Ignore o trecho final da mensagem. Trata-se de uma peça comercial da empresa Garoto para o produto "Serenata de Amor", mas, como disse, ignore este fato e preste atenção a todo o texto. Com poucas palavras e belas imagens, transmite o sentido que por vezes esquecemos de dar à vida. A sugestão foi dada por A.S. da Comunidade Q.M..
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A VIDA E O AMOR
Ignore o trecho final da mensagem. Trata-se de uma peça comercial da empresa Garoto para o produto "Serenata de Amor", mas, como disse, ignore este fato e preste atenção a todo o texto. Com poucas palavras e belas imagens, transmite o sentido que por vezes esquecemos de dar à vida. A sugestão foi dada por A.S. da Comunidade Q.M..
ALGUÉM PARA AMAR
TENTO SABER A FONTE DO PROBLEMA E NÃO CONSIGO
NUNCA ACREDITEI QUE UM AMOR PODE FERIR
CECÍLIA MEIRELES RELATA EM CARTA SUICÍDIO DO MARIDO
CHEGA DE SOFRER POR QUEM NÃO SE IMPORTA COMIGO
Os "supostos" culpados, que motivaram as pessoas a se suicidarem, estão por aí, curtindo a vida, vivendo cada vez mais e melhor. E o que aconteceu com a pobre alma suicida? Isso eu não sei. Uns dizem que vão para o inferno, outros que vão ficar vagando ou carregarão esse ato por várias outras vidas.
Diante disso, comecei a refletir sobre a minha vida e compará-la com a do meu ex. Vi que enquanto eu estava aqui parada, eles estava lá vivendo. Enquanto eu pedi demissão do emprego, porque estava depressiva, ele havia subido de cargo na empresa na qual ele trabalha. Enquanto eu estava trancada dentro do meu quarto, isolada do mundo, ele estava viajando, conhecendo pessoas e se divertindo.
Então resolvi dar um basta nisso! Pensei, pensei e me decidi: Chega de sofrer por quem não se importa comigo. Compreendo que não posso obrigar a ninguém a me amar, nem quero viver me humilhando, vivendo de migalhas. Chega! Não existe só ele no mundo. Minha vida não pode girar em torno dele. Descobri que a minha felicidade não pode depender de outras pessoas e somente de mim!
Resolvi correr atrás de um emprego, procurar minhas amigas, ler bons livros, fazer atividades, correr atrás dos meus sonhos,dar mais valor a quem realmente gosta de mim (familia, amigos). Enfim, viver! Hoje vejo que o término do meu relacionamento, fez é bem pra mim, pois eu estava bem acomodada, tinha esquecido dos meus sonhos, amigos, da minha vida. Estava vivendo a vida conforme ele queria, e não era certo. Eu não enxergava isso pois estava cega de amor. Outra coisa, quando terminamos um relacionamento ficamos tão abatidos que nem sequer lembramos de como era realmente o relacionamento. Esquecemos os defeitos, as desavenças e só lembramos dos bons momentos, o quão o parceiro era "maravilhoso e perfeito".
sso ocorre porque somos tomados pela emoção. Quando nos recuperamos e conseguimos agir pela razão, a realidade é bem outra. Então, a todos os outros que vem aqui no site pensando em suicidio por um relacionamento amoroso que não deu certo, deixo a minha história. Espero que possa ser útil. Desejo de coração que se recuperem dêem a volta por cima e sejam muito felizes! Um grande abraço, fiquem com Deus!
O AMOR É INTRANSFERÍVEL
Quero levantar uma questão muito triste,Vc daria sua vida por amor?... Eu trago essa questão pois conheci a pouco um caso de um garoto chamado Roger Nascimento ( http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=6358873604335905724 ) que acabou se suicidando por que sua namorada havia acabadu com ele... Vcs axam que nesse casu foi amor ou um simples caprixu? Eu fiquei muitu triste com essa historia pois ele tinha a vida toda pela frente, era jovem e ate pinta... Que ele descance em paz... 22/05/2006. LUIZ HENRIQUE BERNARDES (
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=7937240121080887823 )
Como alguns membros devem saber, eu e Solange somos espíritas e, como qualquer religião (ou doutrina) cristã, não poderia aceitar o suicídio. Mas não quero fazer observações com base neste aspecto, mas sim em relação ao amor e à vida.Acredito na vida como experiência da alma e, em nossas relações, deve prevalecer a aceitação. No amor, esta postura é primordial para que entendamos a história de cada um e o porquê as pessoas passam por nossas vidas. No amor, precisamos aceitar as diferenças, aceitar o pouco amor, aceitar a rejeição, aceitar a solidão. Pois amor não se mede e não se compra. Amor existe e não se cobra. Afinal, as pessoas são diferentes e, portanto, assim, também seus sentimentos. O amor de cada um é diferente, mesmo em pessoas apaixonadas e, se formos pesar estas diferenças, começaremos a lançar flechas contra quem amamos. E o amor puro não é isto. É liberdade, mesmo com dor, é liberdade.O caso relatado no tópico e no profile acima é um exemplo de "falta de aceitação". Não condeno a atitude desesperada, por si só merecedora de compaixão. Mas falo pra quem vive uma situação de rejeição que é preciso aprender algo primordial na vida: que o amor é pessoal, o amor é individual e intransferível. O amor é nosso e de mais ninguém. Podemos, quando muito, compartilhar os sentimentos. Mas o sentimento é teu e somente teu. Não exija amor de quem não pode dar, pois isto não é amar. Não exija mais amor do que alguém pode te dar, porque isto também não é amor. Cada um ama como pode e quem seu coração escolheu.
Não há limite e nem razão para este amor e, mesmo quando ele acaba, não merece julgamento. Se o amor existiu, ele merece perdão por ter acabado. Pois amor é como um pássaro que não pode ter as asas aparadas, sob pena de perder o brilho da liberdade e a beleza do vôo.
O amor não é uma conquista, é um achado, é um presente... E, sob pena de deselegância, não avaliamos os presentes: aceitamos, agradecemos e, se possível, retribuímos.
O amor é um sentimento que não nos pertence.
Marcos Grignolli
Tópico : POR VOCÊ EU MORRERIA...
Comunidade AMOR DE ALMAS no ORKUT
SUICÍDIO : DEDICATÓRIA PARA UM GRANDE AMOR
Nem sei porque a procurei. Curiosidade? Bom, acho melhor explicar como aconteceu…
Há dois meses atrás fui ao sebo, que ficava quase na esquina da Farrapos com a São Pedro, em Porto Alegre, e comprei um livro. Não era um livro qualquer, era “O Livro”. Era, para mim, um livro tão importante, que provocou tanto impacto em minha maneira de ver o mundo e o Universo que eu queria ler apenas quando julgasse estar pronto…
O filme era o meu preferido, o diretor do filme também, assim como o escritor do livro. Mas o livro propriamente eu jamais havia lido. Sabe aquela lista que a gente sempre faz dos “livros para ler este ano”? Eu jamais colocava este livro na lista. Sei lá, pode parecer idiota, mas é como uma sobremesa onde primeiro comemos a “pior” parte, deixando a melhor para o final…
2001, Uma Odisséia no Espaço, de Arthur Charles Clarke (dizem que ele não gosta do Charles. Desculpe…). Uma barbada. 10 reais. Se você que estiver lendo essas palavras, mora no futuro, saiba que esses 10 reais equivalem a cinco garrafas de coca-cola, ou a um ingresso de um bom cinema.
Bom, chega de divagações. Comprei o livro. Ponto. Isso era uma quarta-feira e no sábado, aproveitando a folga, refestelei-me no sofá pronto para ler o livro.
Geralmente quando escolho um livro em um sebo, não olho as páginas finais e nem as iniciais. Pra não estragar a surpresa, acho. Abri a primeira página, a da contracapa, e lá estava, uma dedicatória escrita em letras bonitas, angulosas. Se fosse possível imaginar alguém através da letra, eu diria que aquela moça (era na época, descobri mais tarde…) era alta, elegante, gostava de vestir-se bem e ouvia bossa nova. Tinha preferência por tudo o que fosse sóbrio e altivo. Em suma, uma pessoa “clássica”, como a música.
Essas coisas me passaram pela mente, mas não tenho nenhum processo lógico para explicar como cheguei a essas conclusões. Não me peçam para destrinchar os intrincados mecanismos da mente humana, tão diferentes de pessoa para pessoa.
Eram oito linhas. Oito simples linhas.
“Que você encontre a felicidade e que ao abrir este livro lembre-se desta que tanto o ama. Lílian Marlene Fuchs” (22 - 2 - 1969) . “Lili”
Comecei a ler o livro mas aquilo sempre me voltava à mente: o que teria acontecido àquele grande amor da Lílian? Afinal, o livro fora vendido ou emprestado para alguém que, ao invés de devolvê-lo, vendeu-o para um sebo. É triste, é engraçado, mas não impossível de acontecer…
Teria o “amor da Lílian”, morrido? Teria Lílian também morrido?
E me veio a vontade de conhecer a Lílian.