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SOBRE NOSSOS AMORES QUE PARTIRAM

12/30/2009
Quando as sombras da morte arrebatam nossos amores, um punhal se crava em nosso coração. A dor é tamanha, a sensação de perda é tão grande que o corpo inteiro sente dores. À medida que os dias passam, a ausência se faz dolorida. Então, revolvemos nossas lembranças, recordando das viagens, das pequenas coisas do dia a dia, dos aniversários, das tolices. E até das rusgas, das pequenas discussões ao longo dos anos.

Se o ser amado é um filho, ficamos a rememorar os primeiros passos, as palavras iniciais... E a noite da saudade vai se povoando de cenas que tornamos a viver e a sentir. Recordamos o dia da formatura, as festas com os amigos, as ansiedades antes das entrevistas do primeiro emprego. Tantas coisas a rememorar... Acionamos as nossas recordações e, como um filme, as cenas vão ali se sucedendo, uma a uma, enquanto a vertente das lágrimas extravasa dos nossos olhos.

Se se trata do cônjuge, vêm-nos à lembrança os dias do namoro, os tantos beijos roubados aqui e ali, as mãos entrelaçadas, os mil gestos da intimidade... Refazemos passos, atitudes, momentos de alegria e de tristeza, juntos vividos e vencidos.

Pais, irmãos, amigos, colegas. A cada partida, na estatística de nossa saudade, acrescentamos mais um item. E tudo nos parece difícil, pesado. A vida se torna mais complexa sem aqueles que amamos e que se constituíam na alegria de nossos dias.

Vestimo-nos de tristeza e desaceleramos o passo da própria existência. Como encontrar motivação para a continuidade das lutas, se o amor partiu? Como prosseguir caminhando pelas vias da solidão e da saudade?

Nossos amores vivem e nos vêem, nos visitam. Não estão mortos, apenas se retiraram, se afastaram de nossa vista. Mas continuam conosco. Por isso, não contribuamos para a sua tristeza, ficando tristes. Eles, que nos amaram, continuam a nos amar com a mesma intensidade e nos desejam felizes.

Por isso nos visitam nas asas do sonho, enquanto o sono nos recupera as forças físicas. Por isso nos abraçam nos dias festivos. Transmitem-nos a sua ternura, com seus beijos de amor. Sim, eles nos visitam. Eles nos acompanham a trajetória e certamente sofrem com nossa inconformação, nosso desespero. Eles estão libertos porque já cumpriram a parte que lhes estava destinada na Terra. Cada qual tem seu tempo.

Quando as dores da ausência se fizerem mais intensas, ora e pede por você e por teus amores que partiram. Deus te permitirá o reencontro pelos fios do pensamento, na intimidade da tua mente e do teu coração. Utiliza essa possibilidade e vive os anos que ainda te faltam, com nobreza, até o momento do reencontro.

A partir de artigo do Momento Espírita. Leia texto integral

AS PALAVRAS PODEM MUITO

12/15/2009
Olá a todos.

Sou moderador da Comunidade Quero Morrer e escrevo para desejar boas-vindas a todos os novos membros que ainda não conheço, mas que na última semana fizeram com que chegassemos ao número atual de participantes. Particularmente, acreditava num crescimento mais lento e numa certa resistência, a mesma que temos sofrido com a dificuldade de indexação de nossas páginas pelos mecanismos de busca.


Logo, temos muitos motivos de alegria neste dezembro, final da primavera.

Este é um espaço de apoio a pessoas que vivem com problemas relacionados ao suicídio -- depressivos (suicidas em potencial) e familiares. Acreditamos, com palavras, poder ajudar quem se encontra nesse estado ou os parentes, que acabam sendo vítimas secundárias de mortes trágicas.

Conheça também nosso blog (www.queromorrer.com) e deixe seu comentário. Participe. Acredite que as palavras podem muito, especialmente os depoimentos de quem viveu ou ainda vive a tristeza como um companheiro indesejado do cotidiano
.

AS PEQUENAS DOSES DE UM SUICIDA

12/06/2009
Acho que me matei, pois todos aqui me acusam disso, mas pelo que me lembro, eu só usava umas drogas de vez em quando e nunca prejudiquei ninguém. E gostava disso, me fazia bem e nunca fui violento pra conseguir no que queria.

Com o tempo fui percebendo que eu errei muito, mas não me matei. Morri por causa disso... uma overdose talvez, mas não queria isso. Morrer ?! Quem quer ?!

Já estou aqui há bastante tempo e fiquei surpreso quando percebi que depois que a gente morre, agente ainda continua vivo. Ixi, foi brabo, mas depois de bastante tempo vi que não adiantava continuar dependendo de drogas para me sentir bem.

Colocava meus parceiros para sentir o mesmo barato, até que isso deixou de fazer sentido. Hoje vejo que errei e muito.

Sinto saudades da minha velha e só por isso resolvi tentar mudar. Não me deixavam aproximar dela enquanto não caí na real de que, no estado que estava, prejudicaria minha mãe. Pedi ajuda, implorei a Deus, coisa que nunca fiz quando era vivo e no mesmo instante fui ouvido.

Estou aqui por ter tido a oportunidade e nesta oportunidade, só quero mandar um recado pra minha mãe...

Quanto arrependimento, meu Deus ! Ela sofreu tanto!

Perdão minha mãe querida. Não pense que me matei. Minha ignorância me levou a abreviar minha permanência neste mundo. Farei o que puder para estar junto de você e cuidar de você. Trabalharei sem parar, sem folga se for preciso, para poder estar com ela por alguns minutos.

Agradeço a oportunidade que me foi dada e agradeço a Deus por sua bondade e justiça. Aprendi que a vida continua e que se não nos valemos dela de forma boa, devemos reparar nossos erros ou trabalhar pra isso. Minha mãe se chama Lucinda e há tempos espera por notícias minhas, com certeza.

Peço, por favor, que este recado chegue a ela e que diminua o seu sofrimento. Estou consciente de tudo o que fiz e peço perdão.

Um grande beijo a minha mãe e minha avó Lola (Yolanda). Sei que um dia nos encontraremos e elas sentirão orgulho de mim. Com muita saudade e amor.”

Assinado : Lucas (Luquinha)
NOTA : O desencarnado mencionou a
cidade de Boituva (SP), embora sem referir
detalhes

Data : Dezembro de 2006.
Local : Sorocaba ( SP )
Médium : S.A.O.G.

QUANDO MORRE A GENTE NÃO FICA MORTO

11/25/2009
Maior brabera saber que quando a gente morre a gente não fica morto
__________

“Meu nome é Pedro. Sou amigo do Ivan e acho que ele pode dar um recado pra minha mãe

Primeiro tenho que pedir desculpas por ter ficado ao lado dele por algum tempo. Foi mal cara ! Vê se não fica irado comigo porque eu tava desorientado. Nossa! Quanta loucura que a gente faz... Me arrependo tanto. Vixe. Maior brabera saber que quando a gente morre a gente não fica morto. Tô vivinho da Silva!

Aqui é tudo muito igual. Descobri isso e fiquei meio pirado, mas compreendi e agora até acho legal. Só sinto por ter feito a minha família sofrer. Meu irmão se culpa. Acha que poderia ter evitado. Que nada cara ! Te amo muito... Fomos um por muito tempo. Fomos irmãos, amigos, brothers, camaradas. E vivemos o que tava pra viver.

A besteira foi achar que eu era forte o suficiente pra tomar o que quisesse e ainda assim não acontecer nada... Que sensação ruim... Ver você ali no chão e achar que é outra pessoa. Mas passei dessa fase muito ruim e dolorida. Fui ajudado e vi a besteira que fiz. Hoje já posso andar sem as dores da morte. Foi triste mas as preces da minha mãe me ajudaram muito.

Meu irmão já leva uma vida normal, pensa em mim as vezes, mas sabe que a vida continua. Quero dizer a ele que não existe culpados. Eu jamais me mataria se estivesse consciente. O erro foi ir pelo caminho errado, com pessoas erradas que brincavam com coisas erradas. Mas estou aqui pra dizer que não se culpe e que seja feliz.

Beijos pra minha mãe. E pro ‘Ivan Zoeira’, fica meu pedido de desculpas. Ele ficou malzão quando eu fiz companhia a ele; quando tive na cola dele... Mas é que depois do acontecido, fui atraído por ele e nem éramos muito amigos.

Já posso andar sem as dores da morte. Foi triste mas as preces da minha mãe me ajudaram muito

Falou cara ! Foi mal e se cuida porque a vida é curta. Sucesso brother, você merece... O sucesso depende da lucidez e a lucidez só existe sem as drogas. Fique na paz de Jah!(Deus na religião Rastafari) Utas (abraços) sem fim. Firmeza!

Tô aprendendo que poderia ter vivido mais. Mas aqui não é ruim. Um dia a gente se vê. Hoje vejo as coisas de outro modo, mas valeu.

Vô nessa. Ah! Não encontrei meu tio por aqui. Me disseram que apesar do erro ser parecido (suicídio), estamos em situações diferentes.”

Assinado : Pedro
Nota do psicógrafo :

O jovem desencarnou na adolescência, ao saltar da janela de seu apartamento, em São Paulo, sob efeito de LSD. O irmão gêmeo foi o primeiro a encontrar corpo.

Data : Setembro de 2007.
Local : Sorocaba ( SP )
Médium : S.A.O.G.

A FRAQUEZA DE UM PAI; O PERDÃO DO FILHO

11/17/2009
“Aqui me encontro para pedir. Venho com o coração cheio de tristeza e amargura. Esperava, como todos os seres de Deus esperam, conseguir dissuadi-lo de tão louca idéia. Roguei, pedi, implorei, cheguei mesmo a conseguir alongar sua permanência neste terra de provas e expiações. Alonguei por algum tempo, porém, não o suficiente para demovê-lo de tal loucura.

Ah! Quanto pedi. Quanto lhe falei em sonho para que respeitasse a preciosa jóia dada pelo Divino Mestre. Que cuidasse dela, pois um dia deveria devolvê-la, tal qual lhe fora dada ou emprestada.

Por vezes me ouviu. Por outros tentou ignorar meus apelos por lhe parecerem alucinações criadas pela sua mente. Quanta tristeza na alma, no espírito e no corpo imortal... Ao saber das conseqüências, muito sofri diante de tal possibilidade. Mas foi em vão. Ele não resistiu e sucumbiu. Seu espírito fraco se deixou levar pela ilusão da facilidade em colocar fim em um aparente sofrimento.

Sei que Deus apenas acata nossa vontade, respeitando nosso livre-arbítrio; mas não sem que seu coração sangre diante da fraqueza de um filho seu.

Venho pedir ao meu filho B. que ore por seu pai. Que se apiede dele e lhe transmita pensamentos bons, de luz, de amor. Qualquer bom sentimento, qualquer oração, qualquer pedido elevado a Deus, ameniza as dores de um espírito fraco, de alguém que não se dignou a cumprir sua missão até o fim.

Eu peço muito e sempre pelo meu menino (ele sempre vai ser o meu menino). Rogo misericórdia e clemência para o Todo Poderoso quanto a ele. Não posso ajudar e isto me entristece, ao mesmo tempo que devo aceitar, pois as medidas tomadas pela pátria espiritual são sábias, certeiras e justas.

Sei que para toda ação há uma reação e a Justiça Divina sabe e saberá dosá-la na medida de sua necessidade para aprendizagem e evolução espiritual. Peço que a família e amigos roguem por meu menino, pois isso lhe chegará como um bálsamo na chagas por ele mesmo conquistadas.

B., meu filho! Não julgue seu pai! Não o recrimine. Não o veja como um criminoso e sim como um espírito imortal digno de pena por ter atentado contra a providência divina. Não o queira mal! A natureza de Deus lhe será suficientemente credora de seus débitos, sem que ele precise de mais peso nos ombros. Somos todos seres imortais e passíveis de erros.

Erramos às vezes tentando acertar.
Erramos muitas vezes por amor.

Saibamos ser caridosos e bons e elevemos nosso pensamento àqueles que necessitam de amor e caridade. Tenhamos dó e compaixão dos fracos, pois eles, mais do que ninguém, precisam de amor.

Que Deus ilumine o seu coração e lhe dê forças para perdoar.

Que Deus lhe ajude na recuperação e que você possa se aproximar mais de Nosso Senhor depois do milagre que lhe concedeu diante de um acidente tão sério e que poderia ter lhe tirado a vida. Sua hora não havia chegado, mas poderiam ter ficado graves seqüelas... Contudo, Deus lhe deu oportunidade para continuar neste plano. Agradeça, meu filho, pela graça recebida e como agradecimento perdoe e ore por quem não foi tão feliz em seu caminho. Seja um bom menino. Cuide de sua mãe. Não se preocupe em ter seu pai reencarnado em um filho teu, pois ele precisa de muito esclarecimento e muita orientação antes de voltar.

Todos voltaremos, mas a seu tempo; não como forma de castigo para quem quer que seja, mas na condição de aprendiz, de aluno. E seu pai na condição de aluno que fugiu da escola. Perdoe, perdoe sempre.

Isso fará bem a ele e mais ainda a você.

Que Deus ilumine seus passos. Que Ele possa transformar qualquer sentimento ainda não resolvido em amor."

Assinado : Adélia
Data : Junho de 2008
Local : Sorocaba ( SP )
Médium : S.A.O.G.

GOLEIRO DA ALEMANHA COMETE SUICÍDIO

11/15/2009
A Alemanha deu neste domingo (15/11) um emocionado adeus a Robert Enke, que atualmente era goleiro da seleção alemã e do Hannover 96 e que se suicidou no dia 10/11/09, aos 32 anos, vítima de uma depressão influenciada por tragédias particulares e o medo de fracassar no futebol.

Mais de 45 mil torcedores, autoridades do futebol, representantes dos clubes europeus pelos quais passou e políticos encheram o estádio do clube ao qual o goleiro pertencia para se despedir de Enke.

"Robert Enke nunca mais voltará a esse estádio, local onde conquistou nossos corações. Não foi só seu sucesso que o fez ser tão popular, mas sim o homem, sua personalidade", disse o presidente do Hannover 96, Martins King, no início da cerimônia.

O caixão de Enke foi coberto por rosas brancas e ficou no centro do gramado. Antes do início da cerimônia, os milhares de fãs ficaram de pé e aplaudiram quando a viúva Teresa andou até o caixão.

Teresa, jogadores da seleção - do capitão Michael Ballack ao zagueiro Per Mertesacker -, o dirigente Oliver Bierhoff e o técnico Joachim Löw eram reflexo da dor na homenagem em memória do goleiro.

"O futebol não é tudo. Acima do rendimento está o ser humano", disse o presidente da federação alemã de futebol, Theo Zwanziger, que agradeceu a Teresa Enke por sua coragem, ao revelar à imprensa o drama que levou o marido ao suicídio. Enke se jogou na via do trem na terça-feira passada, nas proximidades de sua casa.

Teresa Enke disse que seu marido manteve a depressão em segredo porque tinha medo de que sua filha adotiva de 8 meses pudesse ser tirada do casal caso a doença viesse à público. A filha biológica do casal, Lara, morreu em 2006 por causa de um problema congênito no coração.

Em uma carta de despedida, Robert Enke se desculpou com a família e a equipe que o tratou por fazê-los acreditar que estava melhor, o que era "necessário para prosseguir com os planos de suicídio", disse Valentin Marsker, o médico responsável pelo tratamento. A doença de Enke não era conhecida pelos seus colegas de time e treinadores.

Robert Enke tinha uma boa chance de ser o goleiro titular da Alemanha na próxima Copa do Mundo, na África do Sul. Ele foi enterrado ao lado de sua filha Lara, em uma cerimônia particular.

A partir do Uol Notícias. Veja no original
Legenda: "Nós choramos por Robert Enke", diz a placa; mais de 45 mil pessoas foram ao estádio de Hannover para a homenagem em memória do jogador

NÃO ABANDONE O MILAGRE DA VIDA

11/15/2009

"Nunca pude imaginar estar em um lugar como este! E, no entanto, quanta ajuda recebi! Aliás, na minha vida toda só vivi e fiz coisas inesperadas. Desde muito pequeno sempre demonstrei ter um temperamento forte e rebelde. Acredito que isso também se deva a criação que meus pais me deram. Eles sempre me fizeram acreditar que eu podia ser e fazer tudo o que bem entendesse. Quero deixar claro, que não os culpo por nada que me aconteceu, apenas eles me fizeram crer que eu era uma espécie de super-herói e que por mais que eu me metesse em alguma enrascada, sempre daria um jeito e tudo acabaria bem. E foi assim que aconteceu até os meus vinte e sete anos.

Vivi de forma desregrada. Abandonei a faculdade, só ia até a empresa que era herdeiro quando bem entendia, ou melhor, quando precisava de grana. O meu tempo era tomado por viagens alucinadas, drogas e tudo o mais que leve um homem ao fundo do poço.

Lembro-me com nitidez da manhã chuvosa de março, quando acordei com muita febre. No início imaginei que fosse apenas um resfriado. Porém, como a febre não cedia, recorri a minha mãe, à qual não procurava e evitava há mais de um ano. Levado ao médico e depois de feito alguns exames, foi constatado que eu estava contaminado com a “Maldita”. Era assim que a AIDS era chamada no meio dos viciados no final da década de 80. Naquele momento, percebi que meu mundo restrito e superficial de super-herói havia desabado.

Foi com muita dor que percebi que aqueles que eu considerava como amigos foram se afastando de mim com certo ar de repugnância. No início achei que seria auto-suficiente para me cuidar sozinho, mas com passar do tempo, com a evolução do vírus e da depressão tive que recorrer àqueles que eu só procurava quando estava em apuros.

Depois de três anos, não resistindo mais as dores físicas e morais impostas por essa doença, apelei mais uma vez para minha covardia e acabei ingerindo uma dose muito alta de calmantes que me levaram ao suicídio. Santo Deus! Eu imaginava que era o fim, mas havia algo que podia ser pior que o preconceito e o HIV. Quanto desespero, quanta angustia senti! Faltam-me palavras para descrever os sentimentos que me acompanharam ao perceber que o fim não existe.

O conflito de sentimentos é tão intenso que não sei ainda como suportei. Mas diante da explosão de sensações, senti um arrependimento profundo e pedi perdão a minha mãe que ainda hoje está encarnada, foi aí que minhas dores começaram a ser suavizadas. Um amigo espiritual me levou até uma casa espírita, muito parecida com esta, onde recebi os primeiros–socorros para depois ir para uma colônia de tratamento.

Com o tempo fui recobrando minha lucidez e tendo consciência dos erros cometidos.

Ainda hoje me vigio constantemente para manter o equilíbrio e agora estou podendo contar minha história para pedir a todos aqueles que vierem a ler estas palavras que, por mais difícil que seja a caminhada, não desista, não abandone o milagre da vida que é tecido a cada segundo. Por mais que haja pedras no caminho, no final haverá uma estrada florida e um Deus de amor vos esperando de braços abertos dizendo que sempre esteve e estará ao nosso lado.

E nesta oportunidade, gostaria também de pedir perdão aos meus pais Luíz Antonio e Walquiria, com a fé que estas palavras chegarão até eles".

Assinado : Henrique de Souza Vasconcelos
Data : Junho de 2008
Local: Sorocaba (SP)
Médium: T.T.V.M.
Imagem: Ana Cristina (veja outras fotos)

REENCARNAÇÃO : A ARMADILHA DO SUICÍDIO

11/10/2009
Durante o romantismo, folhetins de amores impossíveis circulavam entre jovens de todas as idades. O envolvimento emocional era tão gran­de com a história e os personagens que, quando o romance terminava em tragédia e os amantes não podiam ficar juntos, a tristeza era tão grande que centenas de pessoas se suicidaram. No Japão me­dieval, era sinal de honra e coragem terminar com sua própria vida caso fosse vencido.

Pela Lei do Karma, o suicídio é um problema sério. Muitas pessoas se sentem deprimidas por­que sentem, lá no fundo, aquela vontade louca de voltar pra casa. Para elas, o suicídio é uma forma de voltar pra casa. Para outras, é um jeito de rugir dos problemas. Em ambos os casos, estão enga­nadas.

Sabemos que o suicídio não é bem visto por­que interrompe seu processo de aprendizado. é como sair para o recreio antes da hora. Você perde a aula e só encontra um pátio vazio. Há quem diga que é preciso ter coragem para tirar a própria vida, quando nós sabemos que é preciso coragem mesmo para continuar vivendo. No fim, suicidas são pessoas que abandonaram a batalha. Por isso tendemos a ficar tão zangados com eles! Nos largaram sozinhos no campo de batalha, os cretinos! Mas para onde vão essas almas?

Há um lugar tenebroso chamado Vale dos Suicidas, escuro, frio, fedido e feio. Para lá vão os que desistiram repetidas vezes de suas vidas. Pra você ver como a divindade é paciente, é preciso que cometamos o mesmo erro várias vezes para que nos enviem a um lugar tão horrível. Não é um lugar legal e, vale lembrar, que suicidas tendem a repetir o padrão de comportamento (fugir quando a coisa fica feia). Muitos deles acabam reencarnando como pessoas excepcionais, para que sintonizem as emoções mais básicas e não usem sua inteligência para se matar.

Mesmo suicidas têm novas chances. Mas o caminho que trilham é doloroso demais para valer o experimento. Por isso, fica o recado. Por mais preta que a situação esteja, jamais desista. Vá até o fim! Finja que é um vídeo game e use até o último pontinho de vida para lutar e ficar. Morrer lutando, seja contra uma doença ou para defender algo ou alguém, é mais honroso do que morrer fugindo.

Por Eddie Van Feu
Este é o décimo artigo de uma série de postagens, elaboradas a partir de um
trabalho original de Eddie Van Feu, escritora e jornalista, que faz do
assunto vidas sucessivas um tema apaixonante. Extraído da série "
Wicca",
n. 35 (Reencarnação),
Editora Modus

 
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