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ESPECTADORA DE UMA VIDA ADORMECIDA

10/31/2012

"Sou Portuguesa, fiz 47 anos, idade chata eu penso.. afirmam que sou exótica, misteriosa até,que a idade não me toca, que mantenho sempre a mesma postura, elegância e como gostariam de ser como eu blá blá blá... só escrevo isto pork é anônimo senão seria incapaz de o fazer!

Tenho família e vivemos serenamente, quase 30 anos de vida com o mesmo companheiro, tudo normal.

.. não fosse este martírio que me assombra a alma. A tristeza e a falta de força para acordar, para iniciar mais um dia .. não querer viver apoderou-se de mim, nada faz sentido, este acordar, trabalhar, deitar.. os filhos... tô farta deles. 

O suicídio é uma força poderosa na minha mente,todos os dias a toda a hora, o carro que atiro vale abaixo, comprimidos que possa tomar, mas nem isso tenho pork nunca tomei nada, nada tenho em casa ..sei lá.. desaparecer de uma existência que não faz sentido. 
Mas porquê agora? 

Ninguém se apercebe de nada, mas sei que vou arranjar forma de acabar com isto. 

Talvez nunca tenha vivido o que devia, namorar muito na adolescência, viajar, conviver... mas não .. trabalhei cedo e estudei ao mesmo tempo, casei cedo e tive filhos igualmente cedo, dedicação total, um é veterinário e sempre foi e é um jovem fixólas, o outro também é bom aluno e fixólas, será o que quiser ser.

Eu esqueci o quis ser... 
Eu esqueci de me amar...
Eu esqueci de sair no fim de cada acto, mera espectadora de uma vida adormecida!

Agora não sei quem sou nem o que faço aqui! 

Como compreendo estes relatos que li, deveria existir uma força poderosa que ajudasse e iluminasse quem está em desespero, mas não.. talvez me falte a Fé, mas sei que vou partir em breve e agradeço este cantinho...Inté!"

AFETO E ESPIRITUALIDADE TRAEM QUALIDADE DE VIDA

6/06/2012

A capacidade de manter fortes laços emocionais e a crença em algo superior a si mesmo são fatores que têm sido relacionados à felicidade duradoura
 
Quais são os atributos de uma pessoa feliz? Inteligência, juventude, beleza, saúde? Embora a maioria acredite que isso tudo as faria mais satisfeitas, estudos mostram algo diferente. Boa educação, informação e capacidade cognitiva privilegiada, por exemplo, não são garantias de que alguém será capaz de fazer boas escolhas para si mesmo. Ser jovem também não ajuda muito. Na verdade, pesquisas indicam que idosos valorizam mais as experiências do presente, tendendo assim a ser mais felizes que os jovens. Depois dessa fase, o nível de satisfação (da maioria, pelo menos) sobe. Beleza? Embora seja uma característica extremamente valorizada e os mais atraentes muitas vezes consigam pequenas vantagens como elogios ou atenção, ser belo não é suficiente para sustentar a admiração de alguém ou manter relações duradouras. Saúde? Esse aspecto é certamente muito importante para a qualidade de vida, porém, não está necessariamente relacionado com felicidade. Muitas pessoas saudáveis não valorizam esse benefício e, por várias razões, são infelizes.

Dois fatores, porém, têm sido apontados como aqueles que proporcionam felicidade duradoura. Um deles é a capacidade de manter fortes laços afetivos. Pessoas que vivem relacionamentos amorosos estáveis e harmoniosos, por exemplo, costumam ser mais felizes do que as solteiras; alguns especialistas chegam a dizer que o casamento acrescenta, em média, sete anos de vida ao homem e quatro à mulher. Outro fator é conferir significado à própria existência, por meio da crença em algo superior a si mesmo, derivada da espiritualidade ou de uma filosofia pessoal de vida. Em outras palavras, um propósito externo que nos faça sentir que fazemos parte de um “todo”- e podemos contribuir para algo importante, maior que nós mesmos e além da existência humana tão limitada.

A partir da revista Mente & Cérebro. Leia no original

PARALISADA, ELA VIVE NUMA CAMA HÁ 36 ANOS

4/26/2012

Em 1976, pouco antes de completar dois anos de idade, Eliana Zagui chegou ao Hospital das Clínicas de São Paulo. Vítima da poliomielite, ficou paralisada do pescoço para baixo e sobrevive com ajuda de um respirador artificial. Eliana Zagui vive internada na UTI desde que foi vítima de poliomielite. Em "Pulmão de Aço", Eliana reúne memórias de 36 anos vivendo em uma cama de hospital e conta como é a vida na "horizontal", como ela mesmo se refere.

"Quem vive numa cama não tem a mesma perspectiva das outras pessoas. Depois de tanto tempo deitados, não conseguimos mais ver o mundo na vertical. No meu caso, principalmente, a perspectiva é toda horizontal. Há anos, por problemas respiratórios, não posso mais usar nem travesseiro. Vejo o mundo de baixo para cima ou de lado. Não sei o que é olhar para baixo", conta no livro.

Paulo Machado, 43, com quem convive desde a infância, foi colocado em raras oportunidades no chão. Eliana conta que, quando ele ainda era um menino, o amigo queria saber se o solo era realmente duro e jogava objetos no solo, como se fosse um teste. "A experiência não aplacou sua curiosidade, e ele resolveu torná-la mais concreta: atirou-se no chão. Descobriu da maneira mais difícil que o chão era mesmo duro: duas pernas fraturadas e meses de imobilização."

O título da edição faz referência à máquina chamada "pulmão de aço", usada para exercer pressão negativa sobre o tórax e facilitar a respiração. No caso de Eliana, o tratamento não foi adequado, obrigando-a a usar o respirador artificial.

Abaixo, leia o depoimento de Eliana Zagui sobre a sua experiência no pulmão de aço. O trecho faz parte de seu livro de memórias.
*
Claro que não me recordo de quase nada de meus primeiros dias aqui no hospital. Mas tenho vagas lembranças de crianças dentro dessas geringonças. Lembro me também de espelhos colocados sobre nossas cabeças, presos aos pulmões de aço ou mesmo às cabeceiras de nossas camas. Não sei de quem foi a ideia, mas a achei genial. Por meio dos espelhos pude ver que não estava só. Ao meu lado, dezenas de outras crianças encontravam se na mesma situação.

Minha estreia no pulmão de aço durou cinco dias. A máquina era considerada muito eficiente. Ela revertia o quadro de insuficiência respiratória em quase 90% dos casos, diziam os médicos. Mas não foi capaz de solucionar o meu.

Mais de 60% de meus pulmões estavam definitivamente comprometidos. A pólio havia também paralisado completamente o diafragma e afetado a deglutição. Caso raro e grave. Nessas condições, a única alternativa era conectar o paciente a um respirador artificial. Ainda dentro da máquina, fui ligada por uma sonda nasal a um pequeno respirador mecânico conhecido como AGA.

Na verdade, AGA era a fabricante do aparelho. O equipamento é, de certa forma, rudimentar. Parece um quadradinho de ferro com um mecanismo dentro semelhante a uma panela de pressão. Não é mais utilizado.

Essa combinação - respirador e pulmão de aço - costumava funcionar, pelo menos de forma emergencial, em 99% dos casos de insuficiência respiratória grave. Não funcionou comigo. Restou me a alternativa de ser ligada, pela traqueostomia, a uma máquina de ar comprimido. Uso respirador artificial até hoje. 
Naquela época, das mais de cem crianças que chegavam aqui por mês com paralisia, apenas 1% precisou ser submetida ao procedimento. Ou seja, uma média de uma criança por mês. Era sempre uma coisa que os médicos tentavam evitar ao máximo. Dessas dezenas de meninos e meninas que foram traqueostomizados, quase ninguém sobreviveu.

*
"Pulmão de Aço"  -  Autor: Eliana Zagui
Editora: Belaletra   -  Páginas: 240
Quanto: R$ 31,00 (preço promocional*)
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

A VIDA E O AMOR

3/31/2012

Ignore o trecho final da mensagem. Trata-se de uma peça comercial da empresa Garoto para o produto "Serenata de Amor", mas, como disse, ignore este fato e preste atenção a todo o texto. Com poucas palavras e belas imagens, transmite o sentido que por vezes esquecemos de dar à vida. A sugestão foi dada por A.S. da Comunidade Q.M..

O PONTO NEGRO

6/23/2011
Circula pela internet um texto de inspiração religiosa, e cuja autoria não consegui apurar, que trata com delicadeza a questão de como vemos a vida, de como encaramos os problemas e, por fim, de como esta postura afeta toda nossa relação com as pessoas, com as coisas e nosso bem ou mal estar. Na reprodução abaixo decidi manter o texto com sua redação original, mas peço que leia com "boa vontade", abstraindo o fundo religioso e até a palavra "Deus". Isto, para nós, não importa.

Quero apenas que preste atenção na idéia e pense se não é exatamente assim que vê as coisas. Há algum tempo, lendo uma crônica semelhante, que falava de bolas de uma árvore de Natal, cheguei à mesma conclusão do texto e percebi que valorizava tudo o que havia de negativo, que menosprezava as conquistas e fertilizava minha infelicidade. Decidi mudar e, pelo menos pra mim, deu certo. Espero que goste.

* * *

Certo dia, um professor entrou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova relâmpago. Todos se sentiram assustados com o teste que viria. 

O professor entregou então, a folha com a prova virada para baixo, como era de costume... 

Quando puderam ver, para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro no meio da folha. 

O professor analisando a expressão surpresa de todos, disse: - Agora vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo. 

Todos os alunos, confusos, começaram a difícil tarefa. Terminado o tempo, o professor recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta. 

Todas, sem exceção, definiram o ponto negro tentando dar explicações por sua presença no centro da folha. 

Após ler todas, a sala em silencio, ele disse: - Esse teste não será para nota, apenas serve de aprendizado para todos nós. 

Ninguém falou sobre a folha em branco. Todos centralizaram suas atenções no ponto negro. Assim acontece em nossas vidas. Temos uma folha em branco inteira para observar, aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros.

A vida é um presente de Deus dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado. Temos motivos pra comemorar sempre. A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá sustento, os milagres que diariamente presenciamos. 

No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro. O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um familiar, a decepção com um amigo. Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente. 

Tire os olhos dos pontos negros da sua vida. Aproveite cada benção, cada momento que Deus lhe dá. Creia que o choro pode durar até o anoitecer, mas a alegria logo vem no amanhecer.

Tenha essa certeza, tranquilize-se e seja feliz!!!

A partir de sugestão de J.R.M. (Comunidade Quero Morrer)

EU TE AJUDO E VOCÊ ME AJUDA

12/25/2010

IMPOSSÍVEL

Acepções
adjetivo de dois gêneros e substantivo masculino
1.  que ou o que não pode ser, existir ou acontecer
Ex.: "nascer um cavalo de uma galinha";
2.  que ou o que é difícil demais de fazer ou conseguir
Ex.: "é um especialista em tarefas"; 

adjetivo de dois gêneros
3.  que não se coaduna com a realidade
Ex.: um sonho impossível.
4.  que se opõe à razão e ao bom senso; que é destituído de sentido, de racionalidade; extravagante, esquisito, absurdo
Ex.: envolve-se em aventuras impossível.
5.  cuja realidade é dificilmente suportável
Ex.: a vida tornou-se impossível nesta cidade
 
O vídeo acima, "Conquistando o Impossível" é um vídeo da produtora Haedys Produções e, embora nascido de alguma orientação religiosa, serve muito bem aos leitores do blog. O vídeo foi postado em nossa comunidade no Ning por uma nova integrante, que em sua apresentação deixou o seguinte depoimento:

* * *

"Desisti do suicidio porque abri os olhos e descobri que não vale a pena. Li muitas história de pessoas que se mataram por amor e as pessoas que eles amavam, hoje estão por ai felizes e é muito raro lembrar da pessoa que morreu.. Estão curtindo a vida, vivendo cada vez mais, se divertindo pra valer enquanto a pessoa que se suicidou se privou disso a troco de que? De nada. O sacrificio da vida do suicida foi em vão. Os únicos que se lembram são os familiares e amigos verdadeiros. O resto não está nem aí.

Resolvi que vou mudar. Primeiro por mim mesma. Não vale a pena morrer por ninguém. Minha felicidade não pode depender de outras pessoas. Sei que não vai ser fácil, mas lutarei. CHEGA de comodismo, melancolia, inveja e lamentaçoes. CANSEI dessa mesmice. Chega de ver todo mundo crescer e ficar aqui sem se mexer. Vou correr atrás, mudar, evoluir, conquistar meus sonhos e ser feliz. Se eu posso, você também pode! Eu te ajudo e você me ajuda.*

PECULIARIDADES DA VIDA DE CADA UM

12/06/2010
Imaginemo-nos olhando para a rua, através de uma vidraça num dia de forte chuva e pensemos o que significa sentir o frio que outra pessoa pode passar por estar mal agasalhada sob o temporal. Não é difícil esta divagação. Porém, se formos mais longe, tentarmos perceber o que ela poderia estar sentindo ante o fato, a situação se aprofunda. Quais seriam os seus sentimentos naquele instante? Medo? Satisfação? Tudo depende de seu histórico de vida, como ela vivenciou tudo aquilo em outras oportunidades ou qual o seu desejo naquele exato momento.

Nossa capacidade de pensar o que se passa no coração de uma outra pessoa, geralmente nos leva a cometer enganos muito comuns que acabam por afetar as nossas relações interpessoais, porque não fomos formados para “sentir” as sensações do outro e, sim, educados para imaginarmos que tipo de reação ela terá ante os acontecimentos de sua vida a partir da interpretação das nossas próprias vivências.

Costumamos pensar: “Eu no lugar dela faria desta maneira”. “Julgamos correta a atitude da pessoa quando ela age da forma que agiríamos”, assegura o psiquiatra Flávio Gikovate. “Achamos inadequada sua conduta sempre que ela for diversa daquela que teríamos. Ou melhor, daquela que pensamos que teríamos uma vez que, muitas vezes, estamos fazendo juízos a respeito de situações que jamais vivenciamos”, complementa o especialista.

Cada vez que o outro não age de acordo com o que havíamos suposto que faríamos no lugar dele, concluímos que esteja errado. E, quando temos acesso à pessoa, ou, o que é pior, uma certa ascendência sobre ela, tendemos a tornar-nos autoritários, exigindo sempre que o outro se comporte de acordo com nossos valores. E nos utilizamos sempre do mesmo argumento: “Eu no seu lugar agiria assim e é assim que você deve fazer”.

Se o outro reage e faz de modo diferente do nosso conselho ou imposição, nos quedamos irritados, no mínimo, decepcionados. É o eterno problema de não sabermos conviver com a verdade de que somos diferentes uns dos outros.

No CVV somos orientados para compreender que as diferenças entre as pessoas são incontestáveis e que só a aceitação de que existem pontos de vista variados, torna viável e pacífica a convivência humana, porque passamos a ver o outro com objetividade, como um ser com as suas peculiaridades, independente de nós. E, assim, ao nos colocarmos no lugar dele, “vamos sentir” as nuanças de sua vida como elas são e não como são os matizes da nossa existência.

A partir do Boletim Mensal. Conheça do CVV
 
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