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A FRAQUEZA DE UM PAI; O PERDÃO DO FILHO

11/17/2009
“Aqui me encontro para pedir. Venho com o coração cheio de tristeza e amargura. Esperava, como todos os seres de Deus esperam, conseguir dissuadi-lo de tão louca idéia. Roguei, pedi, implorei, cheguei mesmo a conseguir alongar sua permanência neste terra de provas e expiações. Alonguei por algum tempo, porém, não o suficiente para demovê-lo de tal loucura.

Ah! Quanto pedi. Quanto lhe falei em sonho para que respeitasse a preciosa jóia dada pelo Divino Mestre. Que cuidasse dela, pois um dia deveria devolvê-la, tal qual lhe fora dada ou emprestada.

Por vezes me ouviu. Por outros tentou ignorar meus apelos por lhe parecerem alucinações criadas pela sua mente. Quanta tristeza na alma, no espírito e no corpo imortal... Ao saber das conseqüências, muito sofri diante de tal possibilidade. Mas foi em vão. Ele não resistiu e sucumbiu. Seu espírito fraco se deixou levar pela ilusão da facilidade em colocar fim em um aparente sofrimento.

Sei que Deus apenas acata nossa vontade, respeitando nosso livre-arbítrio; mas não sem que seu coração sangre diante da fraqueza de um filho seu.

Venho pedir ao meu filho B. que ore por seu pai. Que se apiede dele e lhe transmita pensamentos bons, de luz, de amor. Qualquer bom sentimento, qualquer oração, qualquer pedido elevado a Deus, ameniza as dores de um espírito fraco, de alguém que não se dignou a cumprir sua missão até o fim.

Eu peço muito e sempre pelo meu menino (ele sempre vai ser o meu menino). Rogo misericórdia e clemência para o Todo Poderoso quanto a ele. Não posso ajudar e isto me entristece, ao mesmo tempo que devo aceitar, pois as medidas tomadas pela pátria espiritual são sábias, certeiras e justas.

Sei que para toda ação há uma reação e a Justiça Divina sabe e saberá dosá-la na medida de sua necessidade para aprendizagem e evolução espiritual. Peço que a família e amigos roguem por meu menino, pois isso lhe chegará como um bálsamo na chagas por ele mesmo conquistadas.

B., meu filho! Não julgue seu pai! Não o recrimine. Não o veja como um criminoso e sim como um espírito imortal digno de pena por ter atentado contra a providência divina. Não o queira mal! A natureza de Deus lhe será suficientemente credora de seus débitos, sem que ele precise de mais peso nos ombros. Somos todos seres imortais e passíveis de erros.

Erramos às vezes tentando acertar.
Erramos muitas vezes por amor.

Saibamos ser caridosos e bons e elevemos nosso pensamento àqueles que necessitam de amor e caridade. Tenhamos dó e compaixão dos fracos, pois eles, mais do que ninguém, precisam de amor.

Que Deus ilumine o seu coração e lhe dê forças para perdoar.

Que Deus lhe ajude na recuperação e que você possa se aproximar mais de Nosso Senhor depois do milagre que lhe concedeu diante de um acidente tão sério e que poderia ter lhe tirado a vida. Sua hora não havia chegado, mas poderiam ter ficado graves seqüelas... Contudo, Deus lhe deu oportunidade para continuar neste plano. Agradeça, meu filho, pela graça recebida e como agradecimento perdoe e ore por quem não foi tão feliz em seu caminho. Seja um bom menino. Cuide de sua mãe. Não se preocupe em ter seu pai reencarnado em um filho teu, pois ele precisa de muito esclarecimento e muita orientação antes de voltar.

Todos voltaremos, mas a seu tempo; não como forma de castigo para quem quer que seja, mas na condição de aprendiz, de aluno. E seu pai na condição de aluno que fugiu da escola. Perdoe, perdoe sempre.

Isso fará bem a ele e mais ainda a você.

Que Deus ilumine seus passos. Que Ele possa transformar qualquer sentimento ainda não resolvido em amor."

Assinado : Adélia
Data : Junho de 2008
Local : Sorocaba ( SP )
Médium : S.A.O.G.

NÃO ABANDONE O MILAGRE DA VIDA

11/15/2009

"Nunca pude imaginar estar em um lugar como este! E, no entanto, quanta ajuda recebi! Aliás, na minha vida toda só vivi e fiz coisas inesperadas. Desde muito pequeno sempre demonstrei ter um temperamento forte e rebelde. Acredito que isso também se deva a criação que meus pais me deram. Eles sempre me fizeram acreditar que eu podia ser e fazer tudo o que bem entendesse. Quero deixar claro, que não os culpo por nada que me aconteceu, apenas eles me fizeram crer que eu era uma espécie de super-herói e que por mais que eu me metesse em alguma enrascada, sempre daria um jeito e tudo acabaria bem. E foi assim que aconteceu até os meus vinte e sete anos.

Vivi de forma desregrada. Abandonei a faculdade, só ia até a empresa que era herdeiro quando bem entendia, ou melhor, quando precisava de grana. O meu tempo era tomado por viagens alucinadas, drogas e tudo o mais que leve um homem ao fundo do poço.

Lembro-me com nitidez da manhã chuvosa de março, quando acordei com muita febre. No início imaginei que fosse apenas um resfriado. Porém, como a febre não cedia, recorri a minha mãe, à qual não procurava e evitava há mais de um ano. Levado ao médico e depois de feito alguns exames, foi constatado que eu estava contaminado com a “Maldita”. Era assim que a AIDS era chamada no meio dos viciados no final da década de 80. Naquele momento, percebi que meu mundo restrito e superficial de super-herói havia desabado.

Foi com muita dor que percebi que aqueles que eu considerava como amigos foram se afastando de mim com certo ar de repugnância. No início achei que seria auto-suficiente para me cuidar sozinho, mas com passar do tempo, com a evolução do vírus e da depressão tive que recorrer àqueles que eu só procurava quando estava em apuros.

Depois de três anos, não resistindo mais as dores físicas e morais impostas por essa doença, apelei mais uma vez para minha covardia e acabei ingerindo uma dose muito alta de calmantes que me levaram ao suicídio. Santo Deus! Eu imaginava que era o fim, mas havia algo que podia ser pior que o preconceito e o HIV. Quanto desespero, quanta angustia senti! Faltam-me palavras para descrever os sentimentos que me acompanharam ao perceber que o fim não existe.

O conflito de sentimentos é tão intenso que não sei ainda como suportei. Mas diante da explosão de sensações, senti um arrependimento profundo e pedi perdão a minha mãe que ainda hoje está encarnada, foi aí que minhas dores começaram a ser suavizadas. Um amigo espiritual me levou até uma casa espírita, muito parecida com esta, onde recebi os primeiros–socorros para depois ir para uma colônia de tratamento.

Com o tempo fui recobrando minha lucidez e tendo consciência dos erros cometidos.

Ainda hoje me vigio constantemente para manter o equilíbrio e agora estou podendo contar minha história para pedir a todos aqueles que vierem a ler estas palavras que, por mais difícil que seja a caminhada, não desista, não abandone o milagre da vida que é tecido a cada segundo. Por mais que haja pedras no caminho, no final haverá uma estrada florida e um Deus de amor vos esperando de braços abertos dizendo que sempre esteve e estará ao nosso lado.

E nesta oportunidade, gostaria também de pedir perdão aos meus pais Luíz Antonio e Walquiria, com a fé que estas palavras chegarão até eles".

Assinado : Henrique de Souza Vasconcelos
Data : Junho de 2008
Local: Sorocaba (SP)
Médium: T.T.V.M.
Imagem: Ana Cristina (veja outras fotos)

SUICÍDIO : NÃO DEIXAMOS DE EXISTIR

11/11/2009

"A vida é uma obra divina e não devemos dispor dela, como muitos de nós ainda fazemos. Por motivo torpe, por coisas de menor importância, achamos que não temos mais valor ou oportunidade de construirmos um futuro melhor... Daí jogamos tudo para o alto. E achamos que resolveremos os problemas deixando de existir. Isso, amigos, ainda se passa com muitos dos encarnados, mesmo aqueles que ainda tem conhecimento de que a vida na matéria é passageira. Que estamos aqui para evoluir, para ter o aprendizado que ainda necessitamos.

Por motivo torpe, fazemos coisas horríveis, como matar, roubar e ainda cometer suicídio. Digo isso pois onde me encontro há muitos irmãos iguais a mim, que erraram muito e agora estão tentando aprender e a modificar nossas idéias sobre o que acreditávamos.

Eu sou um suicida em potencial. Em várias oportunidades, cometi o suicídio. E cada vez era de forma diferente e por motivos variados. Hoje, depois de muito tempo na erraticidade, comecei a compreender que isso aconteceu comigo por falta de religião; por falta de crer que havia algo melhor, que é o conhecimento.

Estou bem agora, tentando aprender e compreender o sentido da vida; para quando retornar não errar mais e contar com a ajuda dos meus pais, que estão aptos a me ajudar, a caminhar na senda do bem e do amor ao próximo.

Sempre fui muito egoísta e por isso fiz o que fiz. Espero que, de agora em diante, tudo possa mudar, tudo seja diferente. Vou me esforçar para que isto aconteça."

Psicografia de : Jean

Data: 12 de junho de 2008
Local : Sorocaba ( SP )
Médium : T.

 
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