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Em filme, Susan Sarandon reúne família para se despedir antes do suicídio assistiassistido

4/25/2021
Apresento o que o cinema e o jornalismo têm a dizer sobre o tema suicídio assistido, através de duas obras recentes: o filme “A despedida”, cujo título original é “Blackbird”, e o livro “The inevitable” (“O inevitável”), ainda sem tradução para o português.

No cinema, disponível em streaming para ser saboreado em casa. Lily (Susan Sarandon) e Paul (Sam Neill) programam uma reunião de família inesquecível, mas não no sentido positivo do termo: naquele fim de semana, ela terá a oportunidade de se despedir dos entes queridos e cometerá suicídio assistido com a ajuda do marido, que é médico. Não há referências explícitas em relação à doença, mas Lily vem perdendo os movimentos e o prognóstico é de que, num curto prazo, seu estado se agrave e ela se torne totalmente dependente.

As duas filhas, Jennifer (Kate Winslet) e Anna (Mia Wasikowska), parecem concordar com a decisão da mãe, mas questões não resolvidas emergem durante aqueles dias carregados de emoção, mas também pontuados por risos e demonstrações de afeto. Numa participação pequena, mas expressiva, o episódio serve para que Jonathan (Anson Boon), o neto do casal, faça sua passagem para a vida adulta. Trata-se de uma refilmagem do longa dinamarquês “Coração mudo” e a provocação proposta pelo diretor Roger Michell, responsável por “Um lugar chamado Notting Hill”, se mantém: podemos decidir quando uma vida deve terminar? Temos o direito de ser senhores do próprio destino até o fim ?

A jornalista Katie Engelhart fez dezenas de entrevistas para escrever o recém-lançado “O inevitável”. O livro se concentra em seis pessoas: quatro delas que buscam uma forma “boa” de morrer e dois médicos que facilitam essa escolha – a diferença é que um realiza sua atividade legalmente e, o outro, não. Um dos argumentos mais utilizados pelos entrevistados é que a eutanásia de animais de estimação para que não sofram, que seria um ato de misericórdia, não tem seu equivalente para seres humanos.

Uma das histórias é a de Avril Henry, octogenária que consegue a droga numa loja de produtos veterinários no México. Em entrevista dada à NPR (National Public Radio), Katie afirmou que os dados disponíveis no estado do Oregon, o primeiro a permitir a eutanásia e o suicídio assistido, mostram que a maioria das decisões não está relacionada um quadro de dor excruciante: “as pessoas estão mais preocupadas em manter sua dignidade e autonomia no fim de suas vidas”.

Por Mariza Tavares
A partir do G1. Leia no original  :






Saúde Mental é real.Não minimize

4/23/2021

Quando alguém fala que saúde mental é bobagem, outro alguém finge que não está sofrendo. Dizer que saúde mental é real é algo óbvio e ao mesmo tempo necessário. Um em cada quatro brasileiros está sofrendo de algum tipo de problema dessa natureza. E o tema continua atrelado a tabus ultrapassados, que só pioram o sofrimento de enfrentar esses problemas.

Para começo de conversa
Os efeitos da pandemia abalaram a saúde mental de pessoas em todos os países - e as sensações que isso trouxe não são mesmo coisas da sua cabeça, tá bem?

Sensações, sentimentos e os sintomas
Os sinais de que há um problema de saúde mental acontecendo podem variar bastante dependendo do tipo de distúrbio, das circunstâncias, de muitos fatores. Mas sempre vale ficar atento se você sentir algo persistente (por mais de duas semanas) ou notar um amigo ou familiar assim:


Os  números colocam luz sobre as sombras

A Organização Mundial da Saúde e diversas universidades renomadas estão há um ano reunindo dados e comprovando que nunca foi tão importante observar as pessoas e sua saúde mental quanto neste momento. Algumas conclusões obtidas nessas pesquisas:

A partir da Amil Saúde Mental 


 
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