e elas caírem sobre a gente. É, porque não tinha forro, nem laje como é tão normal nos dias de hoje. Na hora era um pavor só, mas ao mesmo tempo, uma aventura que, duvido muito, que alguma criança tenha nestes tempo.

Antigamente as casas eram pequenas, as pessoas ficavam mais unidas, tanto no carinho quanto nas horas de medo. Não tinha muito pra onde correr, era só rezar pra que a chuva fosse embora sem fazer muitos estragos.

Hoje temos construído casas gigantes, com muitos cômodos, muitas salas e muitos banheiros, sendo que, na verdade pouco usufruímos de tudo isto. Já não nos satisfazemos com uma casa térrea, precisamos ter um andar, dois... e nem sempre  sente-se o calor e a sensação de um lar, de que ali abriga uma família. Parece mais uma caixa grande, dividida em várias caixinhas, com pessoas espalhadas por ali.

Temos salas, que em metros quadrados, tem o mesmo tamanho de pequenas residências. O mesmo tamanho das nossas casas na infância, onde éramos felizes e o pouco espaço não diminuía em nada esta felicidade.

Li uma frase estes dias no Facebook, onde dizia “sofremos demais pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos”. É a mais pura verdade. Somos exigentes demais e quando pensamos em uma fase em que a vida tenha sido maravilhosa, vamos direto para a infância, onde tínhamos muito menos, mas éramos muito mais.

A chuva ainda continua, o domingo vai se acabando devagar e amanhã talvez venha o sol ou mais chuva (quem sabe?!), mas com certeza uma nova oportunidade de diminuir os erros e sermos melhores que hoje.

Solange Grignolli
A partir do Angel Blog. Leia no original

TODO DIA É DIA DE SER FELIZ

11/16/2012

A felicidade está nas coisas simples da vida.

Mas, para poder perceber as coisas simples, aquelas que podem fazê-lo feliz, você precisa estar aberto para a felicidade. Mais ainda, você precisa dar-se permissão para ser feliz."

Todo dia é dia de ser feliz. E tudo é apenas uma questão de atitude que você tem perante a vida.

Levante-se pela manhã, olhe-se no espelho e diga a si mesmo, em voz alta e com convicção: "Apenas pelo dia de hoje, eu escolho ser feliz".

Isso será o começo de uma transformação positiva que vai tomar conta de sua vida. Que vai torná-lo mais aberto à felicidade.

Roberto Shinyashiki
Psiquiatra, escritor e palestrante
A partir do livro "Todo dia é dia de ser feliz"

VOCÊ SE SENTE OBRIGADO A SER FELIZ ?

7/28/2012
No programa "Na Moral" de 26/07/2012, o jornalista Pedro Bial tratou de um assunto especialmente caro aos leitores deste espaço, a "ditadura da felicidade", questionando até onde vai a pressão da sociedade para que sejamos felizes ou que, ao menos, pareçamos felizes. Por restrições impostas pela Globo, não foi permitida a reprodução do programa no blog ou em nosso canal no YouTube, mas você pode ter acesso ao programa acessando o link abaixo. 

Veja os vídeos do programa, em sequência, na página da Globo-TV 

Acesse também o painel com opinião dos telespectadores

* * *

Personagem convidado do Na Moral, Edson Calil usa antidepressivos há 15 anos, e afirma com tranquilidade que não pretende abandonar a ajuda química. No entanto, quando destacou que o medicamento seria ‘a inteligência em pílulas’, Calil precisou se explicar com a DJ da noite, Camila Pitanga. A atriz deixou claro que não gosta do uso desregrado de remédios, disse que teme a 'mitificação' das pílulas, mas amenizou: “Eu não sou xiita, não mesmo".

Especialmente para o programa, Edson testou técnicas budistas e da psicologia positiva, mas garantiu preferir as pílulas na busca pela felicidade. Desde o início do depoimento do convidado, Camila demonstrou impaciência e não demorou para entrar no debate sobre medicamentos: “Você credita a uma pílula a tranquilidade? Quando você fala isso, a pessoa pode ver e, dentro desse estereótipo de solução infalível, ele vai comprar. E não é assim, eu acho assustador”, disparou Camila.


Outro convidado do programa, o psiquiatra Nelson Goldenstein explicou que, realmente, os medicamentos não devem ser indicados para todas as pessoas. “A prática clínica mostra que nem todas as pessoas, mesmo deprimidas, reagem bem aos antidepressivos”, destacou Goldenstein.


* * *

Abaixo a crônica de Pedro Bial sobre a felicidade.

"Para mim, felicidade é a busca da felicidade. Ou melhor: felicidade é ter direito à busca da felicidade. Os fundadores dos Estados Unidos foram muito felizes ao enunciar na declaração de independência americana: todo homem tem direito à busca da felicidade.

 E felicidade não é sinônimo de alegria, você pode muito bem ser feliz e estar triste, ou alegre. E para ser feliz não é preciso fechar os olhos para o sofrimento alheio, que tantas vezes nos rodeia. A felicidade não está na indiferença.

 A felicidade não estava nos planos da natureza, é uma invenção humana. E não existe felicidade obrigatória, ou uma única receita para a felicidade, felicidade é algo pessoal e sim, às vezes, transferível. Poucas coisas nos fazem mais felizes do que ver quem a gente ama feliz. Quer saber? Não se chega nunca à felicidade, a felicidade está no caminho. Eu, por exemplo, sigo em frente, felizmente."
Pedro Bial

AFETO E ESPIRITUALIDADE TRAEM QUALIDADE DE VIDA

6/06/2012

A capacidade de manter fortes laços emocionais e a crença em algo superior a si mesmo são fatores que têm sido relacionados à felicidade duradoura
 
Quais são os atributos de uma pessoa feliz? Inteligência, juventude, beleza, saúde? Embora a maioria acredite que isso tudo as faria mais satisfeitas, estudos mostram algo diferente. Boa educação, informação e capacidade cognitiva privilegiada, por exemplo, não são garantias de que alguém será capaz de fazer boas escolhas para si mesmo. Ser jovem também não ajuda muito. Na verdade, pesquisas indicam que idosos valorizam mais as experiências do presente, tendendo assim a ser mais felizes que os jovens. Depois dessa fase, o nível de satisfação (da maioria, pelo menos) sobe. Beleza? Embora seja uma característica extremamente valorizada e os mais atraentes muitas vezes consigam pequenas vantagens como elogios ou atenção, ser belo não é suficiente para sustentar a admiração de alguém ou manter relações duradouras. Saúde? Esse aspecto é certamente muito importante para a qualidade de vida, porém, não está necessariamente relacionado com felicidade. Muitas pessoas saudáveis não valorizam esse benefício e, por várias razões, são infelizes.

Dois fatores, porém, têm sido apontados como aqueles que proporcionam felicidade duradoura. Um deles é a capacidade de manter fortes laços afetivos. Pessoas que vivem relacionamentos amorosos estáveis e harmoniosos, por exemplo, costumam ser mais felizes do que as solteiras; alguns especialistas chegam a dizer que o casamento acrescenta, em média, sete anos de vida ao homem e quatro à mulher. Outro fator é conferir significado à própria existência, por meio da crença em algo superior a si mesmo, derivada da espiritualidade ou de uma filosofia pessoal de vida. Em outras palavras, um propósito externo que nos faça sentir que fazemos parte de um “todo”- e podemos contribuir para algo importante, maior que nós mesmos e além da existência humana tão limitada.

A partir da revista Mente & Cérebro. Leia no original

A FELICIDADE NÃO ESTÁ NO OUTRO

4/20/2012
A vida é busca. De prazer e de sentido. Vivemos um surto hedonista. As pessoas consumindo por prazer. O mundo pós-moderno, embora já conectado em rede, é caracterizado, paradoxalmente, pelas experiências individuais. 

A doença do século 21 é a depressão (“o câncer é o suicídio das células”) porque as pessoas perderam a capacidade de sentir prazer ou se envergonham dela. Clarice Lispector que tem um livro fundamental “Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres” falando de alguém sofrendo da vida e de amor disse: “Não procure alguém que te complete. Complete a si mesmo e procure alguém que te transborde”

A tal felicidade não está no outro. Está dentro de nós. “Sua visão se tornará clara somente quando você olhar para dentro do seu coração. Aquele que olha para fora sonha. Aquele que olha para dentro desperta”, disse Carl Gustav Jung. 

No entanto, é a busca de dar um sentido a vida que faz ela valer a pena. “A pedra tem mais sossego que a planta. A planta tem mais repouso que o réptil. O réptil é mais sonolento que o leopardo. O homem, este é pura insônia — trabalho futuro, vôo e flecha.” (Hélio Pellegrino, Minérios Domados). O sentido é quem pacifica a alma, eterniza. 

O prazer é uma canção de liberdade, mas não é a liberdade, que somente o sentido pode dar e, ainda, vencer a morte, a indesejada. Que o digam homens como Mandela, Gandhi e Luther King. Venceram os seus medos e foram livres. O tempo é a única coisa que existe no mundo igual para todos: 24 horas por dia para viver. 

A questão do tempo está interligada a necessidade de prazer, de viver o presente (Carpe Diem), de lutar contra a morte. Luxo é ser dono e usufruir o seu tempo. Todo homem é um tempo, um lugar e deveria ser uma causa. E no final da jornada é um regresso de onde partirmos: do ventre da mãe para o ventre da Terra. Dê sentido a sua vida, compartilhe os seus sonhos, seu viver, e faça disso um prazer.

DO LADO DE CÁ (Quando tudo parece não funcionar)

3/14/2012

Se a vida às vezes dá uns dias de segundos cinzas
E o tempo tic-taca devagar
Põe o teu melhor vestido,
Brilha teu sorriso
Vem pra cá,
Vem pra cá

Se a vida muitas vezes só chuvisca, só garoa
E tudo não parece funcionar
Deixa esse problema à toa
Pra ficar na boa
Vem pra cá

Do lado de cá,
A vista é bonita,
A maré é boa de provar
Do lado de cá,
Eu vivo tranqüila
E o meu corpo dança sem parar
Do lado de cá,
Tem música, amigos
E alguém pra amar
Do lado de cá

Se a vida às vezes dá uns dias de segundos cinzas
E o tempo tic-taca devagar
Põe o teu melhor vestido,
Brilha teu sorriso

Vem pra cá,
Vem pra cá
Se a vida muitas vezes só chuvisca, só garoa
E tudo não parece funcionar
Deixa esse problema à toa
Pra ficar na boa
Vem pra cá

Do lado de cá,
A vista é bonita,
A maré é boa de provar
Do lado de cá,
Eu vivo tranqüila
E o meu corpo dança sem parar
Do lado de cá,
Tem música, amigos

E alguém pra amar
Do lado de cá

A vida é agora
Vê se não demora Pra recomeçar
É só ter vontade
De felicidade
Pra pular

Do lado de cá,
A vista é bonita,
A maré é boa de provar
Do lado de cá,
Eu vivo tranqüila
E o meu corpo dança sem parar

Do lado de cá,
Tem música, amigos
E alguém pra amar
Do lado de cá

Banda Chimarruts
Composição: Fabrício de Gambogi / Gisele De Santi
 
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