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PSIQUIATRA DIFERENCIA TRISTEZA DA DEPRESSÃO

3/13/2013
Imagem  por Fernanda Alyssa
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, em 2020, a depressão será a segunda no ranking de doenças dispendiosas e fatais, perdendo apenas para as doenças cardíacas.

O médico é autor, em parceria com Isabel Vasconcelos, do livro "Mergulho na Sombra - a Depressão Nas Fases da Vida da Mulher" (Editora Cultrix, ano 2011), que tenta  decifrar a salada de mistérios que torna as mulheres vulneráveis a este mergulho na sombra, à doença chamada depressão. Confira no áudio abaixo, entrevista com o  psiquiatra Kalil Duailibi.

NINGUÉM PERGUNTA SE PRECISO DE ALGO

3/11/2013
Meus amigos.... Eu estou tão cansado...cansado de tudo, cansado de mim, cansado de gastar energias. Meu desanimo cresce a cada dia, não sei oque faço. Vejam só, ontem comprei pilulas de pó de guaraná... rs. Chega a ser cômico.

Tenho preguiça de levantar, encarar a cidade; mais um dia na faculdade... me esforçando para ser bom aluno. Mais um dia no trabalho, gastando energia para ser sempre um bom profissional. Em casa, o pouco tempo que passo, fico discutindo problemas familiares : sendo um bom filho, um bom irmão.

Enfim, a parte que me deixa realmente feliz é dormir, apagar, é como se estivesse morto durante algumas horas, umas 5 ou 6 horas por dia. Logo meus olhos abrem assustados, desligo o despertador, e tudo comece de novo. Mas nem em casa, nem no trabalho,nem na escola, ninguém me pergunta se estou realmente bem, se podem me ajudar, ninguém me olha nos olhos e pergunta se preciso de algo, se quero conversar.

Ninguém faz nada por mim, nem um copo de água me trazem se eu não pedir. Isso porque na verdade eu não sou importante, talvez o que importa é que eu represento; o que importa é o trabalho que executo, é o numero que represento no curso, é o dinheiro que ajudo em casa. Essas são as coisas que importam. Me toleram por causa disso, mas no fundo eu não valho nada...

Afinal que diferença faz se eu estou infeliz ou triste? Minha rotina é a mesma...
Queria ficar um tempo longe, sozinho de verdade.

As vezes estou tão cansado que quando vejo minhas obrigações do dia a dia tenho imensa vontade de chorar, medo que não aguentar, medo de cair no meio do caminho e ninguém me ver.

Estou farto... meus olhos chegam a doer... minha fadiga é extrema...
Quando será que alguém virá me salvar?
E se não vier...?...

POSSO VESTIR UM SORRISO ...

3/09/2013
Hoje acordei com o coração apertado. Um vazio terrível na alma, por mais que esteja sol la fora, calor. Sinto que dentro do meu coração esta gelado, querendo gritar. Dói, parece que a qualquer momento ele vai parar de bater. Não sei se é tristeza, angustia, dor ou até mesmo um infarto agudo.

Sinto muito pelos meus pais, por ter tido um amor que eles nunca aceitariam, mas meu coração não pediu permissão. Apenas sentiu. Não quero ver ninguém que eu amo sofrer, me machuca ver o amor da minha vida, que fazia cartas, desenhos, não entender meus motivos pelo qual tudo acabou tão depressa.

Dizem que você tem que honrar sua familia acima de qualquer coisa, se o honrar meus pais for deixar a minha felicidade pelo lado de fora da janela, eu tenho que fazer. Posso vestir um sorriso, mas o brilho nos meus olhos nunca existiram. E não me importo se o sorriso verdadeiro, os brilhos dos olhos fosse atribuídos aos meus pais. Talvez a minha recompensa não esteja aqui mesmo, talvez eu vim para esse mundo por esse motivo. Para fazer aqueles que eu amo felizes por mais que essa felicidade não caiba em mim!
A partir da Comunidade QM. Leia no original

O MUNDO NÃO É PARA MIM

3/08/2013

"Às vezes bate a realidade, a encaro de frente porque é bobagem me enganar: o mundo não é para mim. Angustiada por ter que viver uma rotina pesada, vazia e sem emoção não que seja dor. Preocupo-me com o futuro. ''O que será de mim?',me pergunto. Quando sabemos que tudo que começa tem seu fim e é exatamente esse fim que espero. Quanto tempo terei que ficar nessa situação, sem saber para onde ir? Responsabilizo-me pela minha situação. A covardia tantas vezes me tirou chances, hoje me arrependo. O amanhã eu desconheço. Meu plano agora? Também não sei, acho que estou à deriva, orando pra que Deus me liberte. Quantas as vezes em que pensei que mudaria, que as coisas... não saí do lugar!

Posso dizer por mim mesma que me perdi, que já não me recordo de quem fui, daquela garota cheia de sonhos. Hoje só vejo uma imagem lamentável que só quer se esconder, que não quer ser vista, que não mais quer existir..."
A partir da Comunidade QM. Leia no original

FILHOS COM DEPRESSÃO : COMO AJUDAR

3/04/2013
Imagem por physiognomist
Depressão na adolescência não é apenas mau humor e a melancolia ocasional de estar crescendo. É um problema sério que afeta todos os aspectos da vida de uma adolescente. Depressão na adolescência pode levar a drogas e álcool, auto-mutilação, gravidez, violência, e até mesmo suicídio. Mas, como um preocupado pai, há muitas maneiras para ajudar. Falar sobre o problema e oferecer apoio pode ser um caminho para conseguir colocar o adolescente de volta aos trilhos.

Por que filhos adolescentes podem ter depressão?

Adolescentes enfrentam uma série de pressões, desde as mudanças da puberdade a questões sobre quem são e onde eles se encaixam dentro do se universo jovem. A transição natural da criança para  adulto também pode trazer conflito parental, pois os adolescentes começam a afirmar sua independência. 

Com todo este drama, nem sempre é fácil diferenciar entre a depressão e mau humor adolescente normal. Tornando as coisas ainda mais complicadas, os adolescentes com depressão não necessariamente parecem tristes, nem sempre se retraem ou fazem algo de errado. Para alguns adolescentes deprimidos, os sintomas são irritabilidade, agressividade e raiva constante.

Os efeitos negativos da depressão na adolescência vão muito além de um humor melancólico. Muitos comportamentos rebeldes e insalubres ou atitudes em adolescentes são na verdade indícios de depressão. 

Como ajudar seu filho com depressão

Se você suspeitar que um adolescente em sua vida está sofrendo de depressão, converse com ele de imediato. Mesmo se você não tiver certeza de que a depressão é o problema, os comportamentos problemáticos e emoções que você está vendo em seu filho adolescente são sinais de um problema.

Seja ou não esse problema uma depressão, ele ainda precisa ser tratado. Quanto mais cedo melhor. De uma forma amorosa e sem julgamento, compartilhe suas preocupações com seu filho adolescente. Deixe que ele ou ela sabe que sinais específicos de depressão você percebeu e porque se preocupa. Em seguida incentive o seu filho a dividir o que ele ou ela está passando.

O adolescente pode estar relutante em se abrir, ter vergonha ou com medo de ser mal interpretado. Como alternativa, você pode incentivar seu filho a ir a um psicólogo para conversar como uma pessoa neutra.
A partir do site Relacionamentos. Leia no original

AS LIÇÕES DE UM SUICÍDIO

2/07/2013
Imagem por Mikamatto
“Ainda não desistiu de mim, né?” Essa pergunta me foi feita por um querido ex-aluno no chat do Facebook. Dentre tantos, apenas algumas dezenas travam algum contato “real” comigo, fora de sala de aula, a maioria entre 20 e 30 anos, recém-formados ou quase, inquietos e acossados pelas fantasias de inconformismo que começam a ceder diante da urgência de “ganhar a vida”. É quase uma crônica de desespero abafado, típica de sua geração que se vê às voltas com o teste do valor de verdade de suas juvenis aspirações de “mudar o mundo”. Do alto do meio século que já se aproxima contemplo as minhas próprias e, com crueldade melancólica investigo-me especialmente os fracassos, pessoais e geracionais.

A história de nossas vidas é feita das incongruências entre o que sonhamos, pensamos, dizemos e o que efetivamente fazemos. Desse intrincado nó se revela não apenas nossa psique individual, mas, sobretudo, o espírito da época que forjou-se por determinada geração. Nosso conformismo ou resistência, serenidade ou aspereza, cinismo auto-complacente ou obstinação comporá o enigma a ser decifrado pelos biógrafos e historiadores críticos, atentos especialmente aos motivos pelos quais realizamos ou deixamos de realizar as tarefas que nos cabiam, numa palavra, ao legado de nossa geração.

Minha geração cantou que “seus heróis morreram de overdose”. Emblemática narrativa para desistências niilistas. Mas ouça Aaron Swartz, o prodígio ativista libertário da internet: “Eu sinto fortemente que não é suficiente simplesmente viver no mundo como ele é....eu cresci e através de um lento processo percebi que o discurso de que nada pode ser mudado e que as coisas são naturalmente como são é falso...e mais importante: há coisas que são erradas e devem ser mudadas. Depois que percebi isso, não havia como voltar atrás. Eu não poderia me enganar e dizer: “Ok, agora vou trabalhar para uma empresa”. Depois que percebi que havia problemas fundamentais que eu poderia enfrentar, eu não podia mais esquecer disso.” Sua curta e revolucionária vida e o caráter enfaticamente político de seu suicídio, aos 26 anos, pode vir a ser um anátema para toda a sua geração. Ou um desafio para os menos acomodados. Um espelhamento pedagógico para quase trintões e também para quase cinquentões.

Que coisas erradas devem ser mudadas? Uma sugestão a quem vive na quinta cidade mais desigual do mundo e tem vinte e tantos anos: envergonhe-se, olhe ao redor, avalie seus ideais simbólicos, e comprometa-se politicamente com as causas comuns. A seu modo engaje-se, incomode, surpreenda e não cale diante de injustiças.

Grata, meu jovem amigo. Em plena fúria autoinspecional diante do que considero uma vida quase irrelevante, sua queixa aflita revolve o que em mim ainda é vontade e força. Há inúmeros campos de batalha para os bons combates. Não desisto de vocês, não quero; seria igualmente desistir de mim.
Professora de Filosofia e Ética da Unifor
A partir do jornal O Povo. Leia no original

NUNCA FUI FELIZ !

2/02/2013
"Eu sempre encontro meios para descrever minha tristeza e agora que estou disposta a contar para os outros me faltam palavras, mas enfim vou começar por onde acredito que foi o início do meu sofrimento.

Desde os meus 11 anos de idade tenho algo que me acompanha e não é minha família, ou algo bom. Na verdade é um odor que pensava que era só nos pés, mas hoje esse cheiro ruim já tomou conta de todo meu corpo. É perceptível saber quando estou por perto, pois o cheiro chega antes de mim. Estou para completar 19 anos e vejo tudo o que já perdi e o que poderia ter perdido.Fiz dois cursos a menos de 2 anos e nos dois vivi o mesmo sofrimento, pois esse cheiro ruim que todos sentiam (é claro que ninguém sabia de onde vinha, mas eu sim, e era o que mais me magoava) sempre se exalava pela sala. Por este motivo comecei a faltar do curso e quase desisti, só não fui reprovada porque minha mãe, sem saber o que acontecia e o que acontece, insistiu para que continuasse o curso. 

Na minha escola o odor também estava presente. Como no curso, tinha dias que eu também faltava para polpar as pessoas e por este motivo também fiquei perto de repetir meu 2° colegial. Sempre implorava para que os dias passassem o mais rápido possível e continuo pedindo e como tudo está passando tão rápido pra mim e sei que estou perdendo muitas coisas, não sinto vontade alguma em viver. Eu já não sou bonita, não tenho uma família feliz e unida, não sou nada inteligente, não tenho amigos e para completar tenho esse cheiro forte comigo. Nossa é complicado, vejo muitas pessoas tristes por esse e por aquele motivo e sempre as criticava, pois pensava que minha dor era maior do que a de todos, porém só agora me dei conta de que todos temos um limite e o limite de todos que sofrem já foi ultrapassado há muito tempo. 

Para deixar a situação pior trabalho num Call Center, ou seja, muitas pessoas num só ambiente. Em vários momentos já pensei  em pedir a conta, mas não posso fazer isso porque é difícil conseguir outro emprego como este e porque meus pais precisam muito de mim. Quem me vê acredita que não gosto de trabalhar pelo fato de eu estar sempre triste e o que ninguém sabe é que amo meu trabalho só me sinto infeliz comigo mesma por ficar sempre com essa dor e com esse odor.

Se ao menos não tivesse esse cheiro ruim não iria reclamar da vida mesmo com tantos motivos para desanimar.

Choro praticamente todo os dias não posso sair de casa, porque tento sempre poupar os outros desse meu cheiro e me poupar da vergonha. Sou uma pessoa definitivamente triste sempre imploro para morrer. Em meio a tantas pessoas que querem vida me sinto mais mal por não poder trocar de lugar com elas.

Cuido da minha higiene, consulto médicos para ver se consigo resolver este problema, mas eles não me ajudam só me dão receitas caras e que insisto em seguir para ver se consigo um bom resultado, porém no final sempre me decepciono.

Eu já não aguento mais essa situação tentei medidas drásticas como me tirar desse mundo, mas sou covarde demais para finalizar o ato. Não acredito que os acontecimento na minha vida tenha uma solução....Porém se alguém tiver uma receita , dica ou algo que acredite que funcione por favor me indique estou precisando muito de uma força.

Grata a todos que se dedicaram um pouco do seu tempo para ler essa minha triste história."
E.
 
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