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DECIDI PERDOAR E PASSEI A VIVER MELHOR

1/28/2013
"O sentimento de vazio aparece quando existe algo que gostaríamos de fazer e por algum motivo não o fazemos e vamos adiando, adiando e o sentimento vai tomando conta de nós. Não peça a Deus para dar a sua vida a outra pessoa, porque não pede a Deus para lhe devolver a alegria de viver.

Sim saber viver pode parecer muito difícil. Se pensarmos que o que pensamos são apenas pensamentos, veremos que eles não podem mais que nós. Lembra-te que nós somos livres de pensamento é a única coisa que controlamos, certo? E não tenha medo do desconhecido, apele ao seu anjo da guarda que a ajude a cultivar bons pensamentos.

Vivermos com o pensamento no passado destrói qualquer ser humano disso não tenho a menor dúvida. Eu escolhi perdoar, não esqueci é certo, pois ninguém esquece, mas decidi que o que passou, passou e fiquei mais forte. Não tema, faça amigos sem olhar o passado, de nada adianta falar sobre o passado. Chore, grite, deite fora tudo que está ai dentro. Imagine que você está diante da pessoa que lhe fez mal, e diga o que a fez sentir. Acredite se sentirá bem melhor!

Perder o interesse pelas atividades quotidianas é um sinal de alerta. Quer ser feliz? Diga para si mesma, olhe para si, olhos nos olhos e diga o que quer. Você está preso(a) tem que se libertar. Ficar calado tem aprisionado você, lembre-se Deus lhe deu uma voz, use-a.

Uma coisa aprendi a muito custo, para ter amigos primeiro temos de ser amigos de nós mesmos, enquanto não o fizermos tudo nos magoará e a esperança de dias melhores acabará por desaparecer, ficando a depressão e o desejo desesperado de morrer. Quando sentimos medo é porque não é por ai o caminho. Quando sentimos paz, o coração tranquilo é nosso espírito comunicando dizendo sim."
Anônimo
Comentário em Procure cuidar de você

CECÍLIA MEIRELES RELATA EM CARTA SUICÍDIO DO MARIDO

1/14/2011
Na manhã do dia 19 de Novembro de 1935 uma das três meninas de uma casa do Rio de Janeiro sai do quarto, desce à sala de jantar, e vê o pai dependurado no candeeiro, atado pelo pescoço a um pedaço de uma rede de balançar. Dá um grito, e chama pela mãe, que logo acorre. A menina chamava-se Maria Matilde. O pai chamava-se Fernando Correia Dias, português nascido em 1892 em Penajóia, filho de capitão de infantaria, que partiu, em 1914, para o Brasil, instalando-se no Rio de Janeiro. Em 1922 casou com a jovem poetisa Cecília Meireles, nascida em 1901 no Rio de Janeiro mas de descendência portuguesa, e órfã, muito cedo, de pai e mãe.

Cecília Meireles foi autora de uma vasta obra poética, iniciada em 1919, e com pontos altos como Viagem, Mar Absoluto, Retrato Natural e Romanceiro da Inconfidência A carta que a seguir reproduzimos é uma das muitas cartas que escreveu para os seus amigos portugueses. Mas desde o seu início se vê que não se trata de uma carta como as outras, ou que se trata, mais do que de uma carta, de um texto de qualidade excepcional, humana e artística, e de um testemunho raro sobre a tragédia do suicídio do seu marido. As razões dessa tragédia relacionou-as a imprensa do tempo, brasileira e portuguesa, com a "neurastenia" que se abatera sobre Correia Dias sobretudo depois do regresso da viagem, em 1934, a Portugal. Mas o sucesso da bonita e inteligente e sensível Cecília junto dos portugueses foi tão notório quanto o apagamento do "neurasténico" marido, que às vezes se quedava ignorado a um canto dos salões em que sua mulher centralmente brilhava.

A escritora acompanhou a "doença" do marido, e pôde pensar em soluções ou hipóteses de "cura". Numa outra carta, dizia ela: "há muitas mortes pordetrás dessa morte. E não foi apenas um suicídio: foi também um assassinato". E, apesar da indignação, registem-se as confissões de amor de Cecília ("dando-me, dando-me, dando-me infinitamente", "eu o amei sobre todas as coisas"). 

A FRAQUEZA DE UM PAI; O PERDÃO DO FILHO

11/17/2009
“Aqui me encontro para pedir. Venho com o coração cheio de tristeza e amargura. Esperava, como todos os seres de Deus esperam, conseguir dissuadi-lo de tão louca idéia. Roguei, pedi, implorei, cheguei mesmo a conseguir alongar sua permanência neste terra de provas e expiações. Alonguei por algum tempo, porém, não o suficiente para demovê-lo de tal loucura.

Ah! Quanto pedi. Quanto lhe falei em sonho para que respeitasse a preciosa jóia dada pelo Divino Mestre. Que cuidasse dela, pois um dia deveria devolvê-la, tal qual lhe fora dada ou emprestada.

Por vezes me ouviu. Por outros tentou ignorar meus apelos por lhe parecerem alucinações criadas pela sua mente. Quanta tristeza na alma, no espírito e no corpo imortal... Ao saber das conseqüências, muito sofri diante de tal possibilidade. Mas foi em vão. Ele não resistiu e sucumbiu. Seu espírito fraco se deixou levar pela ilusão da facilidade em colocar fim em um aparente sofrimento.

Sei que Deus apenas acata nossa vontade, respeitando nosso livre-arbítrio; mas não sem que seu coração sangre diante da fraqueza de um filho seu.

Venho pedir ao meu filho B. que ore por seu pai. Que se apiede dele e lhe transmita pensamentos bons, de luz, de amor. Qualquer bom sentimento, qualquer oração, qualquer pedido elevado a Deus, ameniza as dores de um espírito fraco, de alguém que não se dignou a cumprir sua missão até o fim.

Eu peço muito e sempre pelo meu menino (ele sempre vai ser o meu menino). Rogo misericórdia e clemência para o Todo Poderoso quanto a ele. Não posso ajudar e isto me entristece, ao mesmo tempo que devo aceitar, pois as medidas tomadas pela pátria espiritual são sábias, certeiras e justas.

Sei que para toda ação há uma reação e a Justiça Divina sabe e saberá dosá-la na medida de sua necessidade para aprendizagem e evolução espiritual. Peço que a família e amigos roguem por meu menino, pois isso lhe chegará como um bálsamo na chagas por ele mesmo conquistadas.

B., meu filho! Não julgue seu pai! Não o recrimine. Não o veja como um criminoso e sim como um espírito imortal digno de pena por ter atentado contra a providência divina. Não o queira mal! A natureza de Deus lhe será suficientemente credora de seus débitos, sem que ele precise de mais peso nos ombros. Somos todos seres imortais e passíveis de erros.

Erramos às vezes tentando acertar.
Erramos muitas vezes por amor.

Saibamos ser caridosos e bons e elevemos nosso pensamento àqueles que necessitam de amor e caridade. Tenhamos dó e compaixão dos fracos, pois eles, mais do que ninguém, precisam de amor.

Que Deus ilumine o seu coração e lhe dê forças para perdoar.

Que Deus lhe ajude na recuperação e que você possa se aproximar mais de Nosso Senhor depois do milagre que lhe concedeu diante de um acidente tão sério e que poderia ter lhe tirado a vida. Sua hora não havia chegado, mas poderiam ter ficado graves seqüelas... Contudo, Deus lhe deu oportunidade para continuar neste plano. Agradeça, meu filho, pela graça recebida e como agradecimento perdoe e ore por quem não foi tão feliz em seu caminho. Seja um bom menino. Cuide de sua mãe. Não se preocupe em ter seu pai reencarnado em um filho teu, pois ele precisa de muito esclarecimento e muita orientação antes de voltar.

Todos voltaremos, mas a seu tempo; não como forma de castigo para quem quer que seja, mas na condição de aprendiz, de aluno. E seu pai na condição de aluno que fugiu da escola. Perdoe, perdoe sempre.

Isso fará bem a ele e mais ainda a você.

Que Deus ilumine seus passos. Que Ele possa transformar qualquer sentimento ainda não resolvido em amor."

Assinado : Adélia
Data : Junho de 2008
Local : Sorocaba ( SP )
Médium : S.A.O.G.

PERDOA SEM JULGAR, POIS TUDO TEM SUA RAZÃO

11/16/2009

“Tua vida não tem sido fácil e não será fácil, pois assim você escolheu. Tens passado por percalços que te parecem maiores do que possam ser. Antes de te queixar, agradece ao Pai por tudo o que conseguiste e alcançaste, mesmo entre pedras e espinhos.

Cuida daquele que está sob tua responsabilidade, mesmo que na maioridade, pois tu és responsável pela vitória moral dele, assim como daqueles que necessitam de ti. Cuida para que o desejo de vingança, o rancor, a mágoa, não lhe macule o que tens de bom.

Ore por aquele que necessita e perdoa sem julgar.

Não se culpe pelo que quer que aconteça ou tenha acontecido. Se tens falhas, todos temos. Antes. Dialogue, mostre os erros sem recriminar. Cuide dos que precisam de ti e dos teus conhecimentos. Tendes uma responsabilidade maior por ser conhecedora das leis em maior profundidade. Sua missão é grande e por hora anda prostrada, estagnada, mas chegará o tempo de trabalhar a favor daqueles que se sentem fracos e debilitados. Antes, reequilibra-te para poder ajudar. Perdoa, aceita e só então estarás preparada para voltar a trabalhar, a se doar junto à espiritualidade.

Confia em Deus. reflita sobre o que vem te aniquilando a alma, mude algumas posições radicais em relação ao irmão e novamente retornará ao labor. A espiritualidade necessita de voluntários caridosos e amorosos, mas limpos e puros de sentimentos.

Tudo o que se passa tem um motivo. Se não como lição, pelo menos como tendo sido pedido por nós mesmos. A vida continua. Tenha força, arregace as mangas e trabalhe. 'O trabalho dignifica o espírito'. Faz crescer, evoluir e, o que é mais importante, ajuda o próximo e nada mais nobre do que ajudar o próximo. Estou sempre com você. Bem sabes que não posso interferir no que te ocorre, mas oro para que você realize e supere o mais depressa possível. Paciência, esperança e perseverança. Só temos aquilo que atraímos para nós. Portanto... orai e vigiai. Um abraço carinhoso. Um beijo fraterno do amigo de sempre e companheiro de luta."


Assinado : Dr. Marcos
Data : Junho de 2008
Local : Sorocaba ( SP )
Médium : S.A.O.G.

NÃO ABANDONE O MILAGRE DA VIDA

11/15/2009

"Nunca pude imaginar estar em um lugar como este! E, no entanto, quanta ajuda recebi! Aliás, na minha vida toda só vivi e fiz coisas inesperadas. Desde muito pequeno sempre demonstrei ter um temperamento forte e rebelde. Acredito que isso também se deva a criação que meus pais me deram. Eles sempre me fizeram acreditar que eu podia ser e fazer tudo o que bem entendesse. Quero deixar claro, que não os culpo por nada que me aconteceu, apenas eles me fizeram crer que eu era uma espécie de super-herói e que por mais que eu me metesse em alguma enrascada, sempre daria um jeito e tudo acabaria bem. E foi assim que aconteceu até os meus vinte e sete anos.

Vivi de forma desregrada. Abandonei a faculdade, só ia até a empresa que era herdeiro quando bem entendia, ou melhor, quando precisava de grana. O meu tempo era tomado por viagens alucinadas, drogas e tudo o mais que leve um homem ao fundo do poço.

Lembro-me com nitidez da manhã chuvosa de março, quando acordei com muita febre. No início imaginei que fosse apenas um resfriado. Porém, como a febre não cedia, recorri a minha mãe, à qual não procurava e evitava há mais de um ano. Levado ao médico e depois de feito alguns exames, foi constatado que eu estava contaminado com a “Maldita”. Era assim que a AIDS era chamada no meio dos viciados no final da década de 80. Naquele momento, percebi que meu mundo restrito e superficial de super-herói havia desabado.

Foi com muita dor que percebi que aqueles que eu considerava como amigos foram se afastando de mim com certo ar de repugnância. No início achei que seria auto-suficiente para me cuidar sozinho, mas com passar do tempo, com a evolução do vírus e da depressão tive que recorrer àqueles que eu só procurava quando estava em apuros.

Depois de três anos, não resistindo mais as dores físicas e morais impostas por essa doença, apelei mais uma vez para minha covardia e acabei ingerindo uma dose muito alta de calmantes que me levaram ao suicídio. Santo Deus! Eu imaginava que era o fim, mas havia algo que podia ser pior que o preconceito e o HIV. Quanto desespero, quanta angustia senti! Faltam-me palavras para descrever os sentimentos que me acompanharam ao perceber que o fim não existe.

O conflito de sentimentos é tão intenso que não sei ainda como suportei. Mas diante da explosão de sensações, senti um arrependimento profundo e pedi perdão a minha mãe que ainda hoje está encarnada, foi aí que minhas dores começaram a ser suavizadas. Um amigo espiritual me levou até uma casa espírita, muito parecida com esta, onde recebi os primeiros–socorros para depois ir para uma colônia de tratamento.

Com o tempo fui recobrando minha lucidez e tendo consciência dos erros cometidos.

Ainda hoje me vigio constantemente para manter o equilíbrio e agora estou podendo contar minha história para pedir a todos aqueles que vierem a ler estas palavras que, por mais difícil que seja a caminhada, não desista, não abandone o milagre da vida que é tecido a cada segundo. Por mais que haja pedras no caminho, no final haverá uma estrada florida e um Deus de amor vos esperando de braços abertos dizendo que sempre esteve e estará ao nosso lado.

E nesta oportunidade, gostaria também de pedir perdão aos meus pais Luíz Antonio e Walquiria, com a fé que estas palavras chegarão até eles".

Assinado : Henrique de Souza Vasconcelos
Data : Junho de 2008
Local: Sorocaba (SP)
Médium: T.T.V.M.
Imagem: Ana Cristina (veja outras fotos)
 
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