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A VIDA E O AMOR

3/31/2012

Ignore o trecho final da mensagem. Trata-se de uma peça comercial da empresa Garoto para o produto "Serenata de Amor", mas, como disse, ignore este fato e preste atenção a todo o texto. Com poucas palavras e belas imagens, transmite o sentido que por vezes esquecemos de dar à vida. A sugestão foi dada por A.S. da Comunidade Q.M..

ALGUÉM PARA AMAR

9/27/2011


Alguém Para Amar
Qualquer um, pode me encontrar um alguém para amar?

A cada manhã [que] eu me levanto, eu morro um pouco,
Mal consigo permanecer em pé.
(olhe para si mesmo) Olho no espelho e choro, (e choro)
Senhor, o que está fazendo comigo... (sim, sim)
Eu tenho passado todos os meus anos acreditando em você,
Mas eu simplesmente não consigo nenhuma ajuda, senhor!
Alguém, alguém, alguém, alguém,
Qualquer um, podem me encontrar um alguém para amar?

TENTO SABER A FONTE DO PROBLEMA E NÃO CONSIGO

4/26/2011
"Tenho bons cursos, tenho um filho de um ano e meio e recentemente me separei da minha mulher. Sei que é difícil as pessoas entenderem. Só quem está passando por alguma situação angustiante sabe o que sentimos. Me vejo triste... impotente e fraco diante da situação que estou vivendo!

É como se morrer fosse a única solução. Por outro lado, há a família, que tenho certeza que vai sofrer se eu cometer suicídio. Sinceramente, não é por causa da separação, até por que meu casamento já não existia de fato há um bom tempo. Meu problema é o fracasso profissional. Sempre procurei ser muito bom no que faço e sempre me dediquei, sempre acreditei que poderia obter sucesso, pois me qualifiquei para isso. No entanto tenho muita raiva por ter traçado metas, planos, sonhos e objetivos e hoje ver que só tenho curriculum! O curiculum não é NADA !!!

Tento entender... identificar qual exatamente a fonte do problema e não consigo. Será que ter trabalhado desde os 15 anos de idade e hoje estar com 25 anos, sempre sendo responsável, é algum pecado? Não tenho inveja de ningém, mas é chato a gente saber que outras pessoas que devem dinheiro, subornam, se corrompem e ainda assim conseguem obter casa, carro e passear todos os finais de semana... Como pode? É essa a justiça divina? Nunca consegui admiração e respeito, mesmo respeitando os outros, por que não tenho dinheiro, carro...

Respeito meu trabalho e gosto muito do que eu faço. Será que isso é errado também? Vou continuar tentando, mas... já estou até conformado de que só os "escolhidos" conseguem vencer, os demais seres humanos são só "batalhadores". E serão sempre. Assim como eu. Fiquem em paz."

André
Comentário à postagem Magoei muita gente e não me perdoô

NUNCA ACREDITEI QUE UM AMOR PODE FERIR

2/01/2011
A vida é realmente intrigante... Eu nunca acreditei realmente em amor eterno, nunca levei suicídio a sério, sempre que ouvi dizer que alguém havia se suicidado por amor eu pensava: "que atitude precipitada". Enfim, sempre fui muito cético quanto a sentimentos, sempre pensei que quando meu casamento acabasse eu encararia a situação com naturalidade e que eu acabaria tendo que consolar minha ex-esposa. Mas a vida guarda os segredos mais profundos do coração.

Só percebi que algo estava errado quando me vi num sábado a noite em casa, sozinho, com uma caixa de calmantes numa mão e uma garrafa de whisky na outra...

Logo eu que nunca acreditei que um amor pode ferir. Agora simplesmente não consigo viver sem o amor da minha esposa. De repente eu vi que eu não tenho vontade de viver, eu vivia por ela, em todos os meus planos lá estava ela, toda vez que eu pensava no futuro, lá estava ela.

Meus planos sempre foram terminar a faculdade, conseguir um bom emprego e ter um salário bom, mas agora eu vejo o motivo, para dar a ela uma vida confortável.

E agora, assim de repente, ela sai da minha vida e me deixa sozinho com os nossos planos.

Sempre imaginei o dia em que teríamos um filho, esse sem dúvida seria o dia mais feliz da minha vida! Estava tudo praticamente planejado, eu terminando minha faculdade e ela também, terminaríamos no mesmo ano, e logo no ano seguinte já encomendaríamos o nosso bebê.

Mas agora.... já nem sei o que fazer semana que vem.

Pior que essa dor, é a voz que fica martelando na minha cabeça: "acaba com isso cara, termina com esse sofrimento, você não precisa sofrer assim!"

Eu tento lutar contra, mas não sei até quando eu vou aguentar, pois a cada dia que vejo que ela está mais distante de mim, a minha vontade de viver diminui, a vontade de lutar se esvai, os planos não fazem sentido, a vida perde a graça.

Logo eu que nunca acreditei em amor eterno. Logo eu que nunca chorei. Logo eu que nunca pensei em como seria viver sem ela.

T.A.R.
Depoimento na Comunidade Q.M.
Imagem: por mindfulness

CECÍLIA MEIRELES RELATA EM CARTA SUICÍDIO DO MARIDO

1/14/2011
Na manhã do dia 19 de Novembro de 1935 uma das três meninas de uma casa do Rio de Janeiro sai do quarto, desce à sala de jantar, e vê o pai dependurado no candeeiro, atado pelo pescoço a um pedaço de uma rede de balançar. Dá um grito, e chama pela mãe, que logo acorre. A menina chamava-se Maria Matilde. O pai chamava-se Fernando Correia Dias, português nascido em 1892 em Penajóia, filho de capitão de infantaria, que partiu, em 1914, para o Brasil, instalando-se no Rio de Janeiro. Em 1922 casou com a jovem poetisa Cecília Meireles, nascida em 1901 no Rio de Janeiro mas de descendência portuguesa, e órfã, muito cedo, de pai e mãe.

Cecília Meireles foi autora de uma vasta obra poética, iniciada em 1919, e com pontos altos como Viagem, Mar Absoluto, Retrato Natural e Romanceiro da Inconfidência A carta que a seguir reproduzimos é uma das muitas cartas que escreveu para os seus amigos portugueses. Mas desde o seu início se vê que não se trata de uma carta como as outras, ou que se trata, mais do que de uma carta, de um texto de qualidade excepcional, humana e artística, e de um testemunho raro sobre a tragédia do suicídio do seu marido. As razões dessa tragédia relacionou-as a imprensa do tempo, brasileira e portuguesa, com a "neurastenia" que se abatera sobre Correia Dias sobretudo depois do regresso da viagem, em 1934, a Portugal. Mas o sucesso da bonita e inteligente e sensível Cecília junto dos portugueses foi tão notório quanto o apagamento do "neurasténico" marido, que às vezes se quedava ignorado a um canto dos salões em que sua mulher centralmente brilhava.

A escritora acompanhou a "doença" do marido, e pôde pensar em soluções ou hipóteses de "cura". Numa outra carta, dizia ela: "há muitas mortes pordetrás dessa morte. E não foi apenas um suicídio: foi também um assassinato". E, apesar da indignação, registem-se as confissões de amor de Cecília ("dando-me, dando-me, dando-me infinitamente", "eu o amei sobre todas as coisas"). 

CHEGA DE SOFRER POR QUEM NÃO SE IMPORTA COMIGO

1/13/2011
Eu já senti essa dor (término de um relacionamento), não é nada fácil. Mas quero compartilhar o que eu fiz pra sair dessa. Bom, eu também só queria saber de dormir e até desejei a morte por várias vezes, estive a ponto do ato de me suicidar. Li algumas cartas e conversei com pessoas que tiveram conhecidos que se suicidaram. Sabe o que aconteceu? No início, como era recente, as pessoas sentiram muito. Mas depois a vida continuou, eles continuaram vivendo e o suicida, ficou no esquecimento.

Os "supostos" culpados, que motivaram as pessoas a se suicidarem, estão por aí, curtindo a vida, vivendo cada vez mais e melhor. E o que aconteceu com a pobre alma suicida? Isso eu não sei. Uns dizem que vão para o inferno, outros que vão ficar vagando ou carregarão esse ato por várias outras vidas.

Diante disso, comecei a refletir sobre a minha vida e compará-la com a do meu ex. Vi que enquanto eu estava aqui parada, eles estava lá vivendo. Enquanto eu pedi demissão do emprego, porque estava depressiva, ele havia subido de cargo na empresa na qual ele trabalha. Enquanto eu estava trancada dentro do meu quarto, isolada do mundo, ele estava viajando, conhecendo pessoas e se divertindo.

Então resolvi dar um basta nisso! Pensei, pensei e me decidi: Chega de sofrer por quem não se importa comigo. Compreendo que não posso obrigar a ninguém a me amar, nem quero viver me humilhando, vivendo de migalhas. Chega! Não existe só ele no mundo. Minha vida não pode girar em torno dele. Descobri que a minha felicidade não pode depender de outras pessoas e somente de mim!

Resolvi correr atrás de um emprego, procurar minhas amigas, ler bons livros, fazer atividades, correr atrás dos meus sonhos,dar mais valor a quem realmente gosta de mim (familia, amigos). Enfim, viver! Hoje vejo que o término do meu relacionamento, fez é bem pra mim, pois eu estava bem acomodada, tinha esquecido dos meus sonhos, amigos, da minha vida. Estava vivendo a vida conforme ele queria, e não era certo. Eu não enxergava isso pois estava cega de amor. Outra coisa, quando terminamos um relacionamento ficamos tão abatidos que nem sequer lembramos de como era realmente o relacionamento. Esquecemos os defeitos, as desavenças e só lembramos dos bons momentos, o quão o parceiro era "maravilhoso e perfeito".

sso ocorre porque somos tomados pela emoção. Quando nos recuperamos e conseguimos agir pela razão, a realidade é bem outra. Então, a todos os outros que vem aqui no site pensando em suicidio por um relacionamento amoroso que não deu certo, deixo a minha história. Espero que possa ser útil. Desejo de coração que se recuperem dêem a volta por cima e sejam muito felizes! Um grande abraço, fiquem com Deus!

K.L.
(Depoimento na Comunidade Q.M.)
Imagem : por kelp1966

O AMOR É INTRANSFERÍVEL

12/05/2009

Quero levantar uma questão muito triste,Vc daria sua vida por amor?... Eu trago essa questão pois conheci a pouco um caso de um garoto chamado Roger Nascimento ( http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=6358873604335905724 ) que acabou se suicidando por que sua namorada havia acabadu com ele... Vcs axam que nesse casu foi amor ou um simples caprixu? Eu fiquei muitu triste com essa historia pois ele tinha a vida toda pela frente, era jovem e ate pinta... Que ele descance em paz... 22/05/2006. LUIZ HENRIQUE BERNARDES (
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=7937240121080887823 )


Como alguns membros devem saber, eu e Solange somos espíritas e, como qualquer religião (ou doutrina) cristã, não poderia aceitar o suicídio. Mas não quero fazer observações com base neste aspecto, mas sim em relação ao amor e à vida.Acredito na vida como experiência da alma e, em nossas relações, deve prevalecer a aceitação. No amor, esta postura é primordial para que entendamos a história de cada um e o porquê as pessoas passam por nossas vidas. No amor, precisamos aceitar as diferenças, aceitar o pouco amor, aceitar a rejeição, aceitar a solidão. Pois amor não se mede e não se compra. Amor existe e não se cobra. Afinal, as pessoas são diferentes e, portanto, assim, também seus sentimentos. O amor de cada um é diferente, mesmo em pessoas apaixonadas e, se formos pesar estas diferenças, começaremos a lançar flechas contra quem amamos. E o amor puro não é isto. É liberdade, mesmo com dor, é liberdade.O caso relatado no tópico e no profile acima é um exemplo de "falta de aceitação". Não condeno a atitude desesperada, por si só merecedora de compaixão. Mas falo pra quem vive uma situação de rejeição que é preciso aprender algo primordial na vida: que o amor é pessoal, o amor é individual e intransferível. O amor é nosso e de mais ninguém. Podemos, quando muito, compartilhar os sentimentos. Mas o sentimento é teu e somente teu. Não exija amor de quem não pode dar, pois isto não é amar. Não exija mais amor do que alguém pode te dar, porque isto também não é amor. Cada um ama como pode e quem seu coração escolheu.

Não há limite e nem razão para este amor e, mesmo quando ele acaba, não merece julgamento. Se o amor existiu, ele merece perdão por ter acabado. Pois amor é como um pássaro que não pode ter as asas aparadas, sob pena de perder o brilho da liberdade e a beleza do vôo.

O amor não é uma conquista, é um achado, é um presente... E, sob pena de deselegância, não avaliamos os presentes: aceitamos, agradecemos e, se possível, retribuímos.

O amor é um sentimento que não nos pertence.

Marcos Grignolli


Tópico : POR VOCÊ EU MORRERIA...
Comunidade AMOR DE ALMAS no ORKUT

SUICÍDIO : DEDICATÓRIA PARA UM GRANDE AMOR

12/02/2009
Agora era tarde para voltar. A mulher estava me esperando e eu já havia adiantado um pouco do assunto pelo telefone…

Nem sei porque a procurei. Curiosidade? Bom, acho melhor explicar como aconteceu…

Há dois meses atrás fui ao sebo, que ficava quase na esquina da Farrapos com a São Pedro, em Porto Alegre, e comprei um livro. Não era um livro qualquer, era “O Livro”. Era, para mim, um livro tão importante, que provocou tanto impacto em minha maneira de ver o mundo e o Universo que eu queria ler apenas quando julgasse estar pronto…

O filme era o meu preferido, o diretor do filme também, assim como o escritor do livro. Mas o livro propriamente eu jamais havia lido. Sabe aquela lista que a gente sempre faz dos “livros para ler este ano”? Eu jamais colocava este livro na lista. Sei lá, pode parecer idiota, mas é como uma sobremesa onde primeiro comemos a “pior” parte, deixando a melhor para o final…

2001, Uma Odisséia no Espaço, de Arthur Charles Clarke (dizem que ele não gosta do Charles. Desculpe…). Uma barbada. 10 reais. Se você que estiver lendo essas palavras, mora no futuro, saiba que esses 10 reais equivalem a cinco garrafas de coca-cola, ou a um ingresso de um bom cinema.

Bom, chega de divagações. Comprei o livro. Ponto. Isso era uma quarta-feira e no sábado, aproveitando a folga, refestelei-me no sofá pronto para ler o livro.

Geralmente quando escolho um livro em um sebo, não olho as páginas finais e nem as iniciais. Pra não estragar a surpresa, acho. Abri a primeira página, a da contracapa, e lá estava, uma dedicatória escrita em letras bonitas, angulosas. Se fosse possível imaginar alguém através da letra, eu diria que aquela moça (era na época, descobri mais tarde…) era alta, elegante, gostava de vestir-se bem e ouvia bossa nova. Tinha preferência por tudo o que fosse sóbrio e altivo. Em suma, uma pessoa “clássica”, como a música.

Essas coisas me passaram pela mente, mas não tenho nenhum processo lógico para explicar como cheguei a essas conclusões. Não me peçam para destrinchar os intrincados mecanismos da mente humana, tão diferentes de pessoa para pessoa.

Eram oito linhas. Oito simples linhas.

“Que você encontre a felicidade e que ao abrir este livro lembre-se desta que tanto o ama. Lílian Marlene Fuchs” (22 - 2 - 1969) . “Lili”

Comecei a ler o livro mas aquilo sempre me voltava à mente: o que teria acontecido àquele grande amor da Lílian? Afinal, o livro fora vendido ou emprestado para alguém que, ao invés de devolvê-lo, vendeu-o para um sebo. É triste, é engraçado, mas não impossível de acontecer…

Teria o “amor da Lílian”, morrido? Teria Lílian também morrido?

E me veio a vontade de conhecer a Lílian.
A partir do blog Stapafurdius. Leia no original.
Imagem: Flickr. Autor: 1Happysnapper
 
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