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O QUE SINTO TRAGO DESDE A INFÂNCIA

1/10/2011
"Pode ser inacreditável ver uma adolescente de 16 anos querendo morrer. Eu tava em uma das minhas depressões quando digitei no google, sem esperança de encontrar algo proveitoso, "QUERO MORRER" ! Pode ter sido por acaso, ou não.

O que sinto em mim trago desde a infância, quando vi as brigas horriveis de meus pais, pelas quais se separaram. Fui arrancada da minha mãe aos 6 anos pra morar com o pai que batia em minha mãe, e não a tive em meus momentos mais importantes.

Hoje, eu sofro e não a tenho ao meu lado para consolar-me. Meu pai não serve nem para dar um bom dia. Ele me sustenta, colégio bom, casa boa, comida. Não reclamei nunca. Mas eu prefiro catar lixo e ser feliz do que viver nesse inferno de dinheiro no qual vive minha familia. Não é a toa que a familia inteira é desestruturada.

Me sinto feia, despercebida, um verdadeiro patinho feio na frente de todos. Não sei se alguém vai ler isso, porque até eu mesma não li os outros depoimentos, mas confesso que não estava em um bom momento. Não sei o que é receber amor, a não ser de um namorado que eu tenho, e que na verdade, eu nem amo.

Enquanto ao meu pai, imagine uma filha repleta de medo do pai. Pois sou eu. Medo, angustia, insegurança, tudo isso me invade quando preciso lhe pedir algo, porque sei que o não é eterno. Uns dizem que ele me quer pra ele, outros dizem que é ciúmes, pois pareço demasiadamente com minha mãe, e ele foi deixado por ela, já que não aguentava mais apanhar. E eu apanhei, até essa tal Lei da Palmada surgir eu provei das mãos grossas e fortes de um homem que hora era o pai protetor, ora era o bicho papão do meu armário. Eu conto os dias pra minha maior idade, para só assim poder ir embora e morar com minha mãe, a única pessoa que poderá um dia me dar amor verdadeiro, reciprocamente. Ela faz falta :/ "

J.L.F.
Depoimento - Comunidade Q.M.

BUSQUE EXERCITAR A PAZ DIARIAMENTE

12/29/2009
Hábitos que você pode adotar no dia-a-dia permitem alcançar a paz interior mesmo quando o mundo parece estar desabando lá fora. Ter uma tranqüilidade inabalável é uma escolha que você faz a cada dia. Conheça as práticas recomendadas por estudiosos da paz, como o líder espiritual dalai-lama, que irão ajudá-lo a não se sentir engolido pelo caótico mundo moderno.

Apertar o off que causa ansiedade
Checar e-mails do trabalho no fim de semana, fazer mil ligações até na hora do almoço, entrar no MSN por puro hábito. Se essas situações soam familiar a você, é sinal de que a tecnologia virou um gerador de ansiedade na sua vida — quando, na verdade, ela deveria facilitar as coisas.

A saída, então, é se desconectar sempre que puder. “Procure deixar de sobrecarregar cada hora com estímulos excessivos”, aconselha a professora de introdução ao budismo tibetano e prática meditativa Mônica Miguez. Passar um tempo sem fazer nada é um jeito de acalentar a alma e, assim, se fortalecer para não sucumbir ao estresse diário, explodindo com tudo e todos.

Ser menos exigente consigo
“Há uma citação do dalai-lama que diz: ‘É somente abrindo o nosso coração que poderemos acessar a compaixão, nos tornando mais amorosos’”, conta a psicoterapeuta com enfoque na psicologia budista Celina Figueiredo.

E não só com os outros, mas também com você mesmo. Seguir o conselho do mais famoso dos lamas exige perdoar-se, ser menos perfeccionista e exigente quando não conseguir mudar uma realidade. Afinal, nem sempre as coisas se resolvem como a gente gostaria. Já pensou o peso que vai tirar das costas numa crise profissional ou familiar ao admitir que não é perfeito, mas se ama mesmo assim?

Fazer menos tempestade em copo d’água
Digamos que você esteja cheio de dívidas. Remoer-se de preocupação ou reclamar que ganha mal não resolve — até piora a situação. É muito melhor concentrar energias em um jeito de saldá-las: cortar gastos, fazer um bico.

Veja também se não está supervalorizando os contratempos. Uma buzinada no trânsito ou o elevador que quebra, por exemplo, o deixam fora dos eixos por horas? Na opinião da monja Coen Sensei, missionária oficial da tradição Soto Shu — Zen Budismo, com sede no Japão, quando isso acontece, é preciso voltar duas casas e ver se há motivo para se agitar tanto.

Abril Notícias. Leia texto original
 
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