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ENFRENTE E APRENDA COM A DEPRESSÃO

12/26/2010
Vivemos em constante pressão. Prazos, cobranças, o trânsito, problemas a resolver, contas a pagar, parece que o tempo todo alguém ou alguma situação está nos interrompendo e nos tirando da tranquilidade.

Ficamos estressados e reclamamos disso. Para mudar a forma como lidamos com a pressão, precisamos ter uma perspectiva diferente da vida. Mudando a forma como encaramos a situação, podemos chegar ao ponto em que nossos sentimentos também se transformam.

O primeiro entendimento é que não estamos neste mundo simplesmente para ter uma vida tranquila. Não estamos aqui para ser boas pessoas e curtir. Estamos aqui para evoluir. Esta perspectiva que envolve a alma e uma compreensão do propósito espiritual da vida é fundamental para lidarmos melhor com o estresse.

Sendo que estamos aqui para evoluir, não podemos nos contentar com o nível no qual nos encontramos atualmente. O objetivo é a elevação para níveis cada vez mais altos.

Sendo assim, imagine que uma fábrica chegou ao máximo de produtividade, mas que a demanda continua aumentando. O dono da fábrica precisa investir num maquinário mais pesado para produzir mais, e assim lucrar mais. Mas os engenheiros dizem que o piso da fábrica atual não suportará o novo maquinário. Este empresário agora tem duas opções: pode desistir e se contentar com a produtividade atual ou pode fazer uma obra para fortalecer o piso.

A segunda opção é obviamente a mais satisfatória. Todos querem crescer. O crescimento envolve um desconforto, uma obra, talvez até alguns meses de produtividade menor para acomodar a transformação. Mas depois o lucro aumentará.

Isto é, a pressão nos leva ao crescimento. Em vez de reclamar do estresse, entenda que a vida está querendo levar você ao próximo nível. Não se revolte contra os acontecimentos. Aceite os desafios e flua junto com eles, sabendo que sairá fortalecido.

Se você não aproveita a pressão como oportunidade de crescimento, ela pode virar depressão. Depressão é quando não há mais energia alguma, só o vazio, a ausência de luz.

Pressão nos faz crescer. Depressão destrói. Para não chegar à depressão, aproveite a pressão, pegue o impulso e revele o diamante que você foi criado para ser.

E se já estiver deprimido, para sair da escuridão, por mais que seja difícil, faça um esforço para sair para fora do seu eu e entrar em ação. Comece, e gradualmente ficará cada vez mais fácil.

Imagem: por aussiegall

DEPRESSÃO É DISCUTIDA POR ESPECIALISTAS

10/16/2010

No início do ano, a revista Galileu convidou três renomados especialistas em doenças mentais para debater o tema da depressão. O encontro foi realizado no dia 9 de abril, em São Paulo. Participaram do evento o psiquiatra Geraldo Possendoro, o psiquiatra e médico do trabalho Duílio Antero de Camargo e o psicólogo José Roberto Leite. Em uma conversa franca, eles mostraram suas visões sobre tristeza, melancolia e depressão, entre outros assuntos. Leia a seguir os principais trechos do debate e veja o vídeo aqui :

A depressão pode ter um lado bom?
José Roberto Leite: Tenho sérias dúvidas sobre isso, principalmente vendo o prejuízo que a depressão causa em meus pacientes. A única visão que eu poderia ter a respeito de algo útil na depressão seria que ela provoca um impacto de tamanha grandeza na vida do indivíduo que poderia motivá-lo a buscar recursos para, talvez, modificar aquele estado.

Duílio Antero de Camargo: É difícil ver o lado bom da depressão, especialmente para o paciente depressivo. O sofrimento psíquico no trabalho é muito grande. A depressão chega a ser a terceira causa de incapacidade no trabalho no Brasil. De lado positivo mesmo, só consigo ver que a depressão trouxe, para nossa legislação trabalhista, leis de proteção à saúde do trabalhador.

Geraldo Possendoro: Parece que os autores das teorias que dizem que a depressão tem um lado bom confundem depressão com tristeza. A tristeza tem a função de recolher o indivíduo, de fazer com que ele reflita, pense onde erraram com ele, onde errou com as pessoas. Tudo isso faz com que ele tente se adaptar melhor a uma situação futura semelhante. Qual é o limite entre a tristeza funcional e a depressão? Os americanos, em seu Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, falam em 15 dias. Se você tem a vida prejudicada por mais de 15 dias, já pode ser medicado. Não acredito que a maior parte dos clínicos use rigorosamente essa marca. Para o luto patológico, por exemplo, em que o paciente perde um ente querido e acaba desenvolvendo uma depressão, os tratados mais antigos falam em seis meses para essa avaliação. Acredito que esse limite é uma questão de bom senso.

Na reportagem, citamos novos livros que dizem que houve uma patologização da melancolia, que a sociedade transformou tristeza profunda em doença que precisa ser tratada. Os senhores concordam?
Geraldo: Pessoas que têm parentes de primeiro grau com depressão unipolar têm três vezes mais chance de ter depressão. Veja o caso de gêmeos idênticos: se um deles tiver depressão, o outro tem 40% de chance de ter também a doença, mesmo se forem separados ao nascer e criados por famílias diferentes. O ser humano é biopsicossocial, claro. Os dados que citei, no entanto, trazem a ideia irrefutável de que há uma base biológica, não só para a depressão, mas para várias outras doenças.

José Roberto: O mundo moderno propicia o que chamamos de pseudoprogresso: em vez de beneficiar o homem, o progresso começa a se tornar um fator de extremo estresse a tal ponto que começa a manifestar um potencial patológico. Nesse sentido, esses livros podem ter uma parcela de razão.

Duílio: A depressão sempre existiu. Vale lembrar que a melancolia é um termo grego de 3.000 anos antes de Cristo. Na Idade Média, virou problema religioso: as pessoas deprimidas eram colocadas na fogueira. Só a partir da década de 1950, quando surgiram os antidepressivos, é que a depressão passou a ser vista como um problema médico.

Entrevistamos pessoas que disseram ser muito exigentes e perfeccionistas. Isso é uma característica comum a quem desenvolve a doença?
José Roberto: Acredito que seja uma característica comportamental que pode levar o indivíduo a manifestar algo que ele já tem em potencial. Até a própria criação da pessoa pode influenciar nisso. Os pais, muitas vezes, fazem uma barganha entre desempenho e afeto. Com isso, a criança acaba crescendo pleiteando o afeto e sempre se exigindo um maior desempenho. E isso gera um estresse para o resto da vida, ainda mais quando não se consegue alcançar o desempenho desejado. Esse estresse é de tamanha magnitude que pode levar o indivíduo a manifestar um quadro depressivo em alguma etapa da vida.

As pessoas que entrevistamos reconhecem que a depressão foi sofrida, mas importantíssima para fazê-las prestar atenção em certos aspectos da vida. O que vocês acham disso?
José Roberto: Acredito que o indivíduo não precisa entrar em um estado depressivo patológico para, de repente, dar importância à vida e alcançar um estado de bem-estar. É óbvio que um período de sofrimento, mesmo que seja uma simples tristeza, serve de alerta para a pessoa modificar alguma coisa na vida. Não diria que uma depressão genuína possa beneficiar um indivíduo em relação a isso.

Geraldo: É importante frisar que essas pessoas afirmaram que o período de tratamento da doença foi horrível. No processo, que geralmente alia psicoterapia e psicofarmacologia, eles podem, sim, ter aprendido uma série de coisas sobre seus limites e capacidades.

Na opinião de vocês, quando se trata de um quadro grave de depressão, não há como a pessoa tirar algo de bom da doença, mesmo após superá-la?
José Roberto: Jamais. Se a depressão foi grave, desconheço alguém que tenha falado que foi útil. Os pacientes se recordam do episódio com muito sofrimento. Lembram que não tinham energia para fazer absolutamente nada, com uma dor muito grande. Dizer que, em um quadro desses, a pessoa tem capacidade intelectual de tirar alguma coisa boa da situação é muito difícil. Impossível, acredito.

Geraldo: Em uma depressão moderada, o paciente muitas vezes não consegue nem se concentrar no que o psiquiatra está dizendo. Como psicoterapeuta, não trato um paciente antes de tirá-lo da depressão. Primeiro tiro-o da doença, com remédios, para que volte a viver tristezas funcionais, e não disfuncionais. Os remédios não são para abolir a tristeza, mas para abolir a depressão. Depois que ele sai da depressão, aspectos da personalidade dele surgem e são trabalhados. Assim é até compreensível que a pessoa tenha aprendido durante esse processo de melhora.

Participantes :

Duílio Antero de Camargo
 1. Duílio Antero de Camargo | Psiquiatra e médico do trabalho do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP)
 
José Roberto Leite
Geraldo Possendoro
2. Geraldo Possendoro | Psiquiatra, psicoterapeuta e
professor da atualização profissional em medicina comportamental da Unifesp


3. José Roberto Leite | Psicólogo, pesquisador e coordenador da unidade de medicina comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)


BUSQUE EXERCITAR A PAZ DIARIAMENTE

12/29/2009
Hábitos que você pode adotar no dia-a-dia permitem alcançar a paz interior mesmo quando o mundo parece estar desabando lá fora. Ter uma tranqüilidade inabalável é uma escolha que você faz a cada dia. Conheça as práticas recomendadas por estudiosos da paz, como o líder espiritual dalai-lama, que irão ajudá-lo a não se sentir engolido pelo caótico mundo moderno.

Apertar o off que causa ansiedade
Checar e-mails do trabalho no fim de semana, fazer mil ligações até na hora do almoço, entrar no MSN por puro hábito. Se essas situações soam familiar a você, é sinal de que a tecnologia virou um gerador de ansiedade na sua vida — quando, na verdade, ela deveria facilitar as coisas.

A saída, então, é se desconectar sempre que puder. “Procure deixar de sobrecarregar cada hora com estímulos excessivos”, aconselha a professora de introdução ao budismo tibetano e prática meditativa Mônica Miguez. Passar um tempo sem fazer nada é um jeito de acalentar a alma e, assim, se fortalecer para não sucumbir ao estresse diário, explodindo com tudo e todos.

Ser menos exigente consigo
“Há uma citação do dalai-lama que diz: ‘É somente abrindo o nosso coração que poderemos acessar a compaixão, nos tornando mais amorosos’”, conta a psicoterapeuta com enfoque na psicologia budista Celina Figueiredo.

E não só com os outros, mas também com você mesmo. Seguir o conselho do mais famoso dos lamas exige perdoar-se, ser menos perfeccionista e exigente quando não conseguir mudar uma realidade. Afinal, nem sempre as coisas se resolvem como a gente gostaria. Já pensou o peso que vai tirar das costas numa crise profissional ou familiar ao admitir que não é perfeito, mas se ama mesmo assim?

Fazer menos tempestade em copo d’água
Digamos que você esteja cheio de dívidas. Remoer-se de preocupação ou reclamar que ganha mal não resolve — até piora a situação. É muito melhor concentrar energias em um jeito de saldá-las: cortar gastos, fazer um bico.

Veja também se não está supervalorizando os contratempos. Uma buzinada no trânsito ou o elevador que quebra, por exemplo, o deixam fora dos eixos por horas? Na opinião da monja Coen Sensei, missionária oficial da tradição Soto Shu — Zen Budismo, com sede no Japão, quando isso acontece, é preciso voltar duas casas e ver se há motivo para se agitar tanto.

Abril Notícias. Leia texto original

A FELICIDADE NÃO IMPORTA, HÁ TODA A VIDA

12/27/2009
Essa é uma pergunta que já tirei há muito tempo da cabeça, justamente porque não sei respondê-la. Não sou o único. No decorrer de todos estes anos, convivi com todo tipo de pessoas: ricas, pobres, poderosas e acomodadas. Em todos os olhos que cruzaram com os meus, sempre achei que estava faltando algo. Algumas pessoas parecem felizes: simplesmente não pensam no tema. Outras fazem planos: vou ter um marido, uma casa, dois filhos, uma casa de campo. Enquanto estão ocupadas com isso, são como touros em busca do toureiro: não pensam, apenas seguem adiante. Conseguem seu carro, às vezes conseguem até sua Ferrari, acham que o sentido da vida está ali, e não fazem jamais a pergunta. Mas apesar de tudo, os olhos traem uma tristeza que nem estas pessoas sabem que tem.

Não sei se todo mundo é infeliz. Sei que as pessoas estão sempre ocupadas: trabalhando além da hora, cuidando dos filhos, do marido, da carreira, do diploma, do que fazer amanhã, o que falta comprar, o que é preciso ter para não sentir-se inferior, etc.

Poucas pessoas me disseram: “sou infeliz”. A maioria me diz “estou ótimo, consegui tudo o que desejava”. Então pergunto: “o que lhe faz feliz?” Resposta: não há resposta. Mudam de assunto. Mas sempre existe algo escondido: dono de empresa que ainda não fechou o negócio que sonhava, a dona de casa que gostaria de ter mais independência ou mais dinheiro, o recém-formado se pergunta se escolheu sua carreira ou a escolheram por ele, o dentista queria ser cantor, o cantor queria ser político, o político queria ser escritor, o escritor quer ser camponês.

Posso apostar que todo mundo está sentindo a mesma coisa. Folheio as revistas de celebridades: todo mundo rindo, todo mundo contente. Mas como freqüento este meio, sei que não é assim: está todo mundo rindo ou se divertindo naquele momento, naquela foto, mas de noite, ou de manhã, a história é sempre outra. “O que vou fazer para continuar aparecendo na revista?” “Como disfarçar que já não tenho dinheiro o suficiente para sustentar meu luxo?” “Ou como administrar meu luxo fazê-lo maior, mais expressivo que o dos outros?”

Enfim, fico com os versos de Jorge Luis Borges: “Já não serei feliz, e isso não importa/ há muitas outras coisas neste mundo”.

NÃO SE SINTA VÍTIMA DA VIDA

12/22/2009
No seu aprendizado diário, você encontra empeços variados ao longo do caminho, que parecem destinados a lhe desanimar no longo percurso. Muitas vezes você encontra os chamados “inimigos gratuitos”, os amigos faladores que o deixam em situações difíceis. Outras vezes se depara com enfermidades físicas, com as deficiências de caráter de tanta gente, o que lhe provoca profunda tristeza, pois são companheiros que não movem uma palha em seu favor, embora ocupem seu tempo sempre que encontram a mínima dificuldade. Desmoronam os anseios do cônjuge atencioso e afetuoso; dos filhos estudiosos, responsáveis, respeitosos; da família companheira capaz de suprir você de energias nas horas apertadas para o seu coração. Como se não bastasse, ainda surge a indiferença que o faz sentir-se solitário no mundo.

Contudo, seja qual for a luta que lhe caiba, seja qual for o testemunho que tenha de enfrentar, não se deixe desestimular, não se permita o abatimento. Você não é vítima da vida.

Encontra-se unicamente em processo de reeducação, tendo oportunidade de acertar-se com a vida que um dia desrespeitou em vários de seus aspectos. Você deve raciocinar que o bem ou o mal semeado na vida, da vida será colhido, e o seu desconsolo ou o seu desalento em nada colaborará para a resolução dos seus problemas. Deverá aprender a analisar melhor as situações pelas quais tenha que passar. Deverá aprender a perdoar, a compreender, a respeitar diferenças, a falar menos, a penetrar melhor as razões das coisas, a condenar menos, a ser mais indulgente.

O tempo implacável não pára. Assim, se você o aproveitar para aprender a crescer e ser feliz, ele o abençoará. Caso o desperdice, terá lançado fora o mais expressivo tesouro que nos é oferecido : o tempo. Não se perca nas teias do desestímulo. Confie sempre em Deus, que lhe dá sempre o melhor, dando-lhe chances de brilhar e ser feliz. Pense nisso!

Os obstáculos que surgem no seu caminho, não são para impedir seus passos, são desafios para serem superados. Cada vez que você consegue vencer uma dificuldade, sai dela mais fortalecido e mais confiante. Assim, não se deixe, jamais, desestimular em circunstância alguma, pois Deus confia no seu poder de vencer os impedimentos e vencer-se a si mesmo.

Baseado no capítulo 10 do livro “Para uso diário”,
Edição Fráter Livros Espíritas (Leia texto integral no site Momento Espírita).

PEÇA FALA DO LADO RISÍVEL DA MORTE

12/22/2009
Em 2006, em plena Copa do Mundo da Alemanha, morria vítima de um ataque cardíaco o Sr. Cláudio Besserman Vianna, 43 anos, o "Bussunda" do programa "Casseta e Planeta". Embora pareça uma piada mórbida e de mau gosto sobre um acontecimento trágico, os próprios "cassetas" previram ou brincaram com uma fictícia morte do humorista anos antes, em março de 2003. À época, repercutindo um boato que circulou no Rio de Janeiro, os integrantes do grupo divulgaram a seguinte nota no site oficial : "Agora é oficial: o humorista Bussunda está morto! E só não foi enterrado ainda porque é espada e ainda não conseguiram um caixão que se adequasse ao seu tamanho avantajado!"

A "piada" saiu do ar e no dia do enterro de "Bussunda" o jornalista Pedro Bial fez uma crônica sobre a partida "sem graça" do colega. Dizia ele que "A morte por si só, é uma piada pronta. A morte é ridícula. Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário.Tem planos para semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório... Colocar gasolina no carro e no meio da tarde... MORRE. Como assim? E os e-mails que você ainda não abriu? O livro que ficou pela metade? O telefonema que você prometeu dar a tardinha para um cliente?Não sei de onde tiraram esta idéia: MORRER..."

E continua mais adiante : "A troco de que? Morrer é um chiste. Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida. Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas... Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas... A apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira. Logo você que dizia: das minhas coisas cuido eu".

Para concluir : "Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas. Morrer é um exagero. E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas. Só que esta não tem graça.Por isso viva tudo que há para viver.Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da vida...Perdoe...Sempre!!"

Pois agora quem explora o aspecto risível da morte é o dramaturgo Renato Prieto. Em seu novo espetáculo ”A Morte, é uma piada", o ator faz uma reflexão sobre o lado cômico da partida. A proposta do projeto é dar a oportunidade aos espectadores fazerem uma reflexão séria sobre um tema que inquieta a todos: de onde viemos, o que estamos fazendo aqui e para onde vamos. "Pesquisadores, grupos sérios de estudos, a ciência, a literatura, o cinema e o teatro estão sempre colocando em pauta: E a vida continua?", observa Prieto, para responder em seguida : "A resposta é sim: A morte é uma piada!"

A peça traz ainda músicas de Roberto Carlos, Milton Nascimento/ Fernando Brant, Nelson Cavaquinho/ Guilherme de Brito, Paulo César Feital e Noel Rosa. A estréia está marcada para o dia 1o. de janeiro de 2010, no "Teatro Princesa Isabel", que fica na Av. Princesa Isabel, 186, em Copacabana, no Rio de Janeiro. No elenco, além de Prieto, estarão ylvia D´Silva e Adriana Mattos. A pesquisa e texto são de Alexandre Wacker, Amilcar E. Zampirollo e Semíramis Alencar. Maires informações pelo site oficial ou pelos telefones (21) 2208-5282 e (21) 3215-2822.

Foto: Renato Prieto e elenco da peça "E a vida continua..."

O SENTIDO DA CAMINHADA: RAZÃO DA VIDA

12/18/2009
"Você já percebeu que, às vezes, uma vaga tristeza se apodera do nosso coração e nos leva a considerar amarga a vida? É que nosso Espírito, aspirando a felicidade e a liberdade, se sente esgotado, cativo ao corpo e a esta vida, que muitas vezes estranhamos. Com isto, caímos no desânimo e, como o corpo sofre essa influência, toma-nos o cansaço, o abatimento, uma espécie de apatia. E nos julgamos infelizes. A saudade dos amores que já se foram comprime-nos o peito, e a solidão aproveita para se instalar em nossa alma sofrida. Os dias se sucedem e a tristeza teima em nos fazer companhia..."

Quantas vezes você se viu pensando em Deus, pensando na vida; em tudo que o cerca e perguntando qual a função disso tudo?! Quantos leitores nos escrevem encarando a vida como uma interrogação, julgando ser seu destino o sofrimento. Mas, como disse o espírito Ivan Albuquerque, "não nascemos para ser tristes e viver entre dor, gemido e pranto, mas, aqui estamos para alcançar o bem". Nascemos para servir, para sermor felizes, para crescer e amar. Mas o que precisamos entender, principalmente, é que nossas vidas têm uma função, um motivo, que é desempenhar uma missão que não suspeitamos, eis que o esquecimento nos auxilia a começar do nada nossa existência infinita.

E se, no decorrer desse período, advierem as inquietações, as tribulações, as noites sem estrelas, os dias amargos, devemos manter-nos fortes e corajosos para os suportar. Nesses dias difíceis, é importante que fechemos os olhos e, numa oração sincera, peçamos força. Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres amados, encontram consolação na fé. Já sobre aquele que, ao contrário, nada espera após esta existência, ou que simplesmente duvida, as aflições caem com todo o peso e nenhuma esperança lhe alivia a amargura.

Portanto, entenda que a razão da vida é sentido de uma caminhada. Uma viagem que busca a nossa melhoria e que precisa de nossa disposição para o novo, para ajudar e para o imprescindível exercício da humildade. Somos, todos, peregrinos e companheiros. E como em todas as longas caminhadas teremos surpresas e dificuldades, algumas devidas ao trajeto, outras devido à convivência. Basta nos, no entanto, a certeza de que chegaremos maiores e melhores se nos dispusermos a enfrentar o destino com alegria e coragem.

A partir das mensagens "Uma vaga tristeza" e "Quem eu sou" , do Momento Espírita

REENCARNAÇÃO : A ARMADILHA DO SUICÍDIO

11/10/2009
Durante o romantismo, folhetins de amores impossíveis circulavam entre jovens de todas as idades. O envolvimento emocional era tão gran­de com a história e os personagens que, quando o romance terminava em tragédia e os amantes não podiam ficar juntos, a tristeza era tão grande que centenas de pessoas se suicidaram. No Japão me­dieval, era sinal de honra e coragem terminar com sua própria vida caso fosse vencido.

Pela Lei do Karma, o suicídio é um problema sério. Muitas pessoas se sentem deprimidas por­que sentem, lá no fundo, aquela vontade louca de voltar pra casa. Para elas, o suicídio é uma forma de voltar pra casa. Para outras, é um jeito de rugir dos problemas. Em ambos os casos, estão enga­nadas.

Sabemos que o suicídio não é bem visto por­que interrompe seu processo de aprendizado. é como sair para o recreio antes da hora. Você perde a aula e só encontra um pátio vazio. Há quem diga que é preciso ter coragem para tirar a própria vida, quando nós sabemos que é preciso coragem mesmo para continuar vivendo. No fim, suicidas são pessoas que abandonaram a batalha. Por isso tendemos a ficar tão zangados com eles! Nos largaram sozinhos no campo de batalha, os cretinos! Mas para onde vão essas almas?

Há um lugar tenebroso chamado Vale dos Suicidas, escuro, frio, fedido e feio. Para lá vão os que desistiram repetidas vezes de suas vidas. Pra você ver como a divindade é paciente, é preciso que cometamos o mesmo erro várias vezes para que nos enviem a um lugar tão horrível. Não é um lugar legal e, vale lembrar, que suicidas tendem a repetir o padrão de comportamento (fugir quando a coisa fica feia). Muitos deles acabam reencarnando como pessoas excepcionais, para que sintonizem as emoções mais básicas e não usem sua inteligência para se matar.

Mesmo suicidas têm novas chances. Mas o caminho que trilham é doloroso demais para valer o experimento. Por isso, fica o recado. Por mais preta que a situação esteja, jamais desista. Vá até o fim! Finja que é um vídeo game e use até o último pontinho de vida para lutar e ficar. Morrer lutando, seja contra uma doença ou para defender algo ou alguém, é mais honroso do que morrer fugindo.

Por Eddie Van Feu
Este é o décimo artigo de uma série de postagens, elaboradas a partir de um
trabalho original de Eddie Van Feu, escritora e jornalista, que faz do
assunto vidas sucessivas um tema apaixonante. Extraído da série "
Wicca",
n. 35 (Reencarnação),
Editora Modus

CARTA AOS COLEGAS DA ESCOLA

11/09/2009
"Aqui me encontro por dois motivos. O primeiro: quero que as pessoas a quem amei e que me amaram saibam que a morte não existe. Que como tudo na vida, tem um começo e um fim. Que tudo o que vai, volta. Que saímos da pátria espiritual para a escola da terra e assim que a aula termina, assim que o curso é concluído, a gente volta para casa.

Feliz daquele que vai às aulas, que frequenta o curso e dele sai com mais conhecimento. Feliz daquele que pode dizer que aprendeu a lição; e que teve tempo de repassar. Retornamos para casa em período de 'férias', as quais temos para repensar o que foi feito, para analisar se o curso foi produtivo, se nos acrescentou algo. Depois das 'férias', depois de nos prepararmos, de arrumarmos a mochila, o estojo, os livros e cadernos, voltamos a estudar novamente. Voltamos à escola para recomeçar de onde paramos.


Uns passam de ano e seguem para um curso 'mais puxado', com um grau de dificuldade maior. Estes estão preparados para novos desafios, novas lições e sairão com a sensação de mais conhecimento, de evolução, com a sensação de dever cumprido.

Outros recebem a notícia de reprova. A notícia de que terão de cursar a mesma aula, aprender as mesmas lições, por não terem passado nas provas finais. Não tinham condição de passar pois não estudaram ou não frequentaram o curso com a responsabilidade necessária. Mataram aula e não sabiam do que se tratavam as questões da prova. Os assuntos pareciam-lhes desconhecidos. Pena!

Aos que sentem minha falta, deixo meu carinho e amor e a certeza de que fui feliz e sou feliz. Que me sinto como que aprovado no curso e aproveitando minhas 'férias' e me preparando para voltar às aulas na hora certa. Aos que deixaram a sala de aula para saírem mais cedo para o recreio, deixo meu pesar. Sinto muito por eles e pelo desfecho do 'ano letivo'. Pela decepção que lhes acometerá a alma diante da notícia da reprova, da notícia de que terão de cursar novamente as mesmas aulas.

Eles saíram mais cedo para aproveitar o que não tem importância. Me entristeço e peço a Deus que lhes dê a consciência antes que seja tarde. Vivemos para aprender. Deixo meu carinho e amor a todos àqueles que passam por esta escola e espero de coração que todos saiam vencedores. Beijos aos filhos queridos".

Psicografia: Gilberto Bertolucci (ou Bortolucci)
Data : 27 de novembro de 2008
Local: Sorocaba (SP)
Médium : S.A.O.G.
 
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