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SOMOS RESPONSÁVEIS POR NOSSA TRISTEZA

11/07/2009
Encha um copo de água pela metade e mostre-o a duas pessoas: uma diz que ele está meio cheio, e outra diz que ele está meio vazio. Para a psicologia, temos dois processos psicológicos diferentes. Se você se fixar na plenitude, vai se sentir repleto; se fixar no vazio, você será esvaziado. É uma lei mágica: quando um doente não pensa senão na sua doença, o seu estado piora, porque todo o pensamento negativo provoca a desagregação. Ele que pense em saúde, e esse pensamento curá-lo-á.

Pode ser que lhe faltem muitas coisas, mas, se quiser que lhe falte ainda mais, fixe-se nessa falta!... Pense, antes, que você é herdeiro de uma imensa riqueza, e verá todas as melhorias que se seguirão. Alguns, seja o que for que se lhes apresente, estão habituados a ver o lado bom das coisas e das situações, ao passo que outros só vêem os inconvenientes. Bem entendido, uns e outros têm razão, mas esta "razão" age, interiormente, de duas maneiras diferentes. Habituando-se a ver as faltas, as lacunas, os defeitos, você vai ficando cada vez mais triste, desanimado, azedo. É o que acontece quando alguém se detém no que lhe falta.

Para mostrar a alguns o quanto se enganam e fazem mal a si próprios, dizendo que lhes falta isto, que lhes falta aquilo, eu lhes digo : a Natureza é implacável: você pode gritar, chorar, ameaçar, que ela não muda nada; você é que tem que se inclinar, que obedecer, que se por de acordo com ela. Sim, ela é implacável, irredutível. Você dirá que ela é cruel... Não, ela só pensa em tornar os humanos inteligentes, belos e, sobretudo, felizes. Aceite esta filosofia que lhe mostra que você é filho de Deus, herdeiro de um tesouro que só espera o momento em que você seja capaz de o colher.

O que faz falta aos humanos é uma filosofia, e não qualquer outra coisa; eles têm tudo em si e à sua volta e estão sempre a se queixar. São rabugentos - é isso! -, sempre rabugentos, porque lhes falta uma filosofia. Eis o atual estado de muitas pessoas no mundo: sentem-se infelizes, queixam-se, querem, até, suicidar-se. Não conseguem compreender que só elas são responsáveis pelo seu estado. É a maior das tolices ficar prostrado a um canto, infeliz, no vazio, por ser incapaz de vê-las!

Suponha que numa outra encarnação você foi cruel para com certas criaturas. Para lhe mostrarem quanto mal lhes fez, são elas agora que, por sua vez, fazem-lhe sofrer, mas você não compreende que a culpa é sua. Na realidade, essas injustiças, visíveis e reais, são a expressão de uma justiça invisível. Por uma razão ou por outra, você merece o que lhe acontece. O que impede os humanos de evoluir é o fato de pensarem que as dificuldades ou os infortúnios são o resultado de uma injustiça. Algumas pessoas pensam que escapam às dificuldades pondo fim à vida. Na verdade, é ainda pior, depois, quando estiverem do outro lado, porque ninguém tem o direito de partir antes do termo; é uma deserção que terá de ser paga duas vezes, três vezes mais caro. Lá em cima não há lugar para aqueles que quiseram desertar da terra, e não querem recebê-los: terão de sofrer tanto tempo quanto o que ainda lhes restava viver na terra.

A atitude de quem põe fim à sua vida é extremamente repreensível. Em primeiro lugar, essas pessoas são ignorantes, porque não conhecem a razão das provações que têm de suportar. Depois, são orgulhosas e são fracas, porque não suportam as dificuldades. Demonstram, pois, ignorância, orgulho e fraqueza. E o mundo invisível fica descontente com esses seres porque eles abandonaram o seu posto. A maioria dos humanos pensam que vieram à terra para viver em felicidade e realizar as suas ambições. Mas não: eles vieram à Terra para pagar suas dívidas, para se instruírem e se reforçarem. É por isso que o Céu não pode ter estima por quem tomou a decisão de pôr termo à sua vida.

É claro que se pode dar ao suicídio toda a espécie de explicações. Mas, sejam quais forem as razões por que um homem ou uma mulher se suicida, pode-se dizer que a verdadeira razão é esta: trata-se de uma criatura que não sabe que Deus colocou nela possibilidades incríveis de triunfar em quaisquer condições de vida. Existem seres a quem nenhum acontecimento, nenhuma situação abala, porque têm um sistema filosófico ao qual se agarram. Os humanos estão muito mal instruídos e, à mais pequena decepção, pensam que a única solução é o suicídio. O que quer isso dizer? Que são gênios? Que são seres tão excepcionais que não podem suportar o mal no mundo?... Não, são pobres miseráveis privados de tudo: de inteligência, de amor, de força; só a sua fraqueza os leva a acabarem assim.

Se você conseguir se educar para não procurar satisfazer unicamente as suas cobiças, mas a considerar todas as dificuldades como um meio de exercer a sua vontade, então, esteja certos de que jamais você se suicidará. Nem mesmo a miséria, as privações, a doença ou a solidão conseguirão lhe vencer. Você é que triunfará. Os jovens devem persuadir-se ao menos de uma coisa: o mundo é vasto e eles não estão sós. O que mais leva as pessoas ao suicídio é a falta de amor. Quando alguém perdeu o amor, só deseja morrer; a vida não tem sentido. A vida está ligada ao amor. Isto é tão verdadeiro que, se você estiver nos braços daquele ou daquela que ama, vai querer sempre viver. Se suprimir o amor, você morrerá. Muitas pessoas suprimiram o amor e agora perguntam a si próprias por que razão já não têm gosto por nada. Pois bem, é justamente porque nelas não há amor. Quanto a mim, já encontrei o segredo: eu amo a Fraternidade, e como amo a Fraternidade, todas as questões estão resolvidas. Só penso nela, nada mais existe na minha cabeça, ela dá sentido à minha vida. Faça você a mesma coisa e jamais terá o desejo de se suicidar.

(Texto extraído do livro "Respostas à Questão do Mal" - Edições Prosveta; Portugal)

PENSE NA MORTE COMO UM SONO NECESSÁRIO

11/07/2009

"A vida na Terra é apenas um panorama de vividas observações que parecem reais para você.
Por que a vida após a morte deveria parecer menos real?
Mas não quero confundir você.
Ela vai parecer real o suficiente para você.
E, por favor, meu irmão, não a tema.
A morte não é a rainha dos terrores.
A morte é uma amiga.
Considere desse modo. Você tem medo de dormir à noite? Claro que não. Porque você sabe que acordará de novo.
Pense na morte da mesma maneira: um sono do qual, inevitavelmente, você acordará.
A verdadeira vida é um processo de se tornar. A morte é um estágio nessa progressão. A vida não é seguida pela não vida.
Há apenas uma única continuidade de ser.
Somos parte de um plano, jamais se esqueça disso. Um plano para levar cada um de nós para o nível mais alto de que somos capazes. Este caminho será sombrio algumas vezes, mas levará, com certeza, à luz.
No entanto, jamais se esqueça de que pagamos por cada ato, pensamento e sentimento cometidos por nós.
Uma frase da Bíblia diz tudo.
O que um homem planta, um homem colhe.
As pessoas não são punidas pelos seus atos, mas pelos próprios atos.
Eu gostaria que as pessoas acreditassem nisso.
Gostaria que os homens e as mulheres de todo o mundo soubessem, além de qualquer sombra de dúvida, que eles terão de enfrentar as conseqüências de sua vida.
O mundo poderia mudar da noite para o dia.
Que Deus o abençoe.
Eu volto para meu amor".


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NÃO EXISTE VIDA APÓS A MORTE, SÓ A MORTE!

11/06/2009
"Eu não tenho nada — ela disse. Eu não sabia dizer se ela falava para si mesma ou para mim. — Meu marido faleceu. Meus filhos estão crescidos. Estou sozinha. Abandonada. Se tivesse coragem, eu me mataria".

Suas palavras horrorizaram-me. Ter cometido suicídio e acabar em um lugar tão terrível quanto esse a fez pensar em se matar. Uma consideração pervertida e inexorável dentro de uma reflexão.

— Eu me sinto tão pesada — ela disse. — Tão cansada e pesada. Mal consigo levantar meus pés. Durmo o tempo todo, mas sempre acordo exausta. Eu me sinto vazia. Oca.

As palavras de Albert voltaram para me atormentar. — O que acontece aos suicidas — ele disse — é que eles têm um sentimento de estarem vazios por dentro. Seu corpo físico foi eliminado prematuramente, seu corpo etérico preencheu o vazio. Mas esses corpos etéricos têm a sensação de vazio pelo tempo que seus corpos físicos teriam de viver.

Dei-me conta, naquele momento, por que tinha sido impossível entrar em contato com sua mente. Ao se colocar neste lugar, ela removeu sua mente de todas as lembrancas positivas. Sua punição — embora tenha sido auto-imposta — era relembrar apenas as situações adversas em sua vida. Ver o mundo que ela lembrava por meio das lentes do negativismo total. Nunca ver a luz, apenas sombras.

— Como era aqui antes? — perguntei impulsivamente. Senti um frio no estômago. Comecei a sentir medo.

Ann olhou para mim, mas parecia mirar as trevas dos seus pensamentos enquanto respondia. Pela primeira vez ela disse frases mais extensas.

— Eu vejo, mas não claramente — ela disse. — Eu ouço, mas não claramente. Acontecem coisas que não entendo completamente. A compreensão está sempre a alguns passos à minha frente. Jamais consigo alcançá-la. Tudo está distante de mim. Sinto raiva por não ouvir ou ver direito, por não entender. Por que sei que não sou eu que está perdendo coisas. Mas que tudo à minha volta é vago e me mantém a poucos passos da compreensão. Sei que sou enganada de algum modo. Lograda.

“Coisas acontecem na minha frente e vejo acontecendo, mas não tenho certeza se entendo, mesmo parecendo que estou. Há sempre algo mais acontecendo que não consigo compreender. Algo que sempre perco, embora não saiba como estou perdendo ou por quê.

Tento entender o que está acontecendo, mas não consigo. Mesmo agora, enquanto converso com você, sinto que estou perdendo alguma coisa. Digo a mim mesma que estou certa, que tudo à minha volta está distorcido. Mas mesmo quando penso assim, tenho uma premonição de que sou eu. Que estou tendo outra crise nervosa, mas não consigo identificá-la desta vez porque é sutil demais e além da minha compreensão.

Tudo me escapa. Não consigo descrever isso de maneira melhor. Assim como nada funciona na minha casa, nada funciona na minha mente também. Estou sempre confusa, sem referências. Eu me sinto como se estivesse nos sonhos que meu marido tinha.”

(...)

Ela balançou a cabeça, parecendo uma criança apavorada.
— Você não entende por que eu digo essas coisas? — eu disse. — Não é só o fato de meus filhos terem os mesmos nomes que os seus filhos. Não só o fato de minha esposa ter o mesmo nome que o seu. Seus filhos são meus filhos. Você é minha esposa. Não sou apenas um homem que se parece com seu marido. Eu sou seu marido. Nós sobrevivemos...

Parei quando ela se levantou bruscamente. — Mentira! — ela gritou.
— Não! — dei um salto. — Não, Ann!— Mentira! — ela berrou. — Não existe vida após a morte! Apenas a morte!

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'ATÉ UM DIA !' - MICHAEL JACKSON,

11/06/2009
Sinto muito deixá-los, assim, tão abruptamente. Ouço daqui suas rezas e vibrações. Continuem, pensamentos positivos só vão me fazer bem.

Tive uma vida conturbada, foi mesmo. Tive um pai que me impediu de curtir a infância. Ao perceber meu gosto (e talento) pela música, brilharam cifrões em sua mente. Obedecendo-o, assim como todos os meus irmãos, e sem capacidade de avaliar nada, eu tinha apenas 10 anos, não tive outra escolha. A religião também era uma coisa muito forte dentro de casa. E a estupidez de meu pai desnecessária.

Comecei a trabalhar dia e noite. Era gravação após gravação. Ensaio após ensaio. Eram 3 horas na sala de aula e 18 no estúdio. Entre uma pausa e outra, eu olhava pela janela e via um parque de diversões, onde eu daria tudo para estar. Um grito me tira da fantasia e me traz a realidade. Retorno ao trabalho. Mas eu não queria trabalhar. Queria brincar com meus amigos. E eu apanhava muito.

Fui crescendo nesse clima. Uma criança que quer ser criança, mas com obrigações de adulto. Aos 14 anos, já com um sucesso imenso, parti para a carreira solo. Aos 24, uma incrível sorte e um perfeito plano de marketing, me deixam no topo das paradas de sucesso, colocando-me como o cantor que mais vendeu discos da história da música mundial.

Sucesso, fama e dinheiro. Hoje percebo como esse trio é perigoso. Traz conforto, mas não alimenta a alma.

Com muito dinheiro e uma tendência ao desequilíbrio emocional, fui ousado. Mudei o rumo na vida de muitas pessoas. Apresentei-me em shows bilionários. Arrebatei multidões e corações. Conheci o mundo. As pessoas. Ah! As pessoas. Sempre rodeado de muita gente, produtores, maquiadores, cinegrafistas, repórteres... mas a alma continuava sozinha.

No palco eu me transformava. Encarnava um Deus, um ser superior, invencível, inalcançável e estranho. Sim, fui um cara estranho. Todos diziam, mas eu não me via assim. Meus problemas de pele provocaram polêmica em todo o mundo. Minhas plásticas faciais me deformaram. Meu vegetarianismo obrigou-me a ingerir comprimidos de vitamina. Fui chamado de louco e excêntrico. E com cada vez mais dinheiro.

Nos fundos de minha mansão, montei um parque de diversões, do mesmo jeito daquele que eu via pela janela do estúdio. Chamei-o de Neverland, ou “Terra do Nunca”, a mesma do Peter Pan, o menino que não queria crescer. Eu era um Peter Pan, em carne e osso. Reunia crianças em meu castelo e as deixava soltas, livres, nos brinquedos, exatamente como eu queria ter sido. Mas essas reuniões causaram-me problemas.

Aproveitadores de plantão, como existem em volta de todos que tem muita fama, perceberam que era hora de tirar uma “lasquinha” da minha fortuna. Acusaram-me de assédio sexual contra um garoto. Declarei que preferia “cortar meus pulsos” do que abusar de um inocente. Mas a mídia gostou do escândalo e o alimentou. Isso me prejudicou muito e me deixou cada vez mais fraco psicologicamente.

Para mudar o foco dos jornalistas, já que eu era a bola da vez, casei-me, aos 37 anos. Com Lisa Presley, filha do Rei do Rock. O Rei do Pop genro do Rei do Rock. Pronto, esse era o material para me deixarem em paz por um bom tempo.

A separação veio 19 meses depois. Eu era realmente um cara diferente. Depois, casei-me novamente, com Debbie, com quem tive meus 3 filhos. Porém, nunca moramos juntos. Eu tinha necessidade de ter herdeiros. Eu os cobria para protegê-los. Protegê-los da sociedade. Do mundo. Da maldade. Da inveja. De tudo que eu passei a vida inteira. Não queria o mesmo para eles. Que inocência, não? Acabei deixando-os tão estranhos quanto eu. E assustei o mundo ao balançar meu pequeno na janela do hotel. Não fiz por mal, eu só queria aparecer mais um pouco.

Enquanto isso, mais álbuns foram lançados, porém, nem todos com tanto sucesso. E mais gente querendo aproveitar-se de minha fama. Desta vez, confiei num repórter que passou meses ao meu lado, gravando meu dia-a-dia. Registrou, obviamente, um garoto dormindo em meu quarto, fato que era comum em casa. Sua alegria era tanta que fez seu tumor retroceder enquanto esteve ao meu lado. Só que a edição do documentário não foi bem assim. Mais uma acusação sem fundamento. Mais uma decepção. Mais um sofrimento. Mais um espetáculo midiático. Meu equilíbrio psicológico não era dos melhores, e o fato de eu ter que ir a julgamento, com algemas, acabou com minha já baixa auto-estima.

Passei dias, meses e anos recluso, longe dos holofotes e da maldade humana. Apesar do sucesso, me sentia cada vez mais um fracassado. Minhas dívidas aumentavam. Meu rosto envelhecia. Minha vaidade era atacada.

Mas eu poderia dar a volta por cima. Afinal, eu era o Rei do Pop. E meus filhos poderiam me ver, pela primeira vez, em cima dos palcos. Fechei 50 apresentações. Todos os ingressos vendidos. Que sucesso! Olha só, ainda tenho fãs, ainda sou admirado! Mas sentia que meu corpo não seguia o compasso da mente. Deixe-me enganar pela ilusão de que estava em plena forma. E por que não estaria com 50 anos? É uma idade jovem ainda.

Estaria saudável se eu tivesse respeitado os limites de meu corpo. Se eu tivesse me aceitado do jeito que vim ao mundo. Se eu tivesse permitido a aproximação de familiares que queriam me alertar sobre o fundo do poço. Se eu tivesse compreendido que uma câmera hiperbárica não me traria a juventude de volta. Se eu tivesse compreendido que existe um cara grande aqui em cima, em quem eu deveria ter acreditado.

E numa tarde de junho de 2009, esse mesmo cara grande me chamou. Entrei por uma porta especial, por onde só passam os bons de coração. Mas fui encaminhado a um hospital, onde passarei algum tempo em tratamento. Afinal, minha doença não era apenas do corpo, mas também do espírito.

Continuem rezando por mim. Amo vocês. Até um dia! ( M.J. )

Aviso : Este é um texto de ficção, elaborado pela jornalista Cristiane Tavares, da Rede Nova Brasil FM, em homenagem a Michael Jackson, em junho de 2009. Para escrever para autora, clique aqui.
 
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