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AFETO E ESPIRITUALIDADE TRAEM QUALIDADE DE VIDA

6/06/2012

A capacidade de manter fortes laços emocionais e a crença em algo superior a si mesmo são fatores que têm sido relacionados à felicidade duradoura
 
Quais são os atributos de uma pessoa feliz? Inteligência, juventude, beleza, saúde? Embora a maioria acredite que isso tudo as faria mais satisfeitas, estudos mostram algo diferente. Boa educação, informação e capacidade cognitiva privilegiada, por exemplo, não são garantias de que alguém será capaz de fazer boas escolhas para si mesmo. Ser jovem também não ajuda muito. Na verdade, pesquisas indicam que idosos valorizam mais as experiências do presente, tendendo assim a ser mais felizes que os jovens. Depois dessa fase, o nível de satisfação (da maioria, pelo menos) sobe. Beleza? Embora seja uma característica extremamente valorizada e os mais atraentes muitas vezes consigam pequenas vantagens como elogios ou atenção, ser belo não é suficiente para sustentar a admiração de alguém ou manter relações duradouras. Saúde? Esse aspecto é certamente muito importante para a qualidade de vida, porém, não está necessariamente relacionado com felicidade. Muitas pessoas saudáveis não valorizam esse benefício e, por várias razões, são infelizes.

Dois fatores, porém, têm sido apontados como aqueles que proporcionam felicidade duradoura. Um deles é a capacidade de manter fortes laços afetivos. Pessoas que vivem relacionamentos amorosos estáveis e harmoniosos, por exemplo, costumam ser mais felizes do que as solteiras; alguns especialistas chegam a dizer que o casamento acrescenta, em média, sete anos de vida ao homem e quatro à mulher. Outro fator é conferir significado à própria existência, por meio da crença em algo superior a si mesmo, derivada da espiritualidade ou de uma filosofia pessoal de vida. Em outras palavras, um propósito externo que nos faça sentir que fazemos parte de um “todo”- e podemos contribuir para algo importante, maior que nós mesmos e além da existência humana tão limitada.

A partir da revista Mente & Cérebro. Leia no original

PARALISADA, ELA VIVE NUMA CAMA HÁ 36 ANOS

4/26/2012

Em 1976, pouco antes de completar dois anos de idade, Eliana Zagui chegou ao Hospital das Clínicas de São Paulo. Vítima da poliomielite, ficou paralisada do pescoço para baixo e sobrevive com ajuda de um respirador artificial. Eliana Zagui vive internada na UTI desde que foi vítima de poliomielite. Em "Pulmão de Aço", Eliana reúne memórias de 36 anos vivendo em uma cama de hospital e conta como é a vida na "horizontal", como ela mesmo se refere.

"Quem vive numa cama não tem a mesma perspectiva das outras pessoas. Depois de tanto tempo deitados, não conseguimos mais ver o mundo na vertical. No meu caso, principalmente, a perspectiva é toda horizontal. Há anos, por problemas respiratórios, não posso mais usar nem travesseiro. Vejo o mundo de baixo para cima ou de lado. Não sei o que é olhar para baixo", conta no livro.

Paulo Machado, 43, com quem convive desde a infância, foi colocado em raras oportunidades no chão. Eliana conta que, quando ele ainda era um menino, o amigo queria saber se o solo era realmente duro e jogava objetos no solo, como se fosse um teste. "A experiência não aplacou sua curiosidade, e ele resolveu torná-la mais concreta: atirou-se no chão. Descobriu da maneira mais difícil que o chão era mesmo duro: duas pernas fraturadas e meses de imobilização."

O título da edição faz referência à máquina chamada "pulmão de aço", usada para exercer pressão negativa sobre o tórax e facilitar a respiração. No caso de Eliana, o tratamento não foi adequado, obrigando-a a usar o respirador artificial.

Abaixo, leia o depoimento de Eliana Zagui sobre a sua experiência no pulmão de aço. O trecho faz parte de seu livro de memórias.
*
Claro que não me recordo de quase nada de meus primeiros dias aqui no hospital. Mas tenho vagas lembranças de crianças dentro dessas geringonças. Lembro me também de espelhos colocados sobre nossas cabeças, presos aos pulmões de aço ou mesmo às cabeceiras de nossas camas. Não sei de quem foi a ideia, mas a achei genial. Por meio dos espelhos pude ver que não estava só. Ao meu lado, dezenas de outras crianças encontravam se na mesma situação.

Minha estreia no pulmão de aço durou cinco dias. A máquina era considerada muito eficiente. Ela revertia o quadro de insuficiência respiratória em quase 90% dos casos, diziam os médicos. Mas não foi capaz de solucionar o meu.

Mais de 60% de meus pulmões estavam definitivamente comprometidos. A pólio havia também paralisado completamente o diafragma e afetado a deglutição. Caso raro e grave. Nessas condições, a única alternativa era conectar o paciente a um respirador artificial. Ainda dentro da máquina, fui ligada por uma sonda nasal a um pequeno respirador mecânico conhecido como AGA.

Na verdade, AGA era a fabricante do aparelho. O equipamento é, de certa forma, rudimentar. Parece um quadradinho de ferro com um mecanismo dentro semelhante a uma panela de pressão. Não é mais utilizado.

Essa combinação - respirador e pulmão de aço - costumava funcionar, pelo menos de forma emergencial, em 99% dos casos de insuficiência respiratória grave. Não funcionou comigo. Restou me a alternativa de ser ligada, pela traqueostomia, a uma máquina de ar comprimido. Uso respirador artificial até hoje. 
Naquela época, das mais de cem crianças que chegavam aqui por mês com paralisia, apenas 1% precisou ser submetida ao procedimento. Ou seja, uma média de uma criança por mês. Era sempre uma coisa que os médicos tentavam evitar ao máximo. Dessas dezenas de meninos e meninas que foram traqueostomizados, quase ninguém sobreviveu.

*
"Pulmão de Aço"  -  Autor: Eliana Zagui
Editora: Belaletra   -  Páginas: 240
Quanto: R$ 31,00 (preço promocional*)
Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

A VIDA E O AMOR

3/31/2012

Ignore o trecho final da mensagem. Trata-se de uma peça comercial da empresa Garoto para o produto "Serenata de Amor", mas, como disse, ignore este fato e preste atenção a todo o texto. Com poucas palavras e belas imagens, transmite o sentido que por vezes esquecemos de dar à vida. A sugestão foi dada por A.S. da Comunidade Q.M..

O PONTO NEGRO

6/23/2011
Circula pela internet um texto de inspiração religiosa, e cuja autoria não consegui apurar, que trata com delicadeza a questão de como vemos a vida, de como encaramos os problemas e, por fim, de como esta postura afeta toda nossa relação com as pessoas, com as coisas e nosso bem ou mal estar. Na reprodução abaixo decidi manter o texto com sua redação original, mas peço que leia com "boa vontade", abstraindo o fundo religioso e até a palavra "Deus". Isto, para nós, não importa.

Quero apenas que preste atenção na idéia e pense se não é exatamente assim que vê as coisas. Há algum tempo, lendo uma crônica semelhante, que falava de bolas de uma árvore de Natal, cheguei à mesma conclusão do texto e percebi que valorizava tudo o que havia de negativo, que menosprezava as conquistas e fertilizava minha infelicidade. Decidi mudar e, pelo menos pra mim, deu certo. Espero que goste.

* * *

Certo dia, um professor entrou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova relâmpago. Todos se sentiram assustados com o teste que viria. 

O professor entregou então, a folha com a prova virada para baixo, como era de costume... 

Quando puderam ver, para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro no meio da folha. 

O professor analisando a expressão surpresa de todos, disse: - Agora vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo. 

Todos os alunos, confusos, começaram a difícil tarefa. Terminado o tempo, o professor recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta. 

Todas, sem exceção, definiram o ponto negro tentando dar explicações por sua presença no centro da folha. 

Após ler todas, a sala em silencio, ele disse: - Esse teste não será para nota, apenas serve de aprendizado para todos nós. 

Ninguém falou sobre a folha em branco. Todos centralizaram suas atenções no ponto negro. Assim acontece em nossas vidas. Temos uma folha em branco inteira para observar, aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros.

A vida é um presente de Deus dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado. Temos motivos pra comemorar sempre. A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá sustento, os milagres que diariamente presenciamos. 

No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro. O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um familiar, a decepção com um amigo. Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente. 

Tire os olhos dos pontos negros da sua vida. Aproveite cada benção, cada momento que Deus lhe dá. Creia que o choro pode durar até o anoitecer, mas a alegria logo vem no amanhecer.

Tenha essa certeza, tranquilize-se e seja feliz!!!

A partir de sugestão de J.R.M. (Comunidade Quero Morrer)

EU TE AJUDO E VOCÊ ME AJUDA

12/25/2010

IMPOSSÍVEL

Acepções
adjetivo de dois gêneros e substantivo masculino
1.  que ou o que não pode ser, existir ou acontecer
Ex.: "nascer um cavalo de uma galinha";
2.  que ou o que é difícil demais de fazer ou conseguir
Ex.: "é um especialista em tarefas"; 

adjetivo de dois gêneros
3.  que não se coaduna com a realidade
Ex.: um sonho impossível.
4.  que se opõe à razão e ao bom senso; que é destituído de sentido, de racionalidade; extravagante, esquisito, absurdo
Ex.: envolve-se em aventuras impossível.
5.  cuja realidade é dificilmente suportável
Ex.: a vida tornou-se impossível nesta cidade
 
O vídeo acima, "Conquistando o Impossível" é um vídeo da produtora Haedys Produções e, embora nascido de alguma orientação religiosa, serve muito bem aos leitores do blog. O vídeo foi postado em nossa comunidade no Ning por uma nova integrante, que em sua apresentação deixou o seguinte depoimento:

* * *

"Desisti do suicidio porque abri os olhos e descobri que não vale a pena. Li muitas história de pessoas que se mataram por amor e as pessoas que eles amavam, hoje estão por ai felizes e é muito raro lembrar da pessoa que morreu.. Estão curtindo a vida, vivendo cada vez mais, se divertindo pra valer enquanto a pessoa que se suicidou se privou disso a troco de que? De nada. O sacrificio da vida do suicida foi em vão. Os únicos que se lembram são os familiares e amigos verdadeiros. O resto não está nem aí.

Resolvi que vou mudar. Primeiro por mim mesma. Não vale a pena morrer por ninguém. Minha felicidade não pode depender de outras pessoas. Sei que não vai ser fácil, mas lutarei. CHEGA de comodismo, melancolia, inveja e lamentaçoes. CANSEI dessa mesmice. Chega de ver todo mundo crescer e ficar aqui sem se mexer. Vou correr atrás, mudar, evoluir, conquistar meus sonhos e ser feliz. Se eu posso, você também pode! Eu te ajudo e você me ajuda.*

PECULIARIDADES DA VIDA DE CADA UM

12/06/2010
Imaginemo-nos olhando para a rua, através de uma vidraça num dia de forte chuva e pensemos o que significa sentir o frio que outra pessoa pode passar por estar mal agasalhada sob o temporal. Não é difícil esta divagação. Porém, se formos mais longe, tentarmos perceber o que ela poderia estar sentindo ante o fato, a situação se aprofunda. Quais seriam os seus sentimentos naquele instante? Medo? Satisfação? Tudo depende de seu histórico de vida, como ela vivenciou tudo aquilo em outras oportunidades ou qual o seu desejo naquele exato momento.

Nossa capacidade de pensar o que se passa no coração de uma outra pessoa, geralmente nos leva a cometer enganos muito comuns que acabam por afetar as nossas relações interpessoais, porque não fomos formados para “sentir” as sensações do outro e, sim, educados para imaginarmos que tipo de reação ela terá ante os acontecimentos de sua vida a partir da interpretação das nossas próprias vivências.

Costumamos pensar: “Eu no lugar dela faria desta maneira”. “Julgamos correta a atitude da pessoa quando ela age da forma que agiríamos”, assegura o psiquiatra Flávio Gikovate. “Achamos inadequada sua conduta sempre que ela for diversa daquela que teríamos. Ou melhor, daquela que pensamos que teríamos uma vez que, muitas vezes, estamos fazendo juízos a respeito de situações que jamais vivenciamos”, complementa o especialista.

Cada vez que o outro não age de acordo com o que havíamos suposto que faríamos no lugar dele, concluímos que esteja errado. E, quando temos acesso à pessoa, ou, o que é pior, uma certa ascendência sobre ela, tendemos a tornar-nos autoritários, exigindo sempre que o outro se comporte de acordo com nossos valores. E nos utilizamos sempre do mesmo argumento: “Eu no seu lugar agiria assim e é assim que você deve fazer”.

Se o outro reage e faz de modo diferente do nosso conselho ou imposição, nos quedamos irritados, no mínimo, decepcionados. É o eterno problema de não sabermos conviver com a verdade de que somos diferentes uns dos outros.

No CVV somos orientados para compreender que as diferenças entre as pessoas são incontestáveis e que só a aceitação de que existem pontos de vista variados, torna viável e pacífica a convivência humana, porque passamos a ver o outro com objetividade, como um ser com as suas peculiaridades, independente de nós. E, assim, ao nos colocarmos no lugar dele, “vamos sentir” as nuanças de sua vida como elas são e não como são os matizes da nossa existência.

A partir do Boletim Mensal. Conheça do CVV

SOU 'FELIZ', MAS SÓ PENSO EM MORRER

11/09/2010
"Há cerca de um ano que venho me sentindo completamente estranho, com um vazio no peito, perdi completamente a vontade de viver, o tempo pra mim parece que nao está passando, estou completamente desmotivado de tudo. Tenho um filho de 1 ano e 5 meses. Ele é lindo, inteligente mas nem mesmo com ele estou conseguindo alegrar minha vida, estou fazendo pós graduação mas praticamente não irei conseguir concluir pois estou faltando muito, e tudo isto por esta angústia que estou sentindo e que nem sei de onde vem. Minha esposa é completamente dedicada a mim e não estou conseguindo retribuir o amor que ela me passa, pois a única vontade que passando em meu coração é de morrer.

Hoje parece que está pior. Não sei o que fazer. Estou desesperado e toda hora me vem na cabeça de pegar meu carro e, em alta velocidade, me jogar em muro, carreta ou sei lá o que.

Sei que pode até parecer bobeira mas realmente não sei o que fazer, pois sei que várias pessoas tem motivos para o suicídio, mas eu não tenho. Só que a vontade não sai de minha cabeça e do meu coração.

Espero que entendam este meu desabafo, pois aqui é o único lugar que acho que posso me abrir sem ter que me preocupar que caia no ouvido de minha esposa. Não sei até quando mais vou aguentar".

* * *

Quando criança, um livro me cativou, "O Profeta, de Gibran" .Li várias vezes, cada vez mais maravilhada e seria pouco dizer que este livro moldou boa parte do que sou hoje, muito mais do que a Religião, e me clareou um pouco a idéia do que é ser.

Quando procurava respostas pensava em algo pronto e imutável... ah... quão tola eu era... 

Assim como nada pode ser definido, pois se limita e se empobrece, também nós, seres em movimento, não podemos nos reduzir à qualidades, defeitos, somos todos produtos de nossas experiências, conhecimentos, desejos... medos... dúvidas! Quero ser sempre um ser cheio de dúvidas, mas ter argumentos esboçados sobre estas dúvidas. Se sou algo sou um ser em constante transformação e desordem, sou um ser vivo neste momento, mas não para sempre. Sou um ser em busca de atenção, sou um ser ignorante e aprendiz. O sentido de minha vida não é apenas passar por ela ou despedir-me dela precocemente..  Os anos passam rápido demais e quero dormir em paz todos os dias, embora com mil problemas para serem resolvidos. 

Quero contribuir e ser lembrada. Não tenho mais a pretenção de viver para sempre, mas sei que não quero morrer agora. Minha vida tem sentido sinto os sabores, escolho, grito, escuto, escrevo, me dou uma chance todos os dias, embora nem todos os dias o sol nasça para mim. 

Comentário de Ana Paula Barros 

PRECISA-SE

7/02/2010
Sendo este um jornal por excelência, e por excelência dos precisa-se e oferece-se, vou pôr um anúncio em negrito: precisa-se de alguém homem ou mulher que ajude uma pessoa a ficar contente porque esta está tão contente que não pode ficar sozinha com a alegria, e precisa reparti-la. Paga-se extraordinariamente bem: minuto por minuto paga-se com a própria alegria. É urgente pois a alegria dessa pessoa é fugaz como estrelas cadentes, que até parece que só se as viu depois que tombaram; precisa-se urgente antes da noite cair porque a noite é muito perigosa e nenhuma ajuda é possível e fica tarde demais. Essa pessoa que atenda ao anúncio só tem folga depois que passa o horror do domingo que fere. Não faz mal que venha uma pessoa triste porque a alegria que se dá é tão grande que se tem que a repartir antes que se transforme em drama. Implora-se também que venha, implora-se com a humildade da alegria-sem-motivo. Em troca oferece-se também uma casa com todas as luzes acesas como numa festa de bailarinos. Dá-se o direito de dispor da copa e da cozinha, e da sala de estar. 

P.S. Não se precisa de prática. E se pede desculpa por estar num anúncio a dilarecerar os outros. Mas juro que há em meu rosto sério uma alegria até mesmo divina para dar.

 
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