Estudos & Pesquisas

Últimas Postagens

Mostrando postagens com marcador vídeos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador vídeos. Mostrar todas as postagens

DEPRESSÃO. E AGORA !?

7/25/2012

Hoje em dia, já não é tão difícil falar sobre depressão; afinal, ela já foi classificada como “o mal do século”. Ainda há muito preconceito quando se fala nela. Muitas pessoas acham que depressão é doença “de quem não tem o que fazer”, de pessoas fracas, que não rezam nem lutam, mas isso não é verdade. Depressão é uma doença e, com certeza, todos os que sofrem desse mal não gostariam de estar nesta situação. 

Assumir a depressão chega a ser humilhante, pois, além de tudo, épreciso consultar um psiquiatra; daí, outro preconceito: psiquiatra é “médico de louco”. Eu costumo dizer que, na verdade, é para não ficar louco!

O maior risco da depressão é camuflá-la. Quanto mais tempo demoramos para buscar ajuda, mais sofrimento enfrentamos. Partilho aqui, com vocês, a minha experiência:

Há vários anos, quando partilhava minha vida com Irmã Lucimar, em Londrina (PR), percebi que seu semblante mudou, e ela me disse: "Carla, eu tenho a impressão de que você está depressiva, mas não posso afirmar, porque somente um psiquiatra pode dar o diagnóstico correto". Pronto. Meu mundo caiu! Como assim? Logo eu? Uma missionária da Comunidade Canção Nova, há tantos anos, poderia estar com depressão?

Assim que o choque passou, comecei a me analisar. Tenho pai e mãe depressivos, então, seria difícil fugir desta realidade. Chegando a Cachoeira Paulista (SP), procurei um psiquiatra que, a princípio, diagnosticou uma bipolaridade. Iniciei o tratamento com medicação, mas logo ele foi interrompido, pois engravidei da Sofia. Mais uma vez, meu mundo caiu! Como conduzir uma gravidez, aos 38 anos, depressiva e sem medicação?

Foi aí que Deus me mostrou Sua grandiosidade. Foi à melhor gravidez que vivi, sem nenhum problema! A Sofia nasceu, no final das 40 semanas de gestação, de parto normal.

Passado um tempo, resolvi retomar o tratamento, mas quis trocar de médico, uma vez que não me via bipolar, pois não sentia os picos de euforia. Busquei outro profissional  e ele me diagnosticou com “distimia” (depressão crônica, de intensidade moderada); ela não tem cura, mas é controlável.  

Hoje, esta é a minha realidade. Sei da enfermidade e faço tratamento com medicação e psicoterapia; além de me esforçar para fazer uma atividade física, o que acho muito difícil. É preciso um esforço sobrenatural, mas consigo conviver bem, no dia a dia, e ter mais qualidade de vida: pessoal, familiar, comunitária e profissional.

Há dias em que dá aquela tristeza da alma, vontade de não fazer nada, mas sei o quanto ists não me fará bem e dou uma resposta diferente. Há dias também que necessitamos fazer algo diferente, algo só nosso, sair sozinha, comer algo que tem vontade, etc. Não é feio ter desejos e necessidades, muito menos pensar em nós de vez em quando. Pelo contrário, nos faz bem.

Não posso deixar de relatar aqui a colaboração da família e dos amigos mais próximos. O que mais nos faz bem é sermos acolhidos naquilo que estamos vivendo, sabermos que não somos peso, e que todos, a seu modo, preocupam-se e querem nos ajudar.

Por isso, se você, hoje, descobriu ou foi diagnosticada (o) com depressão, não se desespere! É possível conviver com ela, basta buscar ajuda profissional apropriada. Tem jeito! Mas do jeito de Deus; não do meu!
Carla Astuti
A partir do Portal Canção Nova. Leia no original

TENDÊNCIA AO SUICÍDIO É UM PEDIDO DE AJUDA

6/23/2012
Girodet, 1808, O Enterro de Atala. Ela se suicidou por amor
Suicídio é o ato intencional que visa retirar a própria vida ou o ato deliberado no qual o sujeito provoca a própria morte. O suicídio é um ato, particular a raça humana, pois apesar de alguns animais terem certos comportamentos que os levem a morte (a corrida dos lêmingue, por exemplo) não existe provas que esses atos tenham por vontade ou intenção de causar a própria morte. O suicídio é uma ação que contraria o instinto natural de auto-preservação comum a todos os seres vivos, ao mesmo tempo contraria a moral judaico-cristã (predominante na cultura ocidental), que diz  o suicida está destinado ao inferno ou coisa que o valha.

As formas escolhidas para acarretar a morte e falta de preocupação em tomar precauções para alguém ou algo evite que o ato seja consumado (a maioria dos suicídios pode ser evitado se alguém chegar a tempo) demonstram que por mais que um suicida planeje a dar cabo da própria vida o ato do suicídio em si é algo feito de maneira impulsiva. Do meu ponto de vista esses fatores demonstram também que no fundo o suicida tem a esperança de alguém ou alguma coisa possa lhe resgatar no ultimo minuto salvando a sua vida e lhe resgatando o desejo de viver.

O que leva alguém a cometer suicídio?

Existem diversos fatores que podem acarretar nessa decisão entre eles estão os sentimentos de vazio e solidão, a falta de perspectiva, os adoecimentos mentais (depressão, borderline, esquizofrenia, etc.), a tentativa de aliviar o sofrimento e a dor (como no caso de receber um diagnóstico de uma doença grave), traumas e lembranças dolorosas que não se consegue esquecer.

O suicida não consegue enxergar a vida como o oceano de possibilidades que ela é, ao invés disso ele se mantém preso aos problemas e ao seu sofrimento. Ele (a) não fica nesse estado por querer, mas sim por ser incapaz de sair dele sozinho (a).

De forma geral o suicídio é uma forma de fuga, uma porta de saída de uma situação a qual não se pode suportar. Para o suicida a morte pode ser uma libertação, uma passagem para um lugar onde os problemas deste mundo não possam chegar.

Não devemos nos esquecer de que a maioria dos suicidas (e pessoas com ideia de cometer suicídio) são portadores de alguma patologia psiquiátrica (mais comumente a depressão) e precisam de ajuda profissional e do apoio dos familiares e amigos.


Como identificar alguém que quer cometer suicídio?

Como eu posso identificar um suicida? Na verdade, a pessoa com ideação suicida dá alguns indícios: 
  • Melancolia, desânimo, pessimismo constante, falta de interesses e esperança (sintomas de depressão)
  • Sentimentos de autodesvalorização: “Sou um fracasso só trago problemas para os outros” “não sirvo para nada”
  • Falta de sono ou sono excessivo
  • Dicotomia ou rigidez cognitiva: estado de pensamento que leva o indivíduo a ver as coisas de maneira extrema: ou tudo ou nada. Ou a minha vida é perfeita ou é um desastre. 
  • Afastamento ou isolamento social, dificuldades de relacionamento e integração na família ou outro grupo no qual faz parte.
  • Oferecer ou doar objetos pessoais (de valor) sem um bom motivo para isso.  
  • Uso abusivo ou exagerado de álcool, drogas ou remédios. 
  • Agressividade e impulsividade.
  • História de suicídio na família.
  • Falar sobre morte e sobre morrer: “eu preferia estar morto”, “os outros vão ser mais felizes sem mim”. 
  • Se despedir das pessoas como se fosse pela ultima vez. 
  • Histórico de tentativas de suicídio.  

Se esses comportamentos aparecerem nos últimos tempos, ou logo após um acontecimento importante tal como a morte de um ente querido, um divórcio ou termino de relacionamento existe uma possibilidade muito grande de ideação suicida. 

Como eu posso ajudar alguém que está pensando em cometer suicídio?

Alguém que está em risco de cometer suicídio deseja e precisa ser ouvida, afinal ela se encontra cheia de conflitos e dúvidas e desabafar com alguém é a melhor forma de dissipara esses problemas.

Encontre um ambiente adequado para conversar. É necessário que a pessoa se sinta segura para falar, que não aja risco de interrupções e da presença de “curiosos” e “palpiteiros”.

Fale sobre a ideia de cometer suicídio: ao contrário do que as pessoas pensam falar sobre morte e suicidio não vai reforçar o desejo do suicídio, ao contrário ajuda o suicida a compreender melhor a os pensamentos e entender que essa não é a única e nem a melhor solução. 

Ouça de verdade: esse é um tipo de diálogo que precisa de toda sua atenção, não adianta ficar olhando para a cara do outro e ficar “viajando na maionese”. É necessário escutar e compreender o que o outro está lhe dizendo.
  
Deixe de lado a crítica: o suicida já possui uma carga muito grande de culpa e não precisa que você coloque mais disso sobre ele. Ao invés disso tente ser empático e compreender como ele (a) está se sentindo.

Valorize a vida: NÃO existe na face da terra nenhum motivo bom ou forte o suficiente para se cometer suicídio.  Por isso nunca pense: “no lugar dele acho que eu faria a mesma coisa”. Por maior que seja um problema ele sempre acaba, Existe sempre uma alegria e um prazer capaz de superar qualquer dor ou tristeza equivalente.

Reserve tempo: o suicida pode necessitar de muito tempo para expor todos os seus conflitos e mais tempo ainda para auxiliar a pessoa a mudar de ideia.

Como eu devo conversar com alguém em risco de cometer suicídio?
  • Fale com calma e ajude a pessoa e manter ou/e recuperar a calma
  • Fale menos e escute mais, não fique interrompendo o que ele (a) estiver falando o tempo todo.
  • Vá além das palavras, um abraço, segurar as mãos ou um toque nas costas ajuda a outra pessoa a se sentir compreendida e apoiada.
  • Não faça juízo de valores “mas isso é errado” “é pecado”.
  • Controle suas palavras e expressões de reprovação e espanto.
  • Demonstre que você está preocupado e que quer ajudar.
  • Demonstre que possui respeito pela pessoa e pela situação que ela está passando. 
  • Evite fazer perguntas indiscretas e desnecessárias.
  • Evite (extremamente) menosprezar a pessoa e o problema dela. Não diga coisa tipo: “isso não é nada” “já isso passa” ”se você tivesse os meus problemas então...”.
  • Converse de verdade não fique dizendo que apenas que “tudo vai ficar bem”.

Se quiser maiores informações ou se essa ideia estiver passando pela sua cabeça, ligue para o CVV (Centro de valorização da Vida) no telefone 141. Procure ajuda profissional (psicólogo ou médico) converse com alguém de sua confiança (familiar, amigo, pastor, padre etc.) mas não fique com esse problema só para você.

Cesar Augusto
 Psicólogo clínico e trabalha na prefeitura de São Caetano do Sul
A partir do site PsicólogoSP. Leia no original

JOVEM VENCE DEPRESSÃO E FAZ APELO APÓS MORTE DA MÃE

6/21/2012


Estudante do curso de Medicina, em Cuiabá, Miguel Eduardo Santos Araujo não se contentou em apenas superar os problemas que enfrentou com depressão, mas decidiu após vencer a doença auxiliar os que por ela passam, já que sua mãe não obteve o mesmo sucesso que ele. 

A família do jovem mora na cidade de Pontes e Lacerda (449 km de Cuiabá), mas ele já está a algum tempo na capital mato-grossense estudando. Nesse domingo (17) após enfrentar a dor de um filho que perde a mãe, o estudante decidiu não se calar em meio à dor e divulgou no Facebook um vídeo em solidariedade as pessoas que passam pela depressão.

No vídeo, Miguel relata como é difícil a luta contra a depressão, mas garante que mesmo com todas as dificuldades existe sim cura para a doença. "Mesmo perdendo a mulher que eu mais amo nessa vida hoje, eu afirmo que depressão tem cura. Eu me curei”.

Emocionado, o jovem ainda faz uma crítica aos rótulos sociais atribuídos a psicólogos e psiquiatras, condiserados popularmente como são médicos para loucos. 

“Minha mãe havia iniciado a terapia a pouco tempo, porém sempre resistente ao tratamento, após todos os esteriótipos que a sociedade impõe sobre o depressivo, nós perdemos essa batalha. De forma alguma tenho ressentimento ou raiva da minha rainha, pois passei por isso”

Ao final, Miguel faz um apelo para que sua idéia seja repassada, pois, segundo ele, somente quem passa pela doença ou perde alguem que ama sabe da imensidão da dor. A mãe do jovem era empresária na cidade de Pontes e Lacerda. Ela foi encontrada morta em sua residência, com um lençol no pescoço. No mesmo dia em que soube disso, o rapaz divulgou o vídeo.

A partir do site Olhar Direto. Leia no original

A TRISTEZA ADOECE

5/11/2012

José Medrado diz que tristeza gera nas pessoas não apenas um mal estar, mas mexe com a estrutura orgânica. Cita o professor de Biogerontologia, Dr. Juan Hitzig, que estudou as características de alguns longevos saudáveis e concluiu que além das características biológicas, o denominador comum entre eles está em suas condutas e atitudes. Diz que as condutas "S": serenidade, sorriso, sabedoria... promovem secreçao de Serotonina, enquanto as condutas "R": ressentimento, raiva, rancor... facilitam a secreção de Cortisol, um hormônio corrosivo para as células, que acelera o envelhecimento.

PARALISADA, ELA VIVE NUMA CAMA HÁ 36 ANOS

4/26/2012

Em 1976, pouco antes de completar dois anos de idade, Eliana Zagui chegou ao Hospital das Clínicas de São Paulo. Vítima da poliomielite, ficou paralisada do pescoço para baixo e sobrevive com ajuda de um respirador artificial. Eliana Zagui vive internada na UTI desde que foi vítima de poliomielite. Em "Pulmão de Aço", Eliana reúne memórias de 36 anos vivendo em uma cama de hospital e conta como é a vida na "horizontal", como ela mesmo se refere.

"Quem vive numa cama não tem a mesma perspectiva das outras pessoas. Depois de tanto tempo deitados, não conseguimos mais ver o mundo na vertical. No meu caso, principalmente, a perspectiva é toda horizontal. Há anos, por problemas respiratórios, não posso mais usar nem travesseiro. Vejo o mundo de baixo para cima ou de lado. Não sei o que é olhar para baixo", conta no livro.

Paulo Machado, 43, com quem convive desde a infância, foi colocado em raras oportunidades no chão. Eliana conta que, quando ele ainda era um menino, o amigo queria saber se o solo era realmente duro e jogava objetos no solo, como se fosse um teste. "A experiência não aplacou sua curiosidade, e ele resolveu torná-la mais concreta: atirou-se no chão. Descobriu da maneira mais difícil que o chão era mesmo duro: duas pernas fraturadas e meses de imobilização."

O título da edição faz referência à máquina chamada "pulmão de aço", usada para exercer pressão negativa sobre o tórax e facilitar a respiração. No caso de Eliana, o tratamento não foi adequado, obrigando-a a usar o respirador artificial.

Abaixo, leia o depoimento de Eliana Zagui sobre a sua experiência no pulmão de aço. O trecho faz parte de seu livro de memórias.
*
Claro que não me recordo de quase nada de meus primeiros dias aqui no hospital. Mas tenho vagas lembranças de crianças dentro dessas geringonças. Lembro me também de espelhos colocados sobre nossas cabeças, presos aos pulmões de aço ou mesmo às cabeceiras de nossas camas. Não sei de quem foi a ideia, mas a achei genial. Por meio dos espelhos pude ver que não estava só. Ao meu lado, dezenas de outras crianças encontravam se na mesma situação.

Minha estreia no pulmão de aço durou cinco dias. A máquina era considerada muito eficiente. Ela revertia o quadro de insuficiência respiratória em quase 90% dos casos, diziam os médicos. Mas não foi capaz de solucionar o meu.

Mais de 60% de meus pulmões estavam definitivamente comprometidos. A pólio havia também paralisado completamente o diafragma e afetado a deglutição. Caso raro e grave. Nessas condições, a única alternativa era conectar o paciente a um respirador artificial. Ainda dentro da máquina, fui ligada por uma sonda nasal a um pequeno respirador mecânico conhecido como AGA.

Na verdade, AGA era a fabricante do aparelho. O equipamento é, de certa forma, rudimentar. Parece um quadradinho de ferro com um mecanismo dentro semelhante a uma panela de pressão. Não é mais utilizado.

Essa combinação - respirador e pulmão de aço - costumava funcionar, pelo menos de forma emergencial, em 99% dos casos de insuficiência respiratória grave. Não funcionou comigo. Restou me a alternativa de ser ligada, pela traqueostomia, a uma máquina de ar comprimido. Uso respirador artificial até hoje. 
Naquela época, das mais de cem crianças que chegavam aqui por mês com paralisia, apenas 1% precisou ser submetida ao procedimento. Ou seja, uma média de uma criança por mês. Era sempre uma coisa que os médicos tentavam evitar ao máximo. Dessas dezenas de meninos e meninas que foram traqueostomizados, quase ninguém sobreviveu.

*
"Pulmão de Aço"  -  Autor: Eliana Zagui
Editora: Belaletra   -  Páginas: 240
Quanto: R$ 31,00 (preço promocional*)
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

A VIDA E O AMOR

3/31/2012

Ignore o trecho final da mensagem. Trata-se de uma peça comercial da empresa Garoto para o produto "Serenata de Amor", mas, como disse, ignore este fato e preste atenção a todo o texto. Com poucas palavras e belas imagens, transmite o sentido que por vezes esquecemos de dar à vida. A sugestão foi dada por A.S. da Comunidade Q.M..

SEMPRE LÁ (Always There)

3/20/2012

Always There lyrics
When I less than I should be
And I just can't face the day
When darkness falls surround me
And I just can't find my way
When my eyes don't clearly see
And I stumble through it all
You I leaned upon,You keep me strong
And you rise me when I Fall

Chorus:
You are there when I most need you
You are there so constantly
You come shining through
You always do.....
You are always there for me

When life brings me to my knees
When my back against the wall
You are standing there right with me
Just to keep me standing tall
Though a burden I may be
You don't weary you don't rest
You are reaching out to carry me
And I know my heaven-blest

* * *
Quando eu estou pior do que deveria estar
Quando eu simplesmente não consigo encarar o dia
Quando a escuridão cai sobre mim
E eu não consigo encontrar meu caminho
Quando meus olhos não enxergam claramente
E eu tropeço em tudo
É em você que eu me inclino, você me mantém forte
E você me levanta quando eu caio

Você está lá quando eu preciso de você
Você está lá constantemente
Você vem brilhando, você sempre brilha
Você sempre está lá por mim

quando a vida me faz ajoelhar
Quando minhas costas estão contra o muro
Você está lá esperando junto comigo
Só pra me manter de pé
Embora eu deva ser um carregador
Você nunca se cansa, você nunca descansa
Você está lá para me carregar
E eu sei que estou protegido

Canção do Grupo Secret Garden
A partir da Comunidade QM. Veja no original
 
Copyright © QUERO MORRER. . OddThemes