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DEPRESSÃO ATINGE 70% DAS PESSOAS QUE NÃO TRATAM O PÂNICO

6/27/2011

O psiquiatra Luiz Vicente Figueira de Mello, do Hospital das Clínicas, tirou dúvidas da internet sobre síndrome do pânico ao participar do programa Bem Estar, da Rede Globo. Segundo o médico, em casos mais raros, crianças podem manifestar a doença com sintomas como medo (de ficar sozinha ou ir para a escola), choro e vontade de fugir dos lugares.

Mas geralmente o distúrbio começa a surgir na adolescência e, nessa fase, os jovens apresentam os sintomas típicos: taquicardia, desespero e sufocação. Desmaios durante as crises não são comuns, mas podem acontecer em uma porcentagem pequena de pessoas.

Figueira de Mello destacou que síndrome do pânico não é um “piripaque” ou algo sem importância, mas também não é necessário sair correndo atrás de um médico ou pensar que vai morrer. Se a crise não passar em 30 minutos, é bom procurar um pronto-socorro. Acalmar a vítima também ajuda.

O especialista explicou que é comum ter crises de pânico apenas em ambientes específicos, como no trabalho. Aí, há uma relação entre fobia e os ataques.

Já ansiedade e síndrome do pânico são problemas diferentes. O primeiro é uma defesa flutuante do ser humano e dos animais em geral. Ela antecipa o medo ou o que poderá acontecer: será que alguém vai à minha festa, vou chegar a tempo ao trabalho, me saí bem na entrevista de emprego? Já o transtorno de pânico se desenvolve e tende a ficar crônico. Porém, quando a ansiedade se torna rotina e atrapalha a vida, também vira doença: a ansiedade generalizada.

De acordo com Figueira de Mello, pânico, depressão e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) são quadros paralelos, sem relação de causa e efeito. Apesar disso, 70% das pessoas que não tratam o pânico tendem à depressão.

A morte de um parente ou um acidente pode desencadear um caso de pânico, mas é mais comum que o distúrbio ocorra espontaneamente. Doenças como hipertireoidismo também podem causar crises de pânico e ansiedade, em que o indivíduo sofre “brancos”, desorientações e distúrbios de atenção.

TODOS PROCURAM PELA CURA

6/25/2011
Todos procuram pela cura. Ela se esconde como uma faísca de esperança em doenças e dores emocionais. Curar o stress, a ansiedade, a depressão, o diabetes, câncer, o mal-estar da civilização. É possível?

Partindo de um problema particular, o psicólogo e quiroprático Bruce Forceia começou a refletir sobre o assunto por conta de uma doença no coração que o surpreendeu quando tinha 24 anos. Insatisfeito com o modo infeliz que vivia, com surtos de pânico, angústia e medicamentos frequentes, começou a buscar meios para enfrentar de maneira digna sua enfermidade.

Após muitos anos de pesquisas, observações e transformações, reuniu dados suficientes para compartilhar o que ele acredita ser "O Código da Cura".

"Voltei-me para o mundo da medicina alternativa em busca de uma resposta. Nele, descobri vários sistemas de tratamento ligados a uma filosofia universal. A medicina alternativa é fundamentada na filosofia do vitalismo. Os que aceitam o vitalismo acreditam numa força vital que permeia toda a vida", destaca o profissional.

Compreender a força vital o fez entender que deve haver uma conexão entre os sistemas de cura convencionais e os alternativos. "A cura e a vida nada mais são que manifestações do mesmo processo. O mesmo ocorre com a doença e a morte. Todos os sistemas de cura podem ser compreendidos em termos de informação."

Unindo as informações das diferentes formas de cura, o autor, após cerca de dez anos, conseguiu que os sintomas desaparecessem por completo, fazendo-o perceber também que, além deles, toda uma insatisfação pessoal criada por seu psicológico apenas pioravam o estado emocional e físico.

Com isso, criou o que chama de "cura informacional", baseada em sete princípios que permite a qualquer um acessar as chaves básicas para a cura eficiente de qualquer particularidade.

"Este livro foi escrito para qualquer pessoa que necessite de cura. Você pode adotar os conceitos apresentados aqui e aplicá-los imediatamente. Também verá que este livro é útil para a compreensão, avaliação e elaboração de programas de tratamento que integrem sistemas de cura da medicina convencional e da alternativa," conclui o especialista, dando esperanças aos que buscam e acreditam na cura possível, no "Código da Cura"

* * *

"O Código da Cura"
Autor: Bruce Forceia
Editora: Cultrix - Páginas: 200
Preço: R$ 34,00

UM PEDAÇO DE MIM QUE NÃO É O TODO

7/02/2010
Sou a filha caçula. Isso fez cair em cima de mim clichês e etiquetas que eu não procurei. Fui fácil de rotular . Nervosinha , ansiosa, mania de perfeição, mania de ficar sensível com tudo. Minha mãe não me dá mais presentes porque disse que cansou de dar presentes e eu não gostar, eu falava, ela berrava e eu acabava no choro. Assim a família inteira chegou a essa conclusão.Essa menina é sensível demais ! Melhor não dizer nada ! Quando eu descobri que Papai Noel não existia a vida da minha mãe virou um inferno. Eu desmontava a casa, mas achava os presentes dias antes do Natal. Fazer o que ? Coisa de caçula mimada e ansiosa , quer tudo e quer agora.

O mapa astral já tinha avisado, é culpa do ascendente em sagitário . Fala o que pensa e pronto. Cresci nesse planeta. Convencida que eu, um ser humano inteiro, com todas as suas capacidades era só isso mesmo, ansiosa, nervosa, sensível . As coisas boas que aconteciam comigo eram porque eu era sensível e tinha percebido, as ruins eram porque eu era sensível . Se eu gosto é porque sou sensível, se eu odeio é porque sou sensível. Se fiz as pazes é porque sou ansiosa e não perco tempo, se briguei é porque sou ansiosa e não dei tempo. Tudo na balança pesa para esses lados.

Ainda bem que o tempo passa e a vida costuma dar tapas em todo mundo. Eu levei os meus. E demorei muito tempo, tenho até vergonha de dizer , mas demorei em perceber que nenhum ser humano é feito só de três defeitos que também são qualidades ou vice-versa. Eu não sou só isso . Ninguém é. Como o mundo seria simples se todo mundo só tivesse três pontos na testa, indicando o que são. Fui rotulada, tratada dessa maneira, que hoje pessoalmente considero uma falta de respeito . Aprendi a bater, depois de apanhar . Se hoje em algum Natal algum tio me recorda que sou ansiosa , eu faço questão de dizer que ele já bebeu demais .

Acho triste conviver com alguém e só ver isso .Não vou negar, sou ansiosa sim, se pego avião penso se o piloto teve uma noite de sono boa , penso besteira sim ,sou sensível aos horrores no mundo , não sou fria nem distante de nada .Mas sou um todo , um quadro completo , não uma peça solta de um quebra-cabeças. Sou um ser humano com todos os defeitos e qualidades possíveis ,não posso ser julgada por uma peça . Não posso ser julgada por uma síndrome . Não sou ela , nem ela me representa . Não é minha lua , nem meu sol . É uma estrela, que brilha distante, as vezes posso ver, as vezes não .Por isso gosto das noites claras, onde o céu brilha e vejo milhões de estrelas . Então eu vejo minha síndrome lá . Mas também vejo o resto, vejo as outras, vejo o todo. E vejo como o meu céu é perfeito e infinito .Vejo que não sou essa estrelinha perdida .Sou um universo, infinito, que não se define em três coisas , como qualquer ser humano. 

AIara D.
Atriz, escritora e roteirista. Autora do livro "Síndrome de Mim Mesma"

A partir do blog
Síndrome de MM. Leia no original
 
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